A. Santos Martins
A.
Santos Martins - de seu nome completo
Armando dos Santos Martins, nasceu na cidade
portuguesa de Coimbra, em 22 de Março de
1944, paredes-meias com o antigo Mosteiro de
Santa Cruz, em cuja igreja fez a Primeira
Comunhão. É pai de quatro filhos, três dos
quais (José Luís, Ricardo e Cláudio)
continuam a viver em Coimbra e 'arrebaldes'
(a Catarina vive nas Caldas da Rainha).
Depois dos seus estudos como Aluno Saleciano,
Armando dos Santos Martins ingressou na
Força Aérea Portuguesa e partiu para
Moçambique, em Dezembro de 1963, integrado,
como voluntário, nas forças expedicionárias
que foram combater a subvenção armada
naquela antiga Província Portuguesa do
Índico. Já como profissional da Imprensa
(«Notícias») e Rádio (foi director do ER de
Tete do RCM), em Moçambique, actuou várias
vezes como Correspondente de Guerra (tem
muitas reportagens publicadas no
«Notícias»), cobrindo acções militares com
tropas especiais nos distritos flagelados
pelo conflito armada (Cabo Delgado, Niassa e
Tete). Regressou a Portugal em 1976 e, nesse
ano, trabalhou como redactor no 'Diário de
Coimbra'.
Ingressou
nos quadros do jornal 'O Comércio do Porto',
em 1977, onde permaneceu até 1999, com
funções de chefia e direcção. Entretanto,
fundou e dirigiu na sua cidade natal o
semanário 'Jornal do Vale do Mondego',
fazendo nessa altura uma incursão pela
política, como vereador da Câmara Municipal,
tomando então a iniciativa de propor as
distinções que o Papa Karol Wojtyla mereceu
da Edilidade e que estão descritas no seu
livro 'João
Paulo II em Coimbra'. Foi,
posteriormente, Assessor de Imprensa de dois
ministros da Administração Interna (Silveira
Godinho e Manuel Pereira) e Adjunto do
ministro da Saúde, Paulo Mendo.
A Capital
do Mondego está sempre presente nos seus
livros, mesmo nos que tratam das Descobertas
e Expansão. E foi sobretudo Coimbra, com
gosta de sublinhar, que o levou a escrever 'Os
Cinco Papas que Peregrinaram em Portugal'
e, logo após a morte da carmelita, o livro 'Santa
Maria Lúcia de Jesus e do Coração Imaculado',
já traduzido em Espanhol.
É autor
de numerosos trabalhos e já no século XXI
editou, entre outros, os livros 'História
da Casa do Minho' (dois
volumes); 'Sofala
- O Primeiro Templo da Igreja Católica na
África Oriental'; 'De
Coimbra a Cheringoma'; 'Beira
Púngoè - Salazar enfrentou aqui os Ingleses
à mão armada'; 'Cabora
Bassa - A Última Epopeia'.
Fundou em
Moçambique o primeiro Jornal que houve ao
longo do rio Zambeze ('Leão do Zambeze'),
editado na cidade de Tete.
Fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Armando_dos_Santos_Martins
«Cabora
Bassa - A Última Epopeia»
« ... O autor acompanhou muito de perto a
construção da gigantesca barragem e
proporciona no livro citado um conjunto de
pormenores de vária ordem que arrasa os
argumentos dos cérebros virgens e dos
almocreves do actual regime político. ...»
Adulcino Silva, jornalista
Fonte:
http://macua.blogs.com/moambique_para_todos/2006/02/cabora_bassa_a_.html

título: «Cabora
Bassa - A Última Epopeia"
autor: A.
Santos Martins
registo:
2006
ISBN:
972-99926-0-6
editora:
Edição do Autor
local da
publicação: Coimbra
páginas:
142
aquisição: "Feira Permanente do Livro", no
Arco de Almedina, 32-35, 3000-422 COIMBRA,
Telefone 239 838 192
Tal como
Sofala - onde os Portugueses instalaram a
sua primeira Capitania de Moçambique (em
1505) - Cabora Bassa mereceu novo livro de
A. Santos Martins neste início de 2006,
servindo-lhe de pretexto o facto de o
Governo de Lisboa ter decidido entregar
aquele majestoso empreendimento
hidroeléctrico (um dos maiores do mundo) ao
Governo de Maputo.
Para o
autor, Sofala foi o 'Alfa' da
presença portuguesa em Moçambique; e Cabora
Bassa o 'Omega', donde lhe chamar «a
última epopeia, o derradeiro esforço
entre os actos mais sublimes dos Portugueses
no meio milénio que passou desde as
Descobertas marítimas que deram 'novos
mundos so mundo' até à chamada 'Revolição
dos Cravos' (1974) e à política seguida
pelos seus responsáveis, civis e militares,
de entrega das Províncias Ultramarinas a
movimentos ditos 'de libertação'»
Com o
livro 'Cabora Bassa - a última epopeia'
- que será lançado em Coimbra no decorrer do
mês de Fevereiro (2006) -, o autor pretende
homenagear todos aqueles que resistiram em
Moçambique aos chamados 'ventos da
História'. Mas como ele também se dirige
às novas gerações de portugueses e
moçambicanos, tratando do que foi o
grandioso Plano do Zambeze, esse 'pinhal
de naus por fazer' com que gente lusa,
nas últimas décadas da sua presença naquele
novo país do Índico, tentou fazer nascer «uma
nova Civilização» que libertasse os
povos da vasta região - e outras regiões da
África Austral - do subdesenvolvimento que
continua a fustigar, da forma mais atroz, os
povos do Continente Negro.
Para que
o Plano do Zambeze chegasse onde chegou e
Cabora Bassa nascesse, milhares de
portugueses e moçambicanos deram o melhor do
seu esforço e muitas vidas se perderam,
sobretudo depois de a Frelimo para ali
dirigis o seu esforço de guerrilha, com o
objectivo de impedir - o que não conseguiu!
- a monumental barragem hidroeléctrica e a
formação da sua imensa albufeira.
'Cabora
Bassa - a última epopeia' é fruto do
trabalho de um jornalista instalado em
permanência naquela região moçambicana,
durante alguns anos, precisamente para
acompanhar o Plano de Desenvolvimento do
Vale do Zambeze. Mas há capítulos sobre a
presença portuguesa ao longo de quase meio
milénio, onde se revela um empenhado
estudioso da História de Moçambique.
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Imagens do maior empreendimento português em
África, em plena Guerra do Ultramar:
« ...
Os estudos sobre os caudais do Zambeze na
zona de Cabo Bassa, bem como noutros locais,
foram realizados por técnicos portugueses de
reputação internacional do Laboratório
Nacional de Engenharia Nacional. Em meados
de Julho de 1968, o Dr. Oliveira Salazar
reuniu o Conselho de Ministros, tendo sido
decidido adjudicar a obra ao consórcio ZAMCO
que apresentou a proposta mais baixa:
7.033.048.345$00, não se tendo verificado
"derrapagem orçamental" e os prazos
cumpridos ... »
Adulcino Silva,
jornalista
Para
visualização do conteúdo clique em cada um
dos sublinhados que se seguem:
Várias
fases da sua construção Cabora Bassa
Barragem
Cabora Bassa (Foto Vídeo)
Barragem Cabora Bassa (Fotografias)
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Cabora Bassa - a grande epopeia portuguesa
do século XX
Saldamos ao estrangeiro ao preço da "uva
mijona" o maior empreendimento português em
África
Texto de Adulcino Silva,
jornalista