Nasceu no dia 3 de Novembro de 1945
em Lisboa.
Em
1964 ingressa Academia Militar para
frequentar o curso de Aeronáutica.
Em 1969 alferes piloto-aviador da
FAP (Força Aérea Portuguesa) com
brevet militar nº 1284.
Em
1971 qualificado piloto operacional
de caça-jacto F-86 e seguidamente de
caça-jacto Fiat G-91.
Em 1972 tenente mobilizado para
servir Portugal na Província
Ultramarina da Guiné, colocado na
Esquadra 121 da Base Aérea n.º 12
(BA12-Bissalanca).
Em 1974, após 21 meses de comissão,
contando 387 missões em Fiat G-91 e
113 em DO-27, regressa à Metrópole.
O livro:
1.ª edição
(Out2018)

título: "Voando sobre um ninho de 'Strelas'
"
autor: António Martins de Matos
editor: Booksfactory
1ªed. Lisboa, Out2018
375 págs (ilustrado)
23 x 15 cm
pvp: 20 €
dep.leg: PT-446577/18
ISBN: 989-54144-3-7
aquisição/contacto:
lojapassarodeferro@gmail.com
in: Blogue «Pássaro
de Ferro»
Apresentação:
Num registo informal de conversa
amena com o leitor, António Martins
de Matos (tenente-general reformado
da Força Aérea Portuguesa), conta a
sua história enquanto jovem piloto
aviador nos anos 60 e 70: da
preparação na Academia Militar, à
ida desconfiada para Bissau (e a
adaptação à vida quotidiana na
Guiné), passando pelas aflições de
uma guerra vivida nos céus de
África. Entre missões de apoio,
descolagens apressadas e aterragens
com os níveis de combustível a roçar
os mínimos, António Matos oferece
uma perspectiva singular e
controversa (mas sempre
fundamentada), sobre alguns dos
episódios mais marcantes da guerra.
"Voando... ", é acima de tudo uma
carta de amor dirigida a todos os
militares mortos em combate no
Ultramar, bem como a todos os
pilotos-aviadores da Força Aérea
Portuguesa: aos que voaram pelos
mesmos céus a evitar os mísseis 'Strela';
aos que voam hoje em
missões-patrulha da NATO, espalhados
pelo mundo inteiro; e aos futuros
"periquitos" que, talvez
ingenuamente, ainda sonham com o
interior de um avião de combate.
Este livro não é só sobre a guerra
na Guiné.
Sendo verdade que a maior parte dele
é focado nesse local e período,
também tem muito da vida do autor, a
sua história, começando na
juventude, passando pela guerra e
pelo 25Abr74; e aflorando um outro
tempo, o dos velhos, dos mais tarde
chamados de… "antigos combatentes".
A Força Aérea seria a principal
causa de desconforto do PAIGC. Para
se furtar aos Fiat G-91, helicanhão,
T-6, até por vezes o DO-27 com
foguetes nas asas, só para lá das
fronteiras é que podiam garantir o
estar em segurança e sem receio de
ser bombardeados.
O que perturbou a actuação da FAP
não foi o míssil em si, mas sim o
"período em que desconhecíamos que
foguete era aquele que nos
perseguia". Quando finalmente
descobrimos as características da
arma, tudo se recompôs e voltou ao
normal, o 'Strela' passou para
segundo plano, voltámos a ter mais
respeito pelas armas antiaéreas".
Índice:
- Introdução
- Os primeiros voos
- Piloto operacional
- A Guiné
- Acidente em Pirada
- Bissau
- O 'Gina'
- As primeiras missões
- A qualificação em DO-27
- Uma missão atribulada
- As Informações
- Os Alertas
- Os voos de sector
- Os destacamentos
- Blue on Blue
- O evacuado de Bissorã
- Fuzileiro por um dia
- As férias
- Ano Novo, Vida Nova
- Ecos de Moçambique
- Anjos do Céu
- Correio com antenas
- O míssil 'Strela'
- Kambera
- Malária
- O capitão Bessa
- O "Baile"
- O radar
- Guidage
- Guileje
- Gadamael
- Uma mão cheia de nada
- A missão mais perigosa
- Kandiafara
- Dois generais
- A Leste, nada de novo
- MiGs, Mirages e miragens
- A última missão
- O 25 Abril 1974
- Pensamentos confusos
- Mais um Alerta
- O "sabor do medo"
- Os Esquecidos
- A terminar