
TRABALHOS, TEXTOS SOBRE
OPERAÇÕES MILITARES ou LIVROS
Informação, texto e
imagem cedida por
José Martins
Benigno Fernando
"O Princípio do Fim"
"O
Princípio do Fim" é o testemunho de um militar que
esteve na Guiné durante a Guerra Colonial.
Preço: 6,60 €
Preço de Mercado:
7,33 €
Sobre o Livro: (...)
Junto ao cais, encontravam-se milhares de pessoas, na
sua maioria familiares dos soldados. (...)
Às 18 horas e 10 minutos, o barco dava o sinal de
partida, ouviam-se os últimos gritos da multidão. A um
canto encontrava-se o Banharia a chorar pela mãe, e
fazia-o de tal maneira que parecia que o barco iria pelo
ar. (...)
Chegava a noite, os que tinham começado a enjoar
deitaram-se cedo, a maioria só foi para as camaratas
perto da meia-noite e a essa hora ainda se conseguia ver
luzes na costa portuguesa. Essa vista começava a
provocar-lhes uma nostalgia, e foi nesse momento que o
Rodrigues começou a pensar: É "o princípio do fim".
(...)
Outras Informações:
ISBN: 972610419X
Nº de Páginas: 80
Peso: 94 g.
Dimensões 12x21 cm
Ano de Edição: 2001
Fonte:
http://loja.campo-letras.pt/prod_details.php?categid=32&productid=308
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Texto sobre o livro supra, que relata a vivência do
nosso camarada António Rodrigues, em Copá.
Inclui as unidades que, de alguma forma, tiveram a ver
com aquele sector e subsector, já que Copá era um
pequeno destacamento a nível de grupo de combate,
reforçado com elementos dos serviços de apoio.
José Martins
“Chegava a noite;
os que tinham começado a enjoar deitaram-se mais cedo, a
maioria só foi para as camaratas perto da meia-noite e a
essa hora ainda se conseguia ver luzes na costa
portuguesa. Essa vista começou a provocar-lhe uma
nostalgia, e foi nesse momento que o Rodrigues começou a
pensar:
“É o princípio do
fim.”*
A frase saída da
memória do António Rodrigues e da pena de Benigno
Fernandes, numa edição da Editora Campo das Letras,
recorda-me outra frase, muito semelhante, “O fim
do principio” atribuída como título a um dos
textos que compõem a colectânea “Refrega”,
de minha autoria e não editada, e que pretendem
recuperar a minha memória dos tempos que passei na
Guiné, assim como a fase que os antecedeu e alguns
comentários posteriores.
Poder-se-á dizer,
durante ou mesmo no final da leitura de “O princípio
do fim” que se tratar de uma história igual a tantas
outras.
Todo o percurso
daqueles, a grande maioria, que vieram a cumprir o
serviço militar obrigatório nas fileiras do Exército,
começa com o dia das sortes, sortes essas que já são
previsíveis: o apuramento para todo o serviço.
Depois, como o
António Rodrigues, a espera pela incorporação, a entrada
no quartel com toda amalgama de emoções, muitas das
vezes não reprimidas, a aversão à farda, a recruta, a
especialidade… tendo de permeio todos os obstáculos que
são desde a disciplina militar, nova e despropositada
para todos, os pequenos “poderes”, os fins de semana “à
benfica” (castigo com perda do direito ao passaporte e,
algumas vezes a acumular serviços) ou mesmo o contar dos
“tostões” que não chegam para a camioneta para ir à
terra ver a família e os amigos.
Depois vem o “formar
batalhão” e, quando completo, a ordem de embarque.
No teatro de
operações de destino há que cumprir, ainda, o IAO
(Instrução de Aperfeiçoamento Operacional) e a
sobreposição com a unidade a render.
Depois há que [re]
iniciar tudo aquilo que os que nos procederam fizeram,
fazendo cada um de nós, e todos em conjunto, a história
de cada unidade e a história deste país cuja Bandeira
juramos defender.
Ao António Rodrigues
coube-lhe a “sorte” de cair num destacamento, semelhante
a muitos que existiram na Guiné, numa tabanca em que se
misturava a tropa e as populações, duma povoação
atravessada por uma estrada/caminho de terra batida,
mas, na realidade é a história de alguém, a história que
revela uma vivência única, porque única é a história de
cada um e na história dum povo.
O autor adverte de
que a “narrativa é baseada em acontecimentos verídicos”.
Assim é. Há nomes, locais, datas ou factos que,
validados com a versão oficial, não podem ser mais
coerentes.
Copá foi o local que,
a partir de 11 de Março de 1965, passa a ser guarnecido,
em permanência, por uma força do exército constituída ao
nível de pelotão reforçado e, portanto, uma unidade em
quadricula, de pequeno efectivo, mas que se tem de
desdobrar para fazer face à vida que se vivia em
qualquer destacamento, fosse de que escalão fosse.
O livro é um texto
que se lê “de uma vez só”. Só se consegue parar
na última página, mas que obriga, quase de imediato, a
regressar ao início, para uma leitura mais pausada. Mais
pausada e com outros olhos, colocando, sobretudo, no que
foi aquele pedaço de chão e no que se tornou.
A zona, desde o
inicio das hostilidades, era uma zona relativamente
calma, dado que era lá para o sul que a guerra se
desenrolava, bastando ter na zona apenas um pelotão da
unidade que pontificava no distrito de Nova Lamego – a
3ª Companhia de Caçadores Indígenas.
Porém, quando a
guerra se estendeu ao Leste, foi necessário ir
reforçando a presença militar que, acabando por serem
criadas outras estruturas de comando, incluindo o
destacamento em análise, que acabaria por ser abandonado
em 14 de Fevereiro de 1974. Este abandono foi
justificado não só pela ausência dos civis na povoação,
mas porque com o evoluir da situação, desfavorável para
o lado português, deixou de ter interesse estratégico.
Não era o primeiro destacamento/ aquartelamento a ser
abandonado. Muitos mais, e em breve a totalidade, seriam
alvo do chamado “movimento de retracção das NT” que,
após o Acordo de Argel, teria início.
Situado,
sensivelmente, nas coordenadas 13º 55” Oeste e 12º 38”
Norte, por lá passaram centenas de homens que, na
impossibilidade de se obterem relações nominais, nos
levaram a pesquisar as unidades que por lá estiveram,
não só actuando directamente no terreno, quer em
quadrícula quer em patrulhamentos, mas também nos
escalões de comando e coordenação, embora mais afastados
do local de acção. Tentou dar-se uma informação sucinta
de cada unidade, dando destaque à sua passagem por Copá
ou na área em que este destacamento se inseria.
Além das subunidades
(companhia e pelotões) que tiveram intervenção directa e
em quadrícula na zona em que se encontrava Copá, outras
houve que coordenaram e comandaram as operações nesta
área, agrupando sob o seu comando alguns sectores, para
assim melhorarem a acção das Nossas Tropas desenvolvida
no terreno. Entre elas contam-se:
Unidades de
intervenção:
A
3ª COMPANHIA DE CAÇADORES INDÍGENAS
foi criada em 01 de Fevereiro de 1961, como unidade da
guarnição normal do Comando Territorial Independente da
Guiné, de acordo com o dispositivo aprovado, para aquele
território. Constituída por quadros metropolitanos e
praças do recrutamento local, iniciou a sua formação
adstrita à 1ª Companhia de Caçadores Indígenas, com a
formação de um pelotão que, em 13 de Maio de 1961 foi
deslocado para S. Domingos.
Depois da formação de
dois pelotões foi oficialmente concretizada a sua
organização, em 01 de Agosto de 1961, sendo colocada em
Nova Lamego por troca com a 1ª Companhia de Caçadores
Indígenas.
Constituindo os
pelotões em falta para completar a companhia, instalou
efectivos em Buruntuna, BAJOCUNDA[ foi a
primeira unidade a deslocar efectivos para aquela zona
em 1 de Agosto de 1961], Cabuca, Canquelifá
e Geba, e a partir de 06 de Maio de 1963 instalou
pelotões em Béli e Madina do Boé. Em 01 de Abril de
1967, quando passou a designar-se por Companhia de
Caçadores nº 5, tinha a sua sede em Nova Lamego com
destacamentos em Cabuca, Canjadude e Che-che.
A
COMPANHIA DE ARTILHARIA N 676,
mobilizada no Regimento de Artilharia Pesada nº 2 em
Vila Nova de Gaia, desembarcou em Bissau em 13 de Maio
de 1964, tendo sida integrada no dispositivo de manobra
do Batalhão de Caçadores nº 600 e atribuída
pontualmente, como reforço, ao Batalhão de Caçadores nº
619, de 03 a 05 de Agosto de 1964; Batalhão de Caçadores
nº 599 de 17 a 19 de Agosto de 1964 (região de Jabadá e
Gampará); e CDMG – Comando de Defesa Marítima da Guiné
entre 19 e 21 de Setembro de 1964 (região de Cantanhez).
Em 12 de Outubro de 1964, destacou dois pelotões para
Pirada e Paunca, em reforço do dispositivo do Batalhão
de Caçadores nº 506, tendo sido rendida em Bissau pela
Companhia de Caçadores nº 726. Em 29 de Outubro de 1964,
foi instalado o comando da companhia em Pirada.
A 30 de
Outubro de 1964 deslocou para Bajocunda um pelotão que
substituiu igual efectivo da 3ª Companhia de Caçadores
Indígenas. Foi rendida em Bajocunda em 11 de Março de
1965, data da criação do subsector, pela Companhia de
Cavalaria nº 704.
Esteve integrada no
dispositivo de manobra do Batalhão de Caçadores nº 506,
Batalhão de Caçadores nº 512, Batalhão de Cavalaria nº
705 e Batalhão de Cavalaria nº 757, de acordo com as
alterações e rendições verificadas na zona.
A companhia foi
rendida no sector de Pirada em 11 de Abril de 1966 pela
Companhia de Caçadores nº 1496, regressando à metrópole
em 27 de Abril de 1966
A
COMPANHIA DE CAVALARIA Nº 704,
mobilizada no Regimento de Cavalaria nº 7 em Lisboa,
desembarcou em Bissau em 24 de Julho de 1964. Foi
atribuída em reforço do Batalhão de Artilharia nº 645,
entre 02 e 05 de Dezembro de 1964, para actuação na
região de Mansoa – Porto Gole; Também foi atribuída em
reforço ao Batalhão de Caçadores nº 513, entre 15 e 17
de Dezembro de 1974, actuando na região de Injassane,
deslocando-se para Bolama em 08 de Janeiro de 1965.
A partir de 18 de
Janeiro de 1965 cedeu dois pelotões ao Batalhão de
Caçadores nº 512, para reforço de Nova Lamego e Pirada,
até que em 05 de Fevereiro de 1965 foi atribuída a
subunidade àquele batalhão, tendo destacados, por
períodos curtos, forças para diversos destacamentos da
área como Bajocunda, Madina do Boé, ponte do Rio Caium e
Béli.
A 11 de
Março de 1965 substituiu a Companhia de Artilharia nº
676, assumindo a responsabilidade do subsector então
criado, e, em 16 de Março de 1965, destaca um pelotão
para Copá, para guarnecer o destacamento então criado.
Em 15 de Junho passou
para a dependência do Batalhão de Cavalaria nº 705, do
qual fazia parte. Foi rendida pela Companhia de
Caçadores nº 1417, regressando a Bissau e embarcando de
regresso em 14 de Maio de 1966
A
COMPANHIA DE CAÇADORES Nº 1417,
mobilizada no Regimento de Infantaria nº 1 na Amadora,
desembarcou em Bissau em 06 de Agosto de 1965, ficando
nessa cidade como unidade de intervenção e reserva do
Comando - Chefe. Foi atribuída em reforço do Batalhão de
Cavalaria nº 790, actuando na região de Insumeté (Bissum)
entre 05 e 24 de Setembro de 1965. A 23 de Setembro de
1965 foi aquartelada em Fá Mandinga, como força de
intervenção do Batalhão de Caçadores nº 697, tendo
operado nas regiões de Galo Corubal, Ponta do Inglês,
Poidom, entre outras.
Em 04 de
Maio de 1966 foi colocada no sector do Batalhão de
Caçadores nº 1856, ao qual pertencia, assumindo em 09 de
Maio de 1966 a responsabilidade do subsector de
Bajocunda, com um pelotão destacado em Copá, rendendo a
Companhia de Cavalaria nº 704.
Entre 25 de Janeiro e
26 de Março de 1967, destacou um pelotão para reforço da
guarnição de Belí. A 07 de Abril de 1967 foi rendida
pela Companhia de Caçadores nº 1586 recolhendo a Bissau,
tendo regressado à metrópole em 15 de Abril de 1967.
A
COMPANHIA DE CAÇADORES Nº 1586,
mobilizada no Regimento de Infantaria nº 2 em Abrantes,
desembarcou em Bissau a 04 de Agosto de 1966, sendo
destacado para o sector do Batalhão de Caçadores nº
1856, assumindo a 08 do mesmo mês a responsabilidade do
subsector de Piche, substituindo dois pelotões da
Companhia de Caçadores nº 1567, e guarnecendo o
destacamento da ponte do Rio Caium com um pelotão, até
21 de Setembro de 1966. A partir desta data assumiu,
também, funções de unidade de intervenção na zona de
Nova Lamego, reforçando diversas localidades, entre elas
Nova Lamego de 10 de Outubro de 1966 até princípios de
Dezembro desse ano; Madina do Boé entre 10 de Fevereiro
e 01 de Maio de 1967; e Béli de 25 de Janeiro de 1967
até 15 de Abril de 1967.
A 06 de
Abril de 1967 foi rendida no subsector de Piche,
assumindo o subsector de Bajocunda no dia seguinte,
rendendo a Companhia de Caçadores nº 1417 e guarnecendo
Copá com um pelotão, mantendo-se integrada no
dispositivo de manobra do Batalhão de Caçadores nº 1933
e posteriormente do Batalhão de Caçadores nº 2835.
Entre 28 de Outubro e
04 de Dezembro de 1967, integrou, com um pelotão, o
sector temporário de Canjadude. Foi rendida no subsector
de Bajocunda em 27 de Abril de 1968 pela Companhia de
Caçadores nº 1683, embarcando de regresso à metrópole em
09 de Maio de 1968.
A
COMPANHIA DE CAÇADORES Nº 1683,
mobilizada no Regimento de Infantaria nº 15 em Tomar,
desembarcou em Bissau em 02 de Maio de 1967 tendo
efectuado a adaptação operacional na região de Safim.
Substituiu entre 21 de Maio e 23 de Junho de 1967 a
Companhia de Artilharia nº 1746 no dispositivo do
Batalhão de Artilharia nº 1904. Na situação de
intervenção e reserva do Comando - Chefe, realizou
operações, em reforço do Batalhão de Caçadores nº 1912
na região de Sarauol entre23 de Junho e 07 de Julho de
1967; e em reforço do Batalhão de Artilharia nº 1914,
entre 12 e 23 de Julho de 1967, na região de Uanandim e
Guebambol.
Em 17 de Agosto de
1967 substitui a Companhia de Caçadores nº 1651,
assumindo a responsabilidade do subsector de Julmete,
ficando integrada no dispositivo do Batalhão de
Caçadores nº 1911, a que pertencia, orientada para a
protecção e segurança dos trabalhos na estrada
Pelundo–Jolmete e realização de operações nas regiões
de Gel-Calaque, Jol e Pecê-Bugula
Em 01 de Novembro de
1967, por troca com a Companhia de Cavalaria nº 1649, é
colocada em Teixeira Pinto com um pelotão em Caio. Volta
a assumir o subsector de Jolmete em 01 de Março de 1968,
por troca com a Companhia de Cavalaria nº 1648, até 17
de Abril de 1968, sendo rendida pela Companhia de
Caçadores nº 1622.
A 27 de
Abril de 1968 assume a responsabilidade do subsector de
Bajocunda, com um pelotão em Copá, no sector à
responsabilidade do Batalhão de Caçadores nº 2835, em
substituição da Companhia de Caçadores nº 1586.
Foi rendida pela
Companhia de Artilharia nº 2438 no subsector de
Bajocunda, em 25 de Novembro de 1968, sendo deslocada
para Teixeira Pinto, onde ficou em intervenção e reserva
às ordens do Batalhão de Artilharia nº 2438, com um
pelotão destacado na ilha de Jete, entre 30 de Novembro
de 1968 e 12 de Março de 1969, e outro pelotão em
Pelundo, entre 07 de Dezembro de 1968 e 12 de Março de
1969.
Em 20 de Março de
1969 foi para Bissau, por troca com a Companhia de
Artilharia nº 1802, regressando à metrópole em 16 de
Maio de 1969.
A
COMPANHIA DE ARTILHARIA Nº 2438,
mobilizada no Regimento de Artilharia Ligeira nº 5, em
Penafiel, desembarcou em Bissau em 15 de Novembro de
1968.
Seguiu de
imediato para Bajocunda a fim de render a Companhia de
Caçadores nº 1683, tendo assumido a responsabilidade do
subsector em 25 de Novembro de 1968, com um pelotão
destacado em Copá e integrado no dispositivo do Batalhão
de Artilharia nº 2857, a que pertence.
Em 15 de Agosto de
1970 foi rendida, por troca, pela Companhia de Caçadores
nº 2679, mantendo-se em Bajocunda em reforço do Comando
Operacional Temporário nº 1, até 21 de Setembro de 1970,
data em que recolheu a Bissau, para embarcar para a
metrópole em 05 de Outubro de 1970
A 1ª
COMPANHIA DE COMANDOS AFRICANA, criada em 09
de Julho de 1969 foi formada exclusivamente com pessoal
natural da Guiné. Efectuou a sua instrução em Fá
Mandinga a partir de 06 de Fevereiro de 1970 que
terminou com o Juramento de Bandeira em 26 de Abril de
1970. Como força de intervenção e reserva às
ordens do Comando Chefe e mantendo a sua sede em Fá
Mandinga, foi destacada para a região de Bajocunda em 21
de Junho de 1970 onde se manteve em treino operacional
até 15 de Julho de 1970, ficando nessa zona em reforça
do Comando Operacional Temporário nº 1, até finais de
Setembro de 1970, recolhendo a Fá Mandinga.
A
COMPANHIA DE CAÇADORES Nº 2679,
mobilizada no Batalhão Independente de Infantaria nº 19,
no Funchal, desembarcou em Bissau em 6 de Fevereiro de
1970. Em 20 do mesmo mês segue para Piche afim de
efectuar o treino operacional, sob a orientação do
Batalhão de Artilharia nº 2857, ficando como força de
intervenção e reserva daquele batalhão.
Em 29 de
Julho de 1970 é deslocada para Bajocunda, destacando um
pelotão para Copá, por ter sido atribuída como reforço
do Comando Operacional Temporário nº 1. A 17 de Agosto
de 1970, por troca com a Companhia de Artilharia nº
2438, assumindo a responsabilidade do subsector de
Bajocunda e mantendo um pelotão destacado em Copá.
Rendida em 25 de
Novembro de 1971 pela Companhia de Cavalaria nº 3462,
deixa dois pelotões em Bajocunda e transferindo o
restante pessoal para Bafatá, em reforço do Batalhão de
Artilharia nº 2920. Em 17 de Dezembro de 1971, toda a
unidade é reunida em Bafatá e segue para Bissau, tendo
embarcado em 27 de Dezembro de 1971.
O
PELOTÃO DE CAÇADORES NATIVOS Nº 65,
unidade constituída no âmbito do Comando Territorial
Independente da Guiné, foi criado em Maio de 1968. Teve
a sua primeira base em Nova Lamego e foi, sucessivamente
colocada em Camjabari (Abril de 1969), Piche (Agosto de
1969), Buruntuma (Março de 1970), Bajocunda (Julho de
1970), Copá (Setembro de 1970),
Bajocunda (Janeiro de 1971), Copá (Dezembro de
1971), Bajocunda (Fevereiro de 1972), Paúnca
(Março de 1973), Guidage (Junho de 1973) e Bajocunda
(Dezembro de 1973).
Dando cumprimento ao
Acordo de Argel, de 26 de Agosto de 41974, os seus
elementos foram disponibilizados e o pelotão extinto.
A
COMPANHIA DE CAÇADORES Nº 5,
unidade da guarnição normal do Comando Territorial
Independente da Guiné, foi constituída em 1 de Abril de
1967, por alteração da designação da 3ª Companhia de
Caçadores Indígenas. Integrou o dispositivo de Manobra
do Batalhão de Caçadores nº 2835 e dos batalhões que se
lhe seguiram, tendo a sua sede em Nova Lamego e
destacamentos em Canjadude, Cabuca e Che-che.
Em 14 de Julho de
1968 foi deslocada para Canjadude, assumindo a
responsabilidade do subsector, reforçada com três
pelotões da Companhia de Artilharia nº 2338, que
substituiu no Che-che, com um efectivo de pelotão, igual
guarnição da Companhia de Caçadores nº 5. Manteve, no
entanto, um pelotão em Cabuca, até 20de Abril de 1968, e
outro em Nova Lamego, até 09 de Agosto de 1968, situação
esta vindo do antecedente.
Destacou, ainda, um
pelotão para reforço do Batalhão de Cavalaria nº 2922 em
Nova Lamego entre Abril e 21 de Novembro de 1970 e
Buruntuma de 21 de Novembro de 1970 a 18 de Junho de
1970.
Para reforço
do Comando Operacional Temporário nº l e do destacamento
de Copá, deslocou um pelotão entre 31 de Janeiro de 1971
e Março do mesmo ano.
Dando cumprimento ao
Acordo de Argel, de 26 de Agosto de 41974, os seus
elementos foram disponibilizados e o aquartelamento
entregue ao PAIGC em 20 de Agosto de 1974.
A
COMPANHIA DE CAVALARIA Nº 3462,
mobilizada no Regimento de Cavalaria nº 3, em Estremoz,
desembarcou em Bissau em 30 de Setembro de 1971,
realizando a Instrução de Aperfeiçoamento Operacional no
Centro Militar de Instrução, no Cumeré, entre 04 de
Outubro e 31 de Outubro de 1971
Em 01 de
Novembro de 1971 seguiu para Bajocunda para sobreposição
dom a Companhia de Caçadores nº 2679 e treino
operacional. Assume a responsabilidade do subsector de
Bajocunda, com pelotões destacados em Copá e Tabassi, em
25 de Novembro de 1975.
Em 25 de Novembro de
1973, rendida pela 1ª Companhia do Batalhão de Cavalaria
nº 2823/73, regressa a Bissau, embarcando para a
metrópole em 15 de Dezembro de 1975.
1ª
COMPANHIA DO BATALHÃO DE CAVALARIA Nª 8323/73,
mobilizada no Regimento de Cavalaria nº 3, em Estremoz,
desembarcou em Bissau em 29 de Setembro de 1973 e
realizou a Instrução de Aperfeiçoamento Operacional no
Centro de Instrução Militar, em Bolama, de 05 de Outubro
a 31 de Outubro de 1973.
Seguiu em 4 de
Novembro de 1973 para o subsector de Bajocunda, para
sobreposição, treino operacional e substituição da
Companhia de Cavalaria nº 3462.
Assumiu a
responsabilidade do subsector de Bajocunda em 25 de
Novembro de 1973, com um destacamento guarnecido por um
pelotão em Copá. O destacamento de Copá foi extinto em
14 de Fevereiro de 1974, após violentas e continuadas
flagelações.
O pelotão destacado
em Copá regressou a Bajocunda, onde se manteve até 22 de
Agosto de 1974, data em que entregou o aquartelamento ao
PAIGC, de acordo com o dispositivo de retracção da
Nossas Tropas, recolhendo a Piche e depois a Bissau,
onde embarcou de regresso à metrópole em 10 de Setembro
de 1974
Unidades de comando:
O
BATALHÃO DE CAÇADORES Nº 506
mobilizado no Regimento de Infantaria 2, em Abrantes,
desembarcou em Bissau em 20 de Julho de 1965, recebendo
os elementos do recompletamento do BATALHÃO DE CAÇADORES
Nº 238, que rendeu, assumindo a mesma zona de acção, que
passou a ser designada por sector D. Em 01 e 08 de
Agosto de 1963 e 08 de Julho de 1964, foram criados no
sector, pela chegada de novas unidades, os subsectores
de Piche, Xitole e Fajonquito. A zona de acção foi
reduzida em 24 de Agosto de 1964 dos subsectores de
Bambadinca e Xitole, e aumentada do subsector de
Pirada (onde se incluía
Bajocunda) em 29 de Outubro de 1964.
Em 11 de Janeiro de
1965 a zona D passou a designar-se por Sector L2,
abrangendo os subsectores de Bafatá e Fajonquito. Foi
rendido pelo Batalhão de Cavalaria nº 757 em Bafatá e
regressou à metrópole em 29 de Abril de 1965.
O
BATALHÃO DE CAÇADORES Nº 512
foi mobilizado no Regimento de Infantaria nº 7, em
Leiria e desembarcou em Bissau em 22 de Julho de 1963,
composto por Comando e Companhia de Comando e Serviços.
Em 20 de Agosto de 1963 seguiu para Mansoa para preparar
a sua zona de acção – Sector C - cuja responsabilidade
assumiu em 01 de Setembro de 1963, englobando as
companhias estacionadas nos subsectores de Mansoa,
Mansabá, Bissorã e Farim, sendo acrescentados os
subsectores de Enxalé e Bigene em 08 e 23 de Dezembro de
1963.
Por remodelação do
sector, foi reduzido em 23 de Maio de 1964 dos
subsectores de Farim e Bigene e em 31 desse mês foi
reduzido dos subsectores de Mansabá e Bissorã.
Em 22 de Julho de
1964 foi substituído pelo Batalhão de Artilharia nº 645,
tendo sido deslocado para Bissau (Brá) onde assumiu a
responsabilidade da segurança do Centro de Instrução de
Comandos.
Em 29 de Dezembro de
1964 foi transferido para o então criado sector L3, com
sede em Nova Lamego e abrangendo os subsectores de Nova
Lamego, Piche e Pirada, assumindo a responsabilidade do
mesmo em 11 de Janeiro de 1965.
Foram criados,
sucessivamente os subsectores de Canquelifá em 25 de
Fevereiro de 1965, de BAJOCUNDA em 11 de Março
de 1965, de Madina do Boé e o de Buruntuma
em 23 de Maio de 1965, estes três subsectores foram
criados com recurso a unidades de intervenção do
Comando - Chefe
Foi rendido pelo
Batalhão de Cavalaria nº 705 em 01 de Junho de 1965,
regressando a Bissau, onde embarcou de regresso em 12 de
Agosto de 1965.
O
BATALHÃO DE CAVALARIA Nº 705,
mobilizado no Regimento de Cavalaria 7, em Lisboa,
desembarcou em Bissau em 24 de Julho de 1964, ficando
nesta cidade como força de intervenção às ordens do
Comando – Chefe, sendo as suas companhias atribuídas
como reforço e para realização de operações noutros
sectores. Em 15 de Fevereiro de 1965 foi deslocado para
Bafatá, onde comandou a actividade operacional das suas
companhia e preparou a rendição do Batalhão de Caçadores
nº 512.
Em 01 de Junho de
1965, rende o Batalhão de Caçadores nº 512, estacionado
em Nova Lamego, e assume e responsabilidade do Sector
L3, que inclui os subsectores de Pirada,
BAJOCUNDA, Canquelifá, Buruntuma, Piche,
Madina do Boé e Nova Lamego
Em 01 de Maio de
1966, rendido pelo Batalhão de Caçadores nº 1856,
regressa a Bissau, embarcando de regresso à metrópole em
14 de Maio de 1966.
O
BATALHÃO DE CAÇADORES Nº 1856,
mobilizado do Regimento de Infantaria nº 1, na Amadora,
desembarcou em Bissau em 06 de Agosto de 1965, ficando
aquartelado em Brá (Bissau), às ordens do Comando –
Chefe, orientado para a zona Leste, sendo as suas
subunidades atribuídas de reforça a outros batalhões
para diversas operações. Em 02 de Março de 1966 o
comando instalou-se em Nova Lamego, enquanto a Companhia
de Comando e Serviços era instalada em Piche até 23 de
Abril de 1966.
A 01 de Maio de 1966
e substituindo o Batalhão de Cavalaria nº 705, assumiu a
responsabilidade do Sector L3, que englobava os
subsectores de BAJOCUNDA,
Canquelifá, Piche, Buruntuma, Madina do Boé e Nova
Lamego.
Rendido pelo Batalhão
de Cavalaria nº 1915, tendo embarcado para a metrópole
em 15 de Abril de 1967.
O
BATALHÃO DE CAVALARIA Nº 1915,
mobilizado no Regimento de Cavalaria nº 3, em Estremoz,
desembarcou em Bissau em 14 de Abril de 1967, não
dispondo de companhia operacionais no seu quadro
orgânico.
Em 15 de Abril de
1967 rende o Batalhão de Caçadores nº 1856, assumindo o
Sector L#, sedeado em Nova Lamego, ao qual pertenciam os
subsectores de BAJOCUNDA,
Canquelifá, Buruntuma, Piche, Madina do Boé e Nova
Lamego. Em 01 de Julho de 1967 o subsector de Piche foi
integrado no Sector L3, tendo sido retirado ao Sector do
Batalhão de Caçadores nº 1877.
Foi rendido pelo
Batalhão de Caçadores nº 1933 e transferido para o
Sector O1, com sede em Bula. Em 18 de Fevereiro de 1969
foi rendido pelo Batalhão de Caçadores nº 2861 e
regressou à metrópole em 03 de Março de 1969.
O
BATALHÃO DE CAÇADORES Nº 1933,
mobilizado no Regimento de Infantaria nº 15, em Tomar,
desembarcou em Bissau em 02 de Outubro de 1967. Foi
colocado no Sector L3 em sobreposição com o Batalhão de
Cavalaria nº 1915, assumindo a responsabilidade deste
sector em 11 de Outubro de 1967, que abrangia os
subsectores de BAJOCUNDA,
Buruntuma, Canquelifá, Piche, Pirada, Madina do Boé e
Nova Lamego. Neste sector, de 23 de Outubro a 04 de
Dezembro de 1967, foi criado o subsector temporário de
Canjadude.
Foi rendido na missão
que desenvolvia pelo Batalhão de Caçadores nº 2835, em
21 de Fevereiro de 1968, recolhendo a Bissau a guardar
colocação. Em 02 de Abril de 1968, rende o Batalhão de
Caçadores nº 1894 no Sector O1-B, designado por Sector
06 a partir de 04 de Outubro de 1968, até 01 de Agosto
de 1969, data em que é rendido pelo Batalhão de
Cavalaria nº 2876. Regressou à metrópole em 20 de Agosto
de 1969.
O
BATALHÃO DE CAÇADORES Nº 2835,
mobilizado no Regimento de Infantaria nº 15, em Tomar,
desembarcou em Bissau em 04 de Janeiro de 1968,
permanecendo em Bissau, tendo as suas companhias sido
atribuídas em reforça de outros batalhões.
Em 21 de Fevereiro de
1968 assume a responsabilidade do Sector L3, com sede em
Nova Lamego e subsectores em Canquelifá, Piche, Pirada,
Buruntuma, BAJOCUNDA, Madina do Boé
e Nova Lamego, rendendo o Batalhão de Caçadores nº 1933.
Em 14 de Julho de 1968 este sector foi aumentado com a
criação dos subsectores de Canjadude e Cabuca.
Tendo sido criado o
Sector L4, em 24 de Novembro de 1968, este batalhão foi
reduzido dos subsectores de Piche, Canquelifá, Buruntuma
e BAJOCUNDA. Em 4 de Fevereiro de
1969, foi reduzido do subsector de Madina do Boé com a
retirada das nossas forças no território a sul do Rio
Corubal, nesta zona. De 15 de Março a 11 de Outubro de
1969, este batalhão esteve integrado no Comando
Operacional nº 5.
Foi rendido em Nova
Lamego em 29 de Novembro de 1969 pelo Batalhão de
Caçadores nº 2893, regressando à metrópole em 04 de
Dezembro de 1969.
O
BATALHÃO DE ARTILHARIA Nº 2857,
mobilizado no Regimento de Artilharia Ligeira nº 5, em
Penafiel, desembarcou em Bissau em 15 de Novembro de
1969, assumindo a responsabilidade do Sector L4, com
sede em Piche e criado em 24 de Novembro de 1968, em
área retirada ao Sector L3 sedeado em Nova Lamego,
abrangendo os subsectores de Piche, Buruntuma,
Canquelifá e BAJOCUNDA. Este sector
é integrado no Comando Operacional nº 5, entre 15 de
Março e 11 de Outubro de 1969.
Em 27 de Junho de
1970, o subsector de BAJOCUNDA é integrado no Comando
Operacional Temporário nº 1.
Este batalhão é
rendido em 12 de Agosto de 1970 pelo Batalhão de
Cavalaria nº 2922, regressando a Bissau em 27 de Agosto
de 1970 e embarcando de regresso em 04 de Outubro de
1970.
O
COMANDO OPERACIONAL TEMPORÁRIO Nº 1
foi criado em 27 de Junho
de 1970, para fazer face à intensa actividade IN, levada
a cabo na região de Pirada – BAJOCUNDA,
a partir de 13 de Julho de 1970. Assume a
responsabilidade da zona com sede em BAJOCUNDA e
integrando os subsectores de Pirada e Bajocunda,
retirados ao Batalhão de Caçadores nº 2863 e Batalhão de
Caçadores nº 2857, ficando na dependência do Comando de
Agrupamento nº 2957. Em 20 de Agosto de 1970 o sector
foi aumentado com um novo subsector instalado em Paúnca
por atribuição de uma nova subunidade.
Em 12 de Novembro de
1971 assume a responsabilidade desta zona de acção o
Batalhão de Cavalaria nº 2834, passando a ser designado
por Sector L6, tendo o Comando Operacional nº 1 sido
extinto em 22 de Novembro de 1971.
O
BATALHÃO DE CAVALARIA Nº 3864,
mobilizado no Regimento de Cavalaria nº 3, em Estremoz,
desembarcou em Bissau em 30 de Setembro de 1971,
realizando a Instrução de Aperfeiçoamento Operacional no
Centro de Instrução Militar, em Cumeré, entre 04 e 21 de
Outubro de 1971.
Em 12 de Novembro de
1971 assumiu a responsabilidade do sector atribuído ao
Comando Operacional nº 1 abrangendo os subsectores de
BAJOCUNDA, Paúnca e Pirada. Com a extinção do Comando
Operacional nº 1 em 22 de Novembro de 1971, a zona passa
a designar-se por Sector L6, aumentado do subsector de
Mareué, retirado ao Batalhão de Caçadores nº 2854, sendo
este subsector extinto em 11 de Março de 1973 e o seu
território integrado nos subsectores já existentes.
Em 25 de Novembro de
1973 foi rendido pelo Batalhão de Cavalaria nº 8323/73,
recolhendo a Bissau e regressando à metrópole em 15 de
Dezembro de 1973
O
BATALHÃO DE CAÇADORES Nº 8323/73,
mobilizado no Regimento de Cavalaria nº 3, em Estremoz,
desembarcou em Bissau em 29 de Setembro de 1973 e
realizou a Instrução de Aperfeiçoamento Operacional no
Centro de Instrução Militar, em Bolama, de 05 de Outubro
a 31 de Outubro de 1973.
Assume a
responsabilidade do Sector L6, com sede em Pirada, em 25
de Novembro de 1973, abrangendo os subsectores de
BAJOCUNDA, Paúnca e Pirada.
Coordenou e comandou
o movimento de retracção do dispositivo as Nossas
Tropas, a partir de 21 de Agosto de 1974, com a entrega
ao PAIGC dos subsectores de Paunca, em 21 de Agosto de
1974; de BAJOCUNDA, em 22 de Agosto de 1974; e de Pirada
em 27 de Agosto de 1974; iniciando o deslocamento para
Bissau, regressando à metrópole em 10 de Setembro de
1974.
Unidades de
coordenação:
COMANDO DE AGRUPAMENTO Nº 24,
mobilizado no Regimento de Artilharia Anti Aérea Fixa,
em Queluz, que desembarcou em Bissau em 28 de Abril de
1965, deslocando-se para Bafatá em 18 de Maio de 1965 e
assumindo o comando e coordenação dos batalhões
instalados nos sectores de Bafatá, Nova Lamego e Fá
Mandinga em 01 de Junho de 1965.
Foi rendido em 07 de
Fevereiro de 1967 pelo Comando de Agrupamento nº 1980,
recolhendo a Bissau e regressando à metrópole em 08 de
Fevereiro de 1967.
COMANDO DE AGRUPAMENTO Nº 1980,
mobilizado no Regimento de Artilharia Ligeira nº 1, em
Lisboa, que desembarcou em Bissau em 06 de Fevereiro de
1967, deslocando-se para Bafatá e assumindo o comando e
coordenação dos batalhões instalados nos sectores de
Bafatá, Nova Lamego e Bambadinca em 7 de Fevereiro de
1967.
Foi rendido em 18 de
Novembro de 1968 pelo Comando de Agrupamento nº 2957,
recolhendo a Bissau e regressando à metrópole em 19 de
Novembro de 1968.
COMANDO DE AGRUPAMENTO Nº 2957,
mobilizado no Regimento de Artilharia Ligeira nº 1, em
Lisboa, que desembarcou em Bissau em 15 de Novembro de
1968, deslocando-se para Bafatá e assumindo o comando e
coordenação dos batalhões instalados nos sectores de
Bafatá, Nova Lamego e Bambadinca em 7 de Fevereiro de
1967. Foram incluídos na zona à sua responsabilidade os
sectores de Piche em 24 de Novembro de 1968 e Galomaro
em 07 de Novembro de 1969.
Entre 11 de Março e
11 de Outubro, e de 26 de Julho a 06 de Novembro de
1969, integrou sob a sua coordenação o Comando
Operacional nº 5 e o Comando Operacional nº 7, criados
transitória mente na Zona Leste. Também integrou o
Comando Operacional Temporário nº 1, criado em 26 de
Junho de 1970.
Já na fase de
sobreposição com o Comando de Agrupamento nº 2970,
passou a integrar o Comando de Agrupamento Operacional
Leste, criado por despacho ministerial de 20 de Junho de
1970.
COMANDO DE AGRUPAMENTO Nº 2970,
mobilizado no Regimento de Artilharia Ligeira nº 1, em
Lisboa, que desembarcou em Bissau em 24 de Julho de
1970, deslocando-se para Bafatá para render o Comando de
Agrupamento nº 2957, mas foi extinto em 01 de Agosto de
1970 por alteração orgânica no dispositivo operacional.
Os seus elementos foram integrados no Comando de
Agrupamento Operacional Leste.
COMANDO DE AGRUPAMENTO OPERACIONAL LESTE,
criado de acordo com o despacho ministerial de 20 de
Junho de 1970, integrou os elementos dos Comando de
Agrupamento nº 2957 e 2970, sendo o seu pessoal nomeado
em rendição individual. A 22 de Agosto de 1970 passa a
designar-se por Comando de Agrupamento Operacional nº 2,
mantendo a sede em Bafatá e integrando os sectores de
Bambadinca, Bafatá, Nova Lamego e Galomaro. Em 12 de
Novembro de 1971 passa a integrar o sector de Pirada,
então criado.
Em 03 de Dezembro de
1970 estabelece um escalão avançado em Nova Lamego ao
qual, em 31 desse mesmo mês, se juntam os restantes
elementos, completando assim o deslocamento para esta
cidade.
Durante a retracção
das nossas tropas deslocou-se 22 de Agosto de 1974 para
Bafatá, em 06 de Setembro de 1974 para Bambadinca.
Chegado a Bissau em 09 de Setembro de 1974, foi extinto.
Nas páginas finais, a
que o autor chama O reverso da medalha, retiro
algumas frases que deixo, como preito de respeito,
carinho, saudade e solidariedade, aos que nele são
mencionados:
Muitas
foram as Mães que perderam os filhos!
Muitas
foram as Esposas que perderam os
seus Maridos!
Muitas
foram as Crianças que ficaram
órfãs!
Muitos
foram os Jovens que perderam a vida
ou ficaram mutilados!
José da Silva
Marcelino Martins
josesmmartins@sapo.pt
Furriel Miliciano de
Transmissões de Infantaria
Companhia de
Caçadores nº 5 – CTIGuiné
Nova Lamego e
Canjadude - Jun1968 a Jun1970
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