Catarina Gomes
Fonte:
http://www.catarina-gomes.com/sobre-mim/
A jornalista
«Demorei tempo, foram
precisos quase 20 anos a trabalhar como
jornalista num jornal diário, o Público,
para perceber que o que mais gosto de
escrever são histórias de vida. O que me
move são textos que dão atenção a pessoas
que muitas vezes tenderiam a ficar fora dos
radares do que é considerado noticiável
pelos media.
No meu primeiro livro
Pai, tiveste medo? (Matéria-Prima
Edições) reuni doze histórias sobre a
experiência da guerra colonial portuguesa
vista pelos olhos de filhos de
ex-combatentes, um passado que lhes foi
contado em pedaços ou que tiveram de
adivinhar. O livro, publicado em 2014, foi
incluído no Plano Nacional de Leitura,
recomendado para apoio a projectos
relacionados com a História de Portugal (no
3º ciclo).
A certa altura, quis muito contar história
de uma mulher que muitos diziam que era
louca, porque acreditou uma vida inteira que
era uma diva de ópera, e acabei como
co-argumentista de um documentário sobre a
sua existência, o Natália, a Diva
Tragicómica(produzido pela RTP2 e pela Real
Ficção).
Em 2002-2003 fiz uma pausa no jornalismo e
estive em Londres a tirar um Master of
Sciences in Media and Communication na
London School of Economics and Political
Science.
Durante o meu percurso profissional algumas
das minhas reportagens foram reconhecidas
com prémios nacionais de jornalismo, entre
eles o Prémio Gazeta Multimédia (2014), o
Prémio AMI-Jornalismo contra a Indiferença
(2015) e o Prémio Literário Orlando
Gonçalves (2016). A nível internacional, fui
durante dois anos consecutivos (2015 e 2016)
finalista mundial do Prémio de Jornalismo
Iberoamericano Gabriel García Márquez, na
categoria de texto, e em 2015 fui galardoada
com o Prémio Internacional de Jornalismo Rei
de Espanha.»