Imagens e restantes elementos cedidos por
um colaborador do portal UTW
O livro:
"Guerra
d'África 1961-1974 – Estava a Guerra
Perdida?"
(1.ª e 2.ª edições)
2.ª edição:

título: "Guerra d'África 1961-1974 –
Estava a Guerra perdida?"
autores: Humberto Nuno de Oliveira,
João José Brandão Ferreira
editor: Fronteira do Caos
2ªed. Porto, Jun2015
392 págs (ilustrado)
23,5x16cm
pvp: 15€
dep.leg: PT-395619/15
ISBN: 989-8647-44-3
Índice:
Prefácio
........................................................
p.7
(Jaime Nogueira Pinto)
Excerto
....................................................
(p.12):
–
«Pode nestes termos dizer-se - e o
volume aqui apresentado vai nesse
sentido -, que em 1961, no início,
em Angola, havia um forte sentimento
de unidade patriótica e coesão na
necessidade de defesa. A ofensiva no
Norte de Angola, com características
de massacre racista, com que a UPA
desencadeou as hostilidades, não
deixava espaço para outra solução
que não a resistência e a
retribuição.
O estender progressivo da guerra,
primeiro à Guiné, em 1963, e depois,
em 1964, ao Norte de Moçambique,
trouxe um desafio militar e
logístico, a que o Governo, o
Exército e as populações
responderam, com capacidade,
criatividade e estoicismo.
Diga-se também que, na época, a
opinião nacional foi de apoio à
política de Salazar e mesmo muitos
dos seus tradicionais opositores e
militantes da oposição democrática,
não hesitaram, sublinhando
diferenças ideológicas, em afirmar o
seu apoio à política de defesa.
Também o país profundo - em parte
ainda rural -, contribuiu com as
dezenas de milhar de jovens recrutas
necessários para o Contingente, num
ritmo que se repetira nos anos
seguintes.»
Introdução
..........................................................................................................................................
p.15
(Humberto Nuno de Oliveira)
Enquadramento Político-Estratégico
das Campanhas Ultramarinas 1954-1974
.................... p.19
(João José Brandão Ferreira)
2011 - Cinquentenário de que Guerra?
.......................................................................................
p.29
(Humberto Nuno de Oliveira)
A Guerra no Ultramar 1961-1974
.................................................................................................
p.51
(João José Brandão Ferreira)
Guerra d'África 1961-1974: estava a
guerra perdida?
........................................................
p.165/6
–
«A ideia deste livro surgiu na
sequência das conclusões de um
colóquio sobre as operações
militares nos três teatros de
operações em causa, no âmbito dos
três Ramos das Forças Armadas,
ocorrido no IEM, em 12 e 13 de Abril
de 2012 e na polémica que se seguiu.
No sentido de enriquecer o que
intentaram escrever e colher um
amplo leque de opiniões, os autores
decidiram colocar uma pergunta a
diferentes cidadãos militares e
civis de reconhecido mérito e com
conhecimento abrangente sobre a
matéria em apreço:
"Na sua perspectiva, considera que
as operações anti-subversivas e de
contra-guerrilha desenvolvidas em
Angola, Guiné e Moçambique - em
defesa da soberania portuguesa sobre
aqueles territórios e populações que
viviam há séculos debaixo da
bandeira das Quinas -, estava
militarmente perdida?".»
[24 depoimentos] *
..................................................................................................................
p.167-381
*
Adriano José Alves Moreira, António
Jesus Bispo, António Luciano Fontes
Ramos, António Maria de Sá Alves
Sameiro, Francisco Vidal Abreu, John
P. Cann, José Alberto Cardeira Rino,
José Alberto de Moura Calheiros,
José Armando Vizela Cardoso, José
Francisco Nico, José Lemos Ferreira,
José Lopes Alves, José Manuel Malhão
Pereira, José Pedro Simões Caçorino
Dias, Luís Carlos Loureiro Cadete,
Luís Sanches de Baêna, Manuel
Fernando Vizela Cardoso, Manuel José
Taveira Martins, Nuno Gonçalo Vieira
Matias, Pedro Mário Soares Martinez,
Raul Miguel Socorro Folques, Renato
Fernando Marques Pinto, Silvino da
Cruz Curado, Victor Lopo Cajarabille.
Imagens da conferência e do lançamento da 2ª
edição do livro:
14H00 de 08Abr2017 na SHIP,
Palácio da Independência,
Largo de São Domingos (Lisboa)









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1.ª edição:
título: "Guerra d'África 1961-1974 –
Estava a Guerra Perdida?"
autores: João José Brandão Ferreira, Humberto Nuno de
Oliveira
editor: Fronteira do Caos
1ªed. Porto, 09Abr2015
392 págs
23x16cm
pvp: 18€
ISBN: 989-8647-44-3
Sinopse (texto da
contra-capa):
«A ideia deste livro, surgiu na sequência das conclusões
de um colóquio, sobre as operações militares nos três
teatros-de-operações em causa, no âmbito dos três Ramos
das Forças Armadas, ocorrido no IESM [Instituto de
Estudos Superiores Militares] em 12 e 13 de Abril de
2012, e na polémica que se seguiu.
No sentido de enriquecer o que intentaram escrever, e
colher um amplo leque de opiniões, os autores decidiram
colocar uma pergunta – a diferentes [22] militares e [a
2] civis, de reconhecido mérito e com conhecimento
abrangente sobre a matéria em apreço:
"Na sua perspectiva, considera que as operações
anti-subversivas e de contra-guerrilha, desenvolvidas em
Angola, Guiné e Moçambique, em defesa da soberania
portuguesa sobre aqueles territórios e populações que
viviam há séculos debaixo da Bandeira das Quinas, estava
militarmente perdida?".
Quarenta anos depois do fim do conflito, que marcou o
século XX Português, e de toda a controvérsia que tem
gerado, a Nação dos Portugueses merece-o.»
Excerto do prefácio:
«Pode nestes termos dizer-se – e o volume aqui
apresentado vai nesse sentido –, que em 1961, no início,
em Angola, havia um forte sentimento de unidade
patriótica e coesão na necessidade de defesa.
A ofensiva no Norte de Angola, com características de
massacre racista, com que a UPA desencadeou as
hostilidades, não deixava espaço para outra solução, que
não a resistência e a retribuição.
O estender progressivo da guerra, primeiro à Guiné em
1963, e depois em 1964 ao Norte de Moçambique, trouxe um
desafio militar e logístico, a que o Governo, o Exército
e as populações responderam, com capacidade,
criatividade e estoicismo.
Diga-se também que, na época, a opinião nacional, foi de
apoio à política de Salazar e mesmo muitos dos seus
tradicionais opositores e militantes da oposição
democrática, não hesitaram, sublinhando diferenças
ideológicas, em afirmar o seu apoio à política de
defesa.
Também o país profundo – em parte ainda rural –,
contribuiu com as dezenas de milhar de jovens recrutas
necessários para o Contingente, num ritmo que se
repetiria nos anos seguintes.»
(Jaime Nogueira Pinto)
Apresentação:
«No prefácio, Jaime Nogueira Pinto recorda o
capítulo do seu livro "Portugal, Os Anos do Fim - A
Revolução que veio de dentro", reeditado no ano passado,
intitulado "A guerra que nunca se perdeu", onde
"procurava deixar uma síntese do panorama operacional
nos três teatros da guerra de África – Angola,
Moçambique e Guiné-Bissau –, nas vésperas do 25 de
Abril. A conclusão era que, apesar da sempre volátil
situação na Guiné e de um agravamento circunstancial, na
segunda metade de 1973, em Moçambique, a guerra do
Ultramar estava muito longe de estar 'perdida' ".
Para o politólogo, "muitos que se intitulam hoje de
direita – ou mesmo não se intitulando, pretendem ter a
simpatia e os votos do povo de direita –, usaram em
relação à História do século XX e às suas categorias e
semânticas, a linguagem e as etiquetas de esquerda. E
alinham com a esquerda em quase tudo que tem a ver com o
passado próximo.
O novo livro de Brandão Ferreira e Humberto Nuno de
Oliveira, com prefácio de Jaime Nogueira Pinto, lança a
questão: "Estava a Guerra de África perdida?" Uma
análise do conflito complementada com entrevistas a
dezenas de personalidades.
Para complementar os seus textos, os autores
entrevistaram 22 militares e 2 civis: Francisco Vidal
Abreu; Lopes Alves; Luís Sanches de Baêna; António Jesus
Bispo; José Francisco Nico; Caçorino Dias; Luís Cadete;
Victor Lopo Cajarabille; Moura Calheiros; John P. Cann;
José Vizela Cardoso; Manuel Vizela Cardoso; Silvino Cruz
Curado; José Lemos Ferreira; Raúl Folques; Taveira
Martins; Soares Martinez; Adriano Moreira; José Malhão
Pereira; Renato Marques Pinto; Fontes Ramos; Cardeira
Rino; António Maria de Sá Alves Sameiro.
O objectivo do livro, é dar ao leitor "o direito ao
contraditório", nomeadamente face ao discurso oficial
que afirma que a Guerra de África foi "injusta" e que
estava irremediavelmente perdida.
Um livro oportuno, que seguramente abrirá um debate
necessário sobre um período tão importante da nossa
História contemporânea.»
(Duarte Branquinho)
Aquisição:
Distribuído pela 'Gradiva' a partir de Maio
de 2015, em todas as livrarias do País, nomeadamente
'Almedina, 'Bertrand' e 'FNAC', entre outras que o
desejem receber.
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Para visualização do
conteúdo clique no sublinhado que se segue:
Alocução proferida pelo Ten-Cor PilAv Brandão Ferreira,
no dia 23Abr2015, durante o lançamento do livro
Convite:

