
João Charulla
de Azevedo foi, inegavelmente, uma das figuras políticas
mais discutidas na vida da colônia portuguesa de Angola,
na década de 60.
Jornalista
possuidor de um estilo directo, de certa maneira de
“falar” com o leitor, os seus escritos eram sempre
carregados de intenção. Tivesse razão ou não, era sempre
convincente.
Arrastava a
opinião pública atrás de si. Mas nunca se recusou a
reconhecer um erro. Nunca hesitou em rectificar, com a
mesma sinceridade, posições erradas.
Não foi
perfeito. Nem infalível. Mas foi certamente um dos mais
distintos e combativos jornalistas de Portugal.
Falecido
prematuramente com 34 anos, em 1967, esta obra reúne as
notas publicadas semanalmente na revista "Noticia", da
qual foi editor e director