(discurso no Regimento de Cavalaria
3 - 16Abr2016)
Por ser o Soldado mais graduado
deste Batalhão de Cavalaria 1883,
que ontem [15Abr2016] celebrou os 50
anos da partida desta cidade de
Estremoz e deste glorioso e
centenário Regimento de Cavalaria 3,
tenho a honra de proferir algumas
palavras na presença de Vossas
Excelências, dos meus Camaradas e
suas Famílias, e de tão ilustres
convidados.
Não será tarefa fácil. Será a
primeira vez que falo em nome de
todos nós. A emoção e a solenidade
da hora embargam-me a voz.
São essas primeiras palavras para V.
Exª., Senhor Comandante do nosso
Regimento de Cavalaria 3, o vetusto
Regimento de Dragões de Olivença,
Coronel de Cavalaria Nuno Gonçalo
Vitória Duarte. A maneira fraterna e
fidalga como nos tem acompanhado
desde a primeira hora, as
facilidades concedidas e o carinho
posto nas relações pessoais com
estes seus velhos Camaradas da Arma
de Cavalaria, foram complementados
pelos seus subordinados, deixando em
cada um de nós um Amigo ainda que
muito mais velho. Por tudo isto e
muito mais pelo que fica por dizer,
muito obrigado, Meu Coronel!
Foi aqui que no ano de 1966 se
formou o nosso Batalhão de Cavalaria
1883 ao abrigo destas pedras
seculares que dão honra e lustre à
cidade de Estremoz desde 1875. Aqui
foram mobilizados mais de 70 mil
homens para as guerras da Índia
Portuguesa, África e Timor.
Por via de tal sorte, será na pessoa
de Vossa Excelência, Senhor
Presidente da Câmara Municipal de
Estremoz que desejamos agradecer
tudo quanto foi feito ao longo dos
anos. Fossemos ou não do Alentejo,
nesta bela cidade fomos tratados
como tantos filhos seus, também eles
mandados defender o que era nosso.
Aqui comemos do vosso pão e bebemos
do vosso vinho, partido e repartido,
como é vosso timbre e nobreza. Pela
sua presença, que nos honra e pelo
Povo que representa, o nosso sincero
obrigado.
Ao Exº. Senhor Dr. José António Arez
Romão e Exª Senhora Drª Ana Maria
Arez Romão, ilustres representantes
da família do nosso Comandante,
agradecemos a vossa presença.
Na pessoa do Exº. Major Velez
Correia, ilustre representante da
LIGA DOS COMBATENTES saudamos os 2
milhões de Camaradas que combateram
por Portugal, durante mais de quinze
anos em diferentes partes do Mundo,
Índia Portuguesa, Guiné, Angola,
Moçambique, Macau, Kosovo,
Afeganistão e Timor.
Curvamo-nos ante a Memória dos que
aí deixaram as suas vidas, assim
como por aqueles SOLDADOS que nos
foram deixando ao longo dos anos e
cujas cinzas se encontram espalhadas
por todo o Portugal. Que Deus os
guarde.
Ainda lembrar aqueles feridos,
mutilados no corpo e na alma, que
sofreram e sofrem das consequências
da Guerra, no aspecto físico, moral
ou psicológico.
Minhas Senhoras e meus Senhores,
ilustres convidados.
Camaradas.
Estruturei estas minhas palavras em
três grandes pilares. Sintetizarão
elas estes 50 anos em que nos fomos
reunindo, primeiro na guerra e,
posteriormente, por diferentes
pontos deste nosso território com
especial incidência no Santuário de
Fátima onde fomos rezar pelos
nossos: vivos e mortos.
Começarei pela figura ímpar do nosso
Comandante. A sua memória, o seu
exemplo de Militar e a sua forma
genuína de ser Oficial e Cavalheiro,
sempre ao dispor e ao serviço da
Pátria, serviu-nos sempre de
referência. Nunca quis fazer
carreira, bajular generais,
outrossim, servir com competência
para onde fosse nomeado. Foi exemplo
para os seus subordinados e
camaradas nas diferentes unidades de
Cavalaria e na Academia Militar, em
que foi Comandante, no
aquartelamento da Amadora. O mesmo
sucedeu nas distintas funções de
Comando e Estado Maior que
desempenhou em Moçambique, Angola,
Cabo Verde.
Também aqui no Regimento de
Cavalaria 3, serviu como Comandante,
nos anos de 1991/1992.
Nesta sua Memória iremos também
evocar todos os que nos comandaram e
que pelas Leis da Vida, por doença e
por idade, foram partindo ao
encontro do Senhor.
Também não podemos deixar de
recordar a figura ímpar de lealdade
e camaradagem do distinto Coronel de
Cavalaria António Luís Monteiro da
Graça: o nosso querido e sempre
recordado 2º. Comandante. Partiu
para a Eternidade meses antes desta
nossa derradeira reunião. Presidiu a
muitos dos nossos encontros,
ajudando a quebrar dificuldades, a
dar a sua alegria, o seu muito saber
e os melhores conselhos para ajudar
a que tudo decorresse com o brilho e
lustre. Com saúde e depois já
enfermo, com mais ou menos
dificuldades de cariz familiar e até
de locomoção, custasse muito ou
pouco, e nos últimos encontros já
numa cadeira de rodas, fez sempre
questão de estar presente como
Soldado junto dos seus Soldados.
Deus o guarde como nós o guardamos
nos nossos corações.
Sem tentar tecer considerações de
ordem política mas para tão-somente
dar uma justificação aos meus
Camaradas, não poderei calar quanto
nos custam e ofendem os
esquecimentos, esbulhos e pouca
consideração que nos brindam os
nossos governantes e políticos, há
anos, diariamente, deixaremos bem
claro que não estamos convencidos
mas sim vencidos.
A nossa juventude, a vida, o sangue,
o suor, o calor, o frio e a sede que
passámos em terras de Angola,
valeram a pena.
Primeiro pela nossa condição de
Portugueses e Soldados.
Depois pelo contributo que demos ao
desenvolvimento daquelas terras, das
suas gentes, das riquezas naturais,
das estradas e pontes construídas e
também pelo surto de desenvolvimento
que deixámos noutros diferenciados
campos do ensino e das actividades
económicas.
Se depois foram destruídos todos os
nossos esforços e boa vontade, e se
o sangue correu, como rios, entre as
suas gentes, tal é já uma outra
História. Um dia, talvez essa mesma
Gesta venha a ser contada, com
isenção e verdade, assumindo erros,
mas destacando, também, virtudes e
actos heróicos de que muito nos
orgulhamos.
Da “fuga ao pé descalço”,
vulgarmente conhecida por
descolonização, não vou falar. As
cicatrizes e as cruzes, os mutilados
e os famintos do lado dos
descolonizados substituíram o
“patrão” por novos “patrões” de
látego muito mais afiado.
Conservaram-se e aprovaram países
assentes no Tratado de Berlim, o
expoente máximo do colonialismo.
As lutas tribais, a ganância dos
conquistadores, a avidez
geoestratégica dos grandes blocos à
procura das riquezas foram
misturadas no ódio religioso e
fanático.
Os mortos contam-se agora aos
milhões.
O Mar Mediterrâneo, outrora berço de
civilizações, está tingido de
sangue. As crianças dão à costa
mortas. E os migrantes, famintos e
desorbitados pela guerra, esmagam-se
em redes de arame farpado do dito
mundo civilizado.
Na nossa memória, Soldados do
Batalhão de Cavalaria 1883, perdura
para sempre a valentia, a serenidade
dos fortes, e a eterna saudade do
Alferes Venâncio Marinho Cruz, morto
em combate ao tentar salvar um seu
subordinado. Será o exemplo pleno do
holocausto de toda uma geração que,
arrancada aos bancos das escolas,
foi combater em África. O seu
exemplo de vida e a serenidade
consciente da sua morte arrepia e
comove. Um Bravo que caminhou para
Deus entre as labaredas que numa
noite trágica alumiaram as trevas.
Nós sabemos que assim foi. Como
sabemos e honramos os que caíram a
seu lado. Eram dos nossos. Da nossa
família. Bebemos muitas vezes as
últimas gotas de cantis vazios.
Caminhámos noites inteiras em
pântanos com a água pela cintura.
Carregámos aos ombros Camaradas
feridos em combates corpo a corpo.
Os meus Camaradas presentes sabem
bem que aqui não há exageros, nem
depoimentos ardilosos para campanhas
políticas feitas na televisão.
No derradeiro dia, com que vamos
encerrar estes 50 anos de amizade
fraterna, está uma vez mais
connosco, vindo da América, para
onde teve de emigrar depois de ter
servido a sua Pátria, o António
Nunes dos Santos, um dos poucos
sobreviventes naquela noite de
morte. Durante o combate e as
rajadas de armas automáticas e a
viatura onde seguiam em chamas,
ajudou o seu Alferes a resguardar os
feridos no meio do capim evitando o
derradeiro assalto dos guerrilheiros
inimigos. Cuidou dos feridos e ainda
foi pedir ajuda ao aquartelamento
que, com os graduados mortos,
esperava o assalto do inimigo.
Se ambos foram condecorados com uma
das mais altas Medalhas Militares em
combate foi tão só porque os pilotos
das FAP, que nos acudiram logo ao
nascer do sol deram conta do que
viram. Na pista de terra do Luacano,
ao raiar do dia, apoiaram com helis,
que levaram reforços necessários em
combatentes e armamento, e trouxeram
os feridos a evacuar para o hospital
do Luso.
No Luacano jaziam os nossos mortos:
“os meninos de sua mãe”, embrulhados
em vulgares panos de tenda.
Em toda a longa manhã fomos apoiados
por uma parelha de aviões T-6 de
escolta, armados com “rokets”. Foram
estes pilotos que divulgaram toda
esta tragédia.
Os Camaradas da CCAV1536, em Vila
Teixeira de Sousa, também deram
notícia do que se estava a passar
através das transmissões.
Com a sobriedade das cerimónias
militares está quase a terminar esta
nossa derradeira reunião.
Antes, manda a Justiça que se tenha
uma palavra de gratidão e saudade às
nossas mães, que nos viram partir,
às nossas mulheres, que em longos
meses nos esperaram na curva do
caminho, e aos nossos filhos e netos
que, não obstante terem ouvido todas
estas histórias, um dia, contarão,
com orgulho, o que foram as nossas
vidas de Soldados.
Publicámos um livro concebido e
formatado, graciosamente, pelo Arqº.
José Miguel Fonseca, e demais
membros da Comissão, encarregada
para o evento. Mais não é que o
resumo de dois anos em Angola. Ele
aí está para quem entender que o
deve adquirir.
Foi trabalho e sonho de muitos de
nós e, principalmente, do nosso
Manuel Valente, que nos deixou para
sempre. Se houve alguém de
importante na concretização desta
nossa reunião, ele foi um dos
principais.
Como disse o Poeta, “e se lá do
assento etéreo onde subiste, memória
desta vida se consente” estarás hoje
tão orgulhoso como quando partiste
para o hospital, julgando que o
caminho tinha regresso.
Não teve.
Hoje, mais que em qualquer outra
ocasião, temos muitas saudades tuas
e as lágrimas dessa Saudade começam
a não me deixar ler bem estas letras
de sangue que escrevi.
Camaradas. Chegou a hora da nossa
festa. Outros dias, noutros lugares
e sempre que algum de nós assim o
entenda, havemos de fazer aquelas
festas que celebram, enquanto vão
vivendo, os veteranos de guerra.
Recontaremos então as mesmas
histórias de sempre, comendo e
bebendo até lhe chegar com o dedo.
Já estamos demasiado velhos para
mudar os nossos hábitos!
Quartel em Estremoz, 16 de Abril de
2016
João Sena
Alfredo
João do Santos †
Alfredo João dos Santos, Soldado,
nascido em Miguel Choco, da
freguesia de Santa Maria, concelho
de Trancoso.
Tombou em combate no dia 14 de
Janeiro de 1967.
Está sepultado no cemitério dos
Olivais, concelho de Lisboa.
Condecorado a título póstumo com a
Medalha de Cruz de Guerra, de 4.ª
classe, atribuída em 1967
(OE 24/3ª/67 - 5º/IV, pág. 401)
António
Diogo de Brito e Faro
António Diogo de Brito e Faro,
Capitão de Cavalaria, condecorado
com a Medalha de Cruz de Guerra, de
3.ª classe, atribuída em1968.
(OE 23/2ª/68 - 5º/V, pág. 294)
António
Victor Prachedes †
António Victor Prachedes, 1.º Cabo,
natural da Gâmbia, freguesia da
Marateca, concelho de Palmela.
Tombou em combate no dia 21 de
Dezembro de 1966.
Está sepultado no cemitério de Nossa
Senhora da Piedade, concelho de
Setúbal.
Condecorado a título póstumo com a
Medalha de Cruz de Guerra, de 4.ª
classe, atribuída em 1967
(OE 10/3ª/67 - 5º/IV, pág. 19)
Celestino
do Carmo Pereira †
Celestino do Carmo Pereira, Soldado,
natural de Olhos de Água, freguesia
de São Julião, concelho de Setúbal.
Tombou em combate no dia 27 de Março
de 1968.
Está sepultado no cemitério de Nossa
Senhora da Piedade, concelho de
Setúbal.
Elísio
Marques do Rego Bravo
†
Elísio Marques do Rego Bravo, 1.º
Cabo, natural de Corredoura de Cima,
freguesia do Castelo, concelho de
Sesimbra.
Tombou em combate no dia 24 de
Dezembro de 1966.
Está sepultado no cemitério da
freguesia da sua naturalidade.
Jacinto
Manuel de Vilhena Santana
†
Jacinto Manuel de Vilhena Santana,
Soldado, natural da freguesia e
concelho de Ferreira do Alentejo.
Tombou em combate no dia 14 de
Janeiro de 1967.
Está sepultado no cemitério
concelhio da sua naturalidade.
João Carlos
Gomes Teixeira
João Carlos Gomes Teixeira, 1.º
Cabo, condecorado com a Medalha de
Cruz de Guerra, de 4.ª classe,
atribuída em1967.
(OE 2/3ª/67 - 5º/IV, pág. 075)
Joaquim
José Capela de Cristo
†
Joaquim José Capela de Cristo,
Soldado, natural de Santa Cruz,
freguesia de Vera Cruz, concelho de
Portel.
Tombou em combate no dia 27 de Março
de 1968.
Está sepultado no cemitério da
freguesia da sua naturalidade.
José
Manuel Macedo de Azeredo Pais
†
José Manuel Macedo de Azeredo Pais,
Alferes Mil.º de Operações
Especiais, natural da freguesia e
concelho de Ribeira Brava.
Tombou em combate no dia 27 de Março
de 1968.
Está sepultado no cemitério
concelhio da sua naturalidade.
Condecorado a título póstumo com a
Medalha de Prata de Serviços
Distintos, com palma,
atribuída em 1968.
(OE 22/2ª/68 - 5º/IV, pág. 2702)
José Manuel
Santos Gonçalves
José Manuel Santos Gonçalves,
Soldado, condecorado com a Medalha
de Cruz de Guerra, de 4.ª classe,
atribuída em 1969.
(OE 11/3ª/69 - 5º/V, pág. 387)
Victor
Manuel Azevedo Castelo Branco
†
Victor Manuel Azevedo Castelo
Branco, Soldado, natural da
freguesia de Santa Isabel, concelho
de Lisboa.
Tombou em combate no dia 27 de Março
1968.
Está sepultado no cemitério da
Ajuda, concelho de Lisboa
Companhia de Cavalaria 1536:
António
Manuel Bairros Areias
António Manuel Bairros Areias,
Alferes Mil.º de Cavalaria,
condecorado com a Medalha de Cruz de
Guerra, de 4.ª classe, atribuída
1967.
(OE.12/2ª/67 - 5º/IV pág. 304)
José dos
Santos Cardoso †
José dos Santos Cardoso, Soldado,
nascido no dia 26 de Fevereiro de
1944, natural de Vale do Grou,
freguesia de Alhos Vedros, concelho
da Moita.
Tombou em combate, no dia 24 de
Março de 1967. Tinha 23 anos de
idade
Está sepultado no cemitério da
freguesia da sua naturalidade. - ver
o sítio (clique
aqui)
Companhia de Cavalaria 1537:
António Correia dos Reis †
António Correia dos Reis, Soldado,
nascido no dia 1 de Maio de 1944, em
Charneca, freguesia de Meia Via,
concelho de Torres Novas.
Faleceu no dia 6 de Abril de 1967.
Tinha 22 anos de idade.
Está sepultado no cemitério da
freguesia da sua naturalidade
António Nunes Soares
António Nunes Soares, Soldado,
condecorado com a Medalha de Prata
de Valor Militar, com palma,
atribuída 1968.
(OE.23/3ª/68 - 5º/I pág. 269)
António Sebastião Lopes Quirino
António Sebastião Lopes Quirino,
Soldado, condecorado com a Medalha
de Cruz de Guerra, de 4.ª classe,
atribuída 1967.
(OE.14/3ª/67 - 5º/IV pág. 285)
Eduardo Luís Sequeira
†
Eduardo Luís Sequeira, Soldado,
nascido em Pinheiro, da freguesia e
concelho de Silves.
Faleceu no dia 28 de Dezembro de
1966.
Está sepultado no cemitério
concelhio da sua naturalidade
Hélder Martins
Hélder Martins, Soldado, condecorado
com a Medalha de Cruz de Guerra, de
4.ª classe, atribuída 1968.
(OE.27/3ª/68 - 5º/V pág. 265)
João António
João António, 1.º Cabo, condecorado
com a Medalha de Cruz de Guerra, de
4.ª classe, atribuída 1970.
(OE.13/3ª/70 - 5º/VI pág. 176)
Joaquim António Conceição Silva †
Joaquim António Conceição Silva,
Soldado, natural da freguesia de
Barão de São Miguel, concelho de
Vila do Bispo.
Tombou em combate no dia 20 de
Dezembro de 1966.
Está sepultado no cemitério da
freguesia da sua naturalidade.
José Batista Martins †
José Batista Martins, 1.º Cabo,
natural da freguesia de Pedrógão
Pequeno, concelho da Sertã.
Faleceu no dia 28 de Dezembro de
1966.
Está sepultado no cemitério do Alto
São João, concelho de Lisboa
José Henrique Mota Fernandes
José Henrique Mota Fernandes,
Soldado, condecorado com a Medalha
de Cruz de Guerra, de 4.ª classe,
atribuída 1968.
(OE.27/3ª/68 - 5º/V pág. 264)
José Martins Cavaco †
José Martins Cavaco, Furriel Mil.º,
nascido em Soudes, freguesia de
Pereiro, concelho de Alcoutim.
Tombou em combate no dia 27 de Março
de 1968.
Está sepultado no cemitério da
freguesia da sua naturalidade.
Manuel Caetano Nunes †
Manuel Caetano Nunes, Soldado,
natural da freguesia de Caria,
concelho de Belmonte.
Tombou em combate no dia 27 de Março
de 1968.
Está sepultado no cemitério do Monte
do Bispo, da freguesia da sua
naturalidade.
Mariano de Jesus Leal †
Mariano de Jesus Leal, Furriel
Mil.º, natural do Vale Mourisco, da
freguesia de Águas Belas, concelho
do Sabugal.
Faleceu no dia 17 de Janeiro de
1968.
Está sepultado no cemitério da
freguesia da sua naturalidade.
Silvestre Joaquim Lanitas Candeias
Silvestre Joaquim Lanitas Candeias,
Soldado, condecorado com a Medalha
de Cruz de Guerra, de 4.ª classe,
atribuída 1969.
(OE.11/3ª/69 - 5º/V pág. 385)
Venâncio Marinho da Cruz
†
Venâncio Marinho da Cruz, Alferes
Mil.º, natural de Quintela,
freguesia do Rego, concelho de
Celorico de Basto.
Tombou em combate no dia 27 de
Março de 1968.
Está sepultado no cemitério de
Seidões, concelho de Fafe.
Condecorado a título póstumo com a
Medalha de Prata de Valor Militar,
com palma, atribuída em 1968
(OE 16/2ª/68 - 5º/I, pág. 270)