TRABALHOS, TEXTOS
SOBRE OPERAÇÕES MILITARES ou LIVROS
Elementos cedidos por um
colaborador do portal UTW
José Manuel
Pintassilgo
O livro:
"Manga
de Ronco no Chão"

título: "Manga de Ronco no Chão"
autor: José Manuel Pintassilgo
editor: Época
1ªed. Lisboa, Mai72
Excertos:
- «Que é este livro?
Este brevíssimo volume representa por si uma
novidade.
Nem é mais um livro para as estantes das
bibliotecas dos que o leram.
Antes de nós, muitos jornalistas, portugueses e
estrangeiros, deslocaram -se à Guiné (Bissau),
para ver com os seus próprios olhos aquele
teatro-de-operações militares, em que se
defrontam numa guerra subversiva os soldados
portugueses e os grupos do PAIGC, e a batalha de
promoção social ali desencadeada pelas
autoridades portuguesas, apoiada por técnicos e
auxiliada pelas populações.
A verdade sobre a Guiné-72 é única como é óbvio.
Este livro porque segue o ponto de vista
português, perfilha essa verdade. É bem
diferente da "verdade" alardeada pela Guiné (Conakry)
e divulgada pelos serviços da ONU.
Servimos a Verdade.
Foi assim que vimos a Guiné.
Bissau, Abril de 1972
José Manuel Pintasilgo»
(p.7)
- «Manga de Ronco no Chão», é a
colecção num só volume das crónicas que o
jornalista José Manuel Pintassilgo, enviado
especial do jornal "Época" à Guiné, aqui
recolheu e aquele diário divulgou.
Foi aliás a consideração deste facto que me
levou a aceitar o convite para o prefaciar
[...]
A terminar, desejo expressar o meu voto de que
as crónicas que se entregam à atenção do leitor,
lhe proporcionem uma visão da Guiné do presente
e da perspectiva do seu futuro.
Bissau, 4 de Maio de 1972
António de Spínola»
(p.9 e p.10)
- «A Guiné tem, ao lado da
sua linguagem tradicional, calões populares,
buscados nas línguas nativas.
Um sucesso extraordinário, diz-se que é um
"Ronco". Grande quantidade, quase infinita ou de
espantar, é "Manga". A terra das várias etnias
chama-se "Chão".
Daí intitularmos esta série de reportagens
«Manga de Ronco no Chão», o que quer dizer:
enorme sucesso em toda a Guiné.
É esta a impressão recolhida por todos quantos
visitam a Guiné-72 e não estão coagidos por
inconfessáveis compromissos.»
(p.11)



Spínola e o
Tenente, mais tarde Capitão, da 1ª Companhia dos
Comandos Africanos, Zacarias Saeigh. Fuzilado
pelo PAIGC após a Independência