Maximino Cardoso Chaves,
Capitão Pára-Quedista: Cruz de Guerra
HONRA E GLÓRIA |
Elementos cedidos por um
colaborador do portal UTW
|
Maximino
Chaves
Maximino Cardoso Chaves.
Cruz de Guerra
Em
30 de Março de 1967 soldado-cadete n/m 06268565 da
Academia Militar, termina o 3º ano do curso de
infantaria e inicia o tirocínio;
Em Agosto de 1967 promovido a aspirante-a-oficial de
infantaria;
Em 1 de Novembro de 1967 promovido a alferes;
Em 10 de Novembro de 1967 conclui no Regimento de
Caçadores Pára-Quedistas (RCP -
Tancos)
o 43º curso de pára-quedismo e obtém o brevet nº 5293;
Em
Setembro de 1968 mobilizado para servir Portugal na
Província Ultramarina de Moçambique, a fim de se
integrar na 2.ª Companhia de Caçadores Pára-Quedistas do
Batalhão de Caçadores Pára-Quedistas 31 (2ªCCP/BCP31);
Em
1 de Dezembro de 1969 promovido a tenente;
Em 3 de Dezembro de 1970 promovido a capitão;
Em
1971 regressa à Metrópole e ao Regimento de Caçadores
Pára-Quedistas (RCP - Tancos);
Em 1972 agraciado com uma Cruz de Guerra;
Em 18 de Fevereiro de 1974 apresenta-se em Bissalanca
(Guiné), a fim de comandar a Companhia de Caçadores 123
do Batalhão de Caçadores Pára-Quedistas 12
(CCP123/BCP12).
O livro:
"Andanças, tribulações
e reflexões em tempo de guerra: memórias de uma comissão
de serviço em Moçambique (1968-1971)"

título: "Andanças,
tribulações e reflexões em tempo de guerra: memórias de
uma comissão de serviço em Moçambique (1968-1971)"
autor: Maximino Chaves
editor: Minerva
1ªed. Coimbra, 2005
174 págs (ilustrado)
21x14cm
ISBN: 972-798-153-4
SINOPSE:
«Mueda era o coração do planalto. Daqui se
irradiava para Mocímboa do Rovuma, para Nangade e
Pundanhar, para Miteda, Nagololo e Muidumbe, ou para
Sagal e Diaca. Estes lugares e aquartelamentos ficaram
famosos e para sempre gravados no imaginário dos que por
lá passaram. Nos seus trilhos e picadas se escreveram
muitos actos de bravura e de heroísmo. Este livro
intenta ser uma homenagem a todos aqueles que por ali se
bateram, através do reviver de alguns desses locais,
acompanhado de meia dúzia de situações e acções de
guerra, à mistura com o retrato, possível, dos homens
que lhe deram rosto…»
(in "Wook")
«Não é um livro de
história da guerra colonial, ainda que os acontecimentos
e factos narrados sejam verdadeiros. Nele, as operações
militares servem, mais do que outra coisa, para relatar
situações, dramáticas umas, pitorescas outras, com ela
relacionadas, mas dando rosto aos seus protagonistas. Ao
longo das suas páginas, são descritos episódios, emoções
e sentimentos que, seguramente, ajudarão a uma melhor
compreensão dos acontecimentos militares ocorridos, da
sociedade civil envolvida e da vida das tropas, naquela
época.»
(in Slide Share -
catálogo n.º 37 - Conceição Norberto)

Índice:
- Prefácio
- A partida, Setembro de 1968
- Chegada a Bissau
- A caminho de São Tomé
- Chegada a Luanda
- Rumo a Moçambique (Beira)
- A vida na Beira
- Mueda é o destino
- Rumo a Nangololo
- A vida em Nangololo
- Primeira operação
- À procura da base Lúrio
- Duelo na mata
- Casamento no mato
- Destino, base Nacala
- Emboscada infernal
- Os descansos em Mueda
- Minas na picada
- Mocímboa do Rovuma
- O régulo do Rovuma
- 'Apanha à mão'
- A sede, um adversário temível
- Comportamentos bizarros
- Sortes e medos
- Operação 'Zeta', o primeiro salto em combate em
Moçambique e a ida à base Limpopo
- O primeiro morto da Companhia
- Stress de guerra
- Sagal
- O leão do planalto
- Novo comando, nova estratégia
- Base Beira, tentativa falhada
- Operação 'Nó Górdio'
- A caminho da base Moçambique
- Base Nampula, algumas recordações
- Moçambique, impressões e reflexões