
Tiago Moreira de Sá
Tiago Moreira de Sá, nascido em 1971, é
doutorado em História Moderna e Contemporânea,
especialidade de História das Relações Internacionais no
Período Contemporâneo. É professor auxiliar convidado na
FCSH-UNL e investigador no IPRI-UNL.
O livro:
"Os Estados
Unidos e a Descolonização de Angola"

título: "Os Estados Unidos e a
Descolonização de Angola"
autor: Tiago Moreira de Sá
editor: Dom Quixote
1ªed. Alfragide, 14Abr2011
393 págs
23,5x15,5cm
preço: 21,95€
dep.leg: PT-324331/11
ISBN: 972-20-4522-3
Sinopse:
Em meados de Abril de 1975, Kenneth Kaunda
visitou Washington e encontrou-se com Gerald Ford e
Henry Kissinger. A viagem, que tinha sido combinada
meses antes, devia ser rotineira, não se esperando que
tivesse qualquer resultado importante, pretendendo, à
partida, servir apenas como uma cortesia para com um dos
pioneiros da luta pela independência em África.
Porém, o almoço de 19 de Abril na Casa
Branca entre o presidente da Zâmbia, o seu homólogo
norte-americano e o secretário de Estado Kissinger,
acabou por se constituir como o momento de viragem na
política dos EUA para Angola e mesmo para o continente
africano. Kaunda convenceu Ford de que a URSS estava a
intervir em Angola com conselheiros militares e
armamento, o que podia ajudar o MPLA a tomar o poder,
devendo os Estados Unidos opôr-se a tal acção em defesa
dos vizinhos daquele país. No fundo, a mensagem que o
presidente zambiano trazia, era que a intervenção de
Moscovo tinha ultrapassado os limites aceitáveis para os
Estados Unidos.
Recensão1:
A influência dos EUA na descolonização de Angola.
Talvez não haja um momento para se começar a história de
um país. Quase 36 anos depois da Independência de
Angola, Tiago Moreira de Sá reúne um conjunto de
documentos e vai perceber como é que a presença dos
Estados Unidos da América em território nacional, teve
relevância para o desenrolar da descolonização de
Angola.
A história de Angola começa a ser contada desde que
Diogo Cão chega à Foz do Congo em 1482. Contudo, é a
partir de 1975 que nasce um novo episódio da história
dos angolanos, a República Popular de Angola.
"A história da República Popular de Angola começa como
partido independente. Para Portugal também é um período
importante porque vai deixa de ser um país com império
colonial para passar a ser um país virado para a
Europa", afirma o autor do livro Tiago Moreira de Sá.
O investigador português recorreu aos arquivos
norte-americanos e percebeu que, nos dias que correm, já
existe, "por um lado, o distanciamento, e por outro
lado, a documentação suficiente, as fontes primárias
para começar a contar esta história com base em
documentação sólida e com base numa análise rigorosa dos
factos e não em paixões".
O interesse norte-americano não foi somente por Angola,
na Guiné-Bissau e na Guiné-Conacri também houve
intervenção dos EUA, facto que veio pôr em causa a
soberania portuguesa. A razão pela qual Angola é o país
escolhido para a intervenção dos EUA é, numa primeira
fase, a China. A União Soviética chegou à conclusão,
pouco depois do 25 de Abril, que Portugal vai sair de
África, de Angola, e a China está a querer ocupar o
lugar dos soviéticos.
Um alto cargo da URSS, afirma que os chineses querem
ocupar o lugar dos soviéticos um pouco por todo o
Terceiro Mundo e a primeira coisa que a União Soviética
tem que fazer é impedir que isso aconteça. No segundo
momento está relacionado com os Estados Unidos, porque é
neste momento que adoptam uma estratégica ofensiva para
Angola a partir de Julho de 1975.
Um dos factos curiosos da intervenção dos EUA na
descolonização angolana, prende-se com o facto de o
governo norte-americano ter proibido a utilização de
paramilitares da CIA em Angola e mesmo assim o
departamento de segurança introduziu alguns homens junto
do FNLA e da UNITA. De acordo com "Os Estados Unidos e a
descolonização de Angola", o interesse por Angola não
era puramente ideológico, já que reconheceram a
independência de Moçambique (e da FRELIMO) que era
apoiada pelos chineses e não pelos soviéticos.
Na realidade, o que se passa é que os Estados Unidos
entendem a iniciativa da União Soviética de uma forma
que ainda não tinha acontecido durante a Guerra Fria.
Mas basicamente a história conta-se da seguinte forma:
numa primeira fase os EUA são informados pelo Zaire que
os soviéticos estavam a interfir em Angola a conceder
armamento ao MPLA e financiamento. Todavia, o
envolvimento cubano só começa [oficialmente] em Julho de
1975 – e os EUA só sabem em finais de Agosto desse ano.
Depois disso, para o governo norte-americano, a grande
conclusão é: depois de termos perdido no Vietname, temos
que ganhar em Angola. Ao demonstrarem essa força,
mostrariam também o seu poder, caso fosse necessário, na
Europa.
Assim, os EUA tentam afirmar a sua influência não só em
Angola mas no mundo todo. Depois disso, as relações
entre angolanos e norte-americanos deterioraram-se um
pouco, tanto que aquando da independência, os EUA não a
reconhece. Nos dias de hoje, as relações entre os dois
países é cordial e não há qualquer hostilidade.
(Eliana Silva, in
http://noticias.sapo.ao/vida/noticias/artigo/1157277.html
)
Recensão2:
O historiador português Tiago Moreira de Sá
teve acesso aos arquivos diplomáticos e dos serviços
secretos de Washington relativos aos anos 1974 e 1975. O
livro "Os Estados Unidos e a Descolonização de Angola",
mostra que Kissinger acordou tarde demais.
A "falta de uma estratégia norte-americana para Angola"
é claramente evidenciada no recente livro do historiador
português Tiago Moreira de Sá. Com o título "Os Estados
Unidos e a Descolonização de Angola", baseia-se em
grande parte nos arquivos norte-americanos que já se
encontram desclassificados e disponíveis e que revelam a
extensão do atraso, dos erros e da derrota sofrida por
Washington na mais importante das colónias portuguesas.
O livro começa com o relato de um almoço, a 19 de Abril
de 1975, na Casa Branca, entre o presidente Gerald Ford,
o secretário de Estado Henry Kissinger e o presidente da
Zâmbia Kenneth Kaunda. Foi "o momento de viragem na
política dos EUA para Angola e mesmo para o continente
africano."
Kaunda, que falava em nome dos presidentes vizinhos
(mencionou Nyerere da Tanzânia, Mobutu do Zaire e Samora
Machel de Moçambique), "convenceu Ford de que a URSS
estava a intervir em Angola com conselheiros militares e
armamento, o que podia ajudar o MPLA a tomar o poder".
O MPLA, acentuou Kaunda, "não era apenas um grupo
marxista como a Frelimo em Moçambique", mas sim "um
instrumento de Moscovo". O presidente da Zâmbia propôs
que os EUA apostassem em Savimbi como "o líder de
compromisso" e assegurou que também o ministro
[português] dos Negócios Estrangeiros, Melo Antunes,
"estava disposto a passar a apoiar" o líder da UNITA.
O encontro com Kaunda obrigou Washington a abrir os
olhos e a passar à ofensiva. Moreira de Sá explica que
"os EUA tinham de demonstrar a Moscovo, mas também a
Londres, a Bona, a Paris e a Pequim, que a derrota na
Indochina não reduzira a capacidade e a vontade de
resistir à expansão soviética".
MPLA o menos tribal
De Luanda, desde 1974 que Washington recebeu relatos
diários do seu cônsul Everett Briggs, que assegurava que
o MPLA tinha várias ligações com o industrial português
Manuel Vinhas, enquanto António Champalimaud seria "o
principal apoiante" de um "futuro exército angolano de
oficiais brancos", constituído à base de mercenários.
Quanto a Rosa Coutinho, "é definitivamente amigo dos
Estados Unidos (…) Ele não nos parece ser um
esquerdista".
Para Robert Hulslander, responsável da CIA em Angola,
Holden Roberto, o dirigente supremo do FNLA, era "um
homem corrupto e sem princípios" que representava "o
pior do racismo radical africano". Já o MPLA era "o
menos tribal dos três movimentos" e o "melhor para
governar Angola". Na altura (1974), estaria mais próximo
"do socialismo radical europeu do que do
marxismo-leninismo soviético".
Sabe-se como desde cedo a União Soviética apostou numa
"política de fortalecimento do MPLA, sob a liderança de
Agostinho Neto". Mas, na fase inicial, a política de
Moscovo foi "dominada pelo seu conflito com Pequim e não
com Washington". A China apostava na FNLA, tendo feito
chegar, logo em Maio de 1974, o primeiro contingente de
112 conselheiros militares.
Porém, "a internacionalização da descolonização de
Angola não começou por acção de Moscovo, ou de Pequim,
ou de Washington, mas sim dos países africanos
vizinhos", como o Zaire (ao lado da FNLA), o Congo
Brazzaville (do MPLA) e a África do Sul (da UNITA).
Alvor foi sempre letra morta
Nem os EUA nem a URSS acreditavam no Acordo de Alvor, de
Janeiro de 1975, e ambos apostaram em liquidá-lo à
nascença. Ainda em Janeiro, o departamento de Estado
fazia uma antevisão de possíveis eleições em Angola. A
UNITA "provavelmente ganharia por causa do seu apoio
forte" entre os ovimbundos; a FNLA, sólida entre os
bakongos, "terminaria em segundo"; o MPLA poderia ficar
"num distante terceiro lugar". Mas o principal problema
residia "nas ambições pessoais dos três líderes (…),
querendo todos ser presidentes".
A guerra em Luanda iniciou-se a 21 de Março; apesar
disso, o cônsul dos EUA sustentava que "não havia o
risco iminente de uma guerra civil". Depois do golpe de
11 de Março em Portugal, Neto enviou a Lisboa Iko
Carreira, o seu comandante militar, em busca de "formas
concretas de auxílio", tendo sido acordado o envio a
Angola de "civis ligados aos radicais do Movimento das
Forças Armadas para falarem com a liderança do MPLA". A
30 de Abril foram presas no aeroporto de Luanda nove
pessoas com passaportes portugueses novos: "dois russos,
dois jugoslavos, dois búlgaros, um brasileiro e outros
dois de nacionalidade não identificada".
Segundo o consulado dos EUA, teriam sido "enviados pelo
PCP para ajudar o MPLA". Este foi o primeiro grupo de
estrangeiros identificados. Seguiram-se mais dois, um
dos quais formado por "portugueses, brancos, membros do
PCP, enviados ao grupo de Neto".
A partir de Lisboa, Melo Antunes e Almeida Santos
empenharam-se "em enfraquecer as ligações do MPLA à
União Soviética através da abertura, ou reforço, de
outros canais de apoio como a Zâmbia, a Jugoslávia, a
Roménia e a Argélia".
Outro elemento – bem menos conhecido –, foi a entrega de
armamento à UNITA, concretizada parcialmente pelo
general Silva Cardoso, com a concordância de Melo
Antunes e do presidente Costa Gomes. Num almoço com o
embaixador americano em Lisboa, Frank Carlucci, Almeida
Santos disse que o MPLA era "um perdedor" e que Savimbi
era "o líder angolano mais inteligente e que
provavelmente chegaria ao topo".
Melo Antunes pensaria o mesmo. Ao seu homólogo francês
afirmou que o Governo de Lisboa "tinha cometido um
grande erro ao apoiar o MPLA e que ia tentar reverter
essa tendência se não fosse muito tarde", acrescentando
que "Savimbi era o líder nacionalista que valia a pena
apoiar".
Cubanos entram em acção
Inserido num projecto de pós-doutoramento no Instituto
Português de Relações Internacionais, o livro – editado
pela portuguesa "Dom Quixote" – mostra como a
descolonização de Angola foi "um produto da Guerra
Fria". A "Operação IAfeature", nome de código do
programa para Angola, representava, segundo o "New York
Times", "a maior operação secreta norte-americana com a
excepção do caso do Vietname".
Constituiu em três medidas associadas: apoio económico à
FNLA e UNITA (numa verba que poderá ter atingido 81
milhões de dólares); fornecimento de equipamento
militar; e recrutamento de mercenários para conselheiros
daqueles movimentos. Dirigida pela CIA, a supervisão foi
entregue a John Stockwell, e os mercenários foram
recrutados em Portugal, Brasil, França e especialmente
Reino Unido.
Os primeiros foram portugueses, "300 elementos por um
valor total de 570 mil dólares", que entraram pelo
Zaire, em Agosto, em reforço do grupo de mercenários
"liderado pelo coronel Santos e Castro já anteriormente
recrutado pela FNLA". Dos brasileiros tratou Werner
Walters, enquanto da França o famoso Bob Denard forneceu
20 mercenários para apoio à UNITA.
A intervenção cubana [às claras] iniciou-se na segunda
metade de Julho de 1975. Chamada "Operação Carlota" e da
iniciativa de Fidel Castro, viria a contar com o apoio
soviético. Na ponte-aérea entre Havana e Angola, vários
aparelhos cubanos e soviéticos foram abastecidos nos
Açores, no aeroporto de Santa Maria. O livro regista as
datas dos voos e o número de passageiros transportados.
A decisão cubana provocou em Kissinger "uma surpresa
total", como o próprio admitiu nas suas memórias.
À acção montada pela África do Sul foi dado o nome de
"Operação Savannah". Destinada a apoiar uma frente entre
a FNLA e a UNITA, participaram no respectivo comando
operacional quadros da extinta PIDE/DGS. Tiago Moreira
de Sá sublinha que o envolvimento de Pretória afastou a
China e a maioria dos países africanos da UNITA e da
FNLA e acabou por legitimar a intervenção soviética e
cubana.
Frente anti-FNLA
Uma das revelações mais interessantes do livro respeita
ao encontro secreto, em 29 de Agosto, entre o MPLA e a
UNITA, em Lisboa, visando a criação de uma frente
anti-FNLA. Participaram nas negociações, Lopo do
Nascimento e Carlos Rocha pelo MPLA, e José N"Dele e
Fernando Wilson pela UNITA, e decorreram "no Palácio de
Belém com a mediação de Costa Gomes e o apoio do
Executivo português".
A fonte é a embaixada em Lisboa. Os EUA tudo fizeram
junto de Savimbi para pôr cobro a este acordo. Como
escreveu Stockwell, os EUA não queriam aliados "moles"
na guerra contra a URSS e o MPLA.
O historiador teve ainda acesso aos diálogos sobre
Angola entre Ford e Kissinger por um lado, e Mao
Tsé-Tung e Deng Xiaoping por outro, em Dezembro de 1975.
Para Pequim, "vale a pena gastar dinheiro neste
problema. Porque é uma questão de importância
estratégica-chave".
O livro trata com algum pormenor da batalha de
Quifandongo, na véspera do dia 11 de Novembro, a 20
quilómetros de Luanda. Espelho da Guerra Fria, de um
lado estavam a FNLA, comandos do Zaire, mercenários
portugueses, conselheiros da África do Sul e da CIA, do
outro forças do MPLA, com apoio cubano e armamento
soviético.
Vinda do Sul, a coluna Zulu, composta por tropas da
UNITA e da África do Sul, foi impedida de prosseguir a
200 quilómetros da capital pela destruição de uma ponte
sobre o rio Queve. A 11 de Novembro, dia da
independência, era o MPLA quem controlava Luanda – e,
"em África, quem controla a capital detém o poder".
(in
http://verdade.co.mz/cultura/20683-como-os-eua-foram-derrotados-na-independencia-de-angola)
-------------------
http://aeiou.expresso.pt/angola-eua-e-urss-tiveram-papel-decisivo-na-descolonizacao-sendo-portugal-menos-relevante-no-processo=f646277#ixzz1nnhBMl5r
Angola: EUA e URSS tiveram
papel decisivo na descolonização, sendo Portugal menos
relevante no processo
10:23 Domingo, 1 de maio de 2011
Lisboa, 01 mai (Lusa) -- O resultado da descolonização
de Angola surgiu do confronto entre os Estados Unidos e
a antiga União Soviética, tendo Portugal um papel menos
decisivo no final do processo, segundo o livro "Os
Estados Unidos e a Descolonização de Angola".
A obra de Tiago Moreira de Sá, doutor em História
Moderna e Contemporânea, será lançada a 03 de maio, na
Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade
Nova de Lisboa, contando com a apresentação do
embaixador António Monteiro.
"Para analisar o papel dos Estados Unidos (EUA), é
preciso analisar também, em comparação, o papel da União
Soviética (URSS). As duas (potências) somadas tiveram um
papel determinante em Angola, por isso a minha primeira
conclusão é que o resultado da descolonização de Angola
foi o que as potências quiseram que fosse", disse à Lusa
Tiago Moreira de Sá.
Comentários
Finalmente
moncarapacho 10:38, 1 de maio de 2011
Espero que este estudo revele com clareza, o que muita
gente sempre soube.
Os saudosistas que tantas calúnias lançaram sobre
algumas personalidades, nunca se aperceberam que outros
valores mais altos se levantavam. Desde a eleição do
Kennedy que a política USA era correr connosco de Angola
quanto mais depressa melhor. Quanto à URSS foi sempre
foi a sua política, misto de ideologia e interesse nas
riquezas locais, promover a independência desses
territórios, tendo começado a doutrinação de autóctones
muitos anos antes.
Nós éramos uns pigmeus nessa luta de gigantes e nada
podíamos alterar. O destina estava traçado...
Explicar o inexplicável!
Runaldinho 14:32, 1 de maio de 2011
Tentar escamotear os factos históricos, sempre foi coisa
q interessou a muita gente, ansiosa por "mostrar os dois
lados da verdade", cuja mentira reside em nunca haver
culpados de nada. É uma espécie de sina Lusa. Fazem-se
asneiras grosseiras, cometem-se actos de pura
irresponsabilidade, mente-se e manipula-se, sempre na
boa fé de estarmos no caminho certo.
Isto de desculpabilizar os nossos "coveiros", só mesmo
para idiota entender, pois ninguém com juízo perfeito
acreditará q nós não fomos verdadeiramente
irresponsáveis em todo aquele Processo de
Descolonização.
Nenhum ser racional poderá desmentir q os duas grandes
potencias emergentes da 2.ª Grande Guerra, determinavam
per si, por via da economia ou ideologia, muito dos
comportamentos sociais e políticos dos povos Africanos e
Ibero americanos. Também séculos anteriores isso
acontecera com Coroa Britânica e Espanhola, muito mais
até do q com a Portuguesa, apesar do nosso orgulho
bacoco.
Agora, Portugal foi um país q sempre aguentou habilmente
os seus interesses estratégicos na 2.º Guerra e na
Guerra Colonial. Estivemos em 3 frentes e já havia URSS
/ EUA até na sua pior fase imperial (Vietname, Cuba,
Chile, Etiópia entre outros).
Defender-mos o fim da Guerra no antigo ultramar, onde
milhares de vidas foram ceifadas de ambos os lados,
desejar-mos a emancipação dos povos coloniais e a sua
independência em especial económica, nada tem a ver com
a grotesca descolonização efectuada pelos governantes
Portugueses nos anos 75 e 76
Runaldinho 14:37, 1 de maio de 2011
...Esta nossa propensão para o idiotice, matar-nos-à
como povo, caso não saibamos distinguir o trigo do joio.
Valha-nos ao menos a Diáspora, para nos irmos libertando
da lei da incompetência!