
TRABALHOS, TEXTOS SOBRE
OPERAÇÕES MILITARES ou LIVROS
Manuel
Beça Múrias
"O
Salazar nunca mais morre"
Cartas de África em
tempos de guerra e amor
Formato:
Livro
Género: Guerra
Data de Edição:
27/04/2009
Editora: Planeta
País: PT
EAN:
9789896570125
Idioma: Português
Páginas: 144
Dimensões: 155 x 235
Preço: 13,85 €
in:
http://www.cdgo.com/artigoDetalhe.php?idArtigo=4068238
O Salazar Nunca Mais
Morre
Cartas de África em tempos de guerra e amor
Manuel Beça Múrias
Editora: Planeta
2009
Um testemunho
inédito e perturbador sobre os tempos de África no
período crítico da guerra colonial dos portugueses em
Angola. Uma viagem com passagem pelo inferno e o desejo
de chegada ao paraíso em que o amor ecoa como a urgência
de um grito: «Vem depressa, sim?» «Ódio de quê? Ou
contra quem? Existem nesta experiência», refere Manuel a
sua mulher Maria João, «os condimentos das grandes
histórias: dor, sofrimento, morte, amizade, abnegação,
coragem, cobardia, heroicidade consciente ou
desnecessária e louca, seres abjectos e criaturas
sublimes, fome, sede, medo e cansaço. Uma guerra
provavelmente mais injusta do que todas as outras,
porquanto ambos os lados são carrascos e opressores, e
nenhum deles conta com a minha simpatia. Este campo que
conta com o meu dedo para puxar o gatilho conheço eu bem
de mais para que o meu coração possa estar com ele».
«Preciso que me dês força para que quando sair daqui, e
até já agora, eu continue a lutar com estas "armas" de
que disponho, para não silenciar o que aqui se tem
passado.»
Manuel Beça Múrias:
Considerado um dos pioneiros do modernismo do
jornalismo, Manuel Beça Múrias nasceu no dia 22 de
Janeiro de 1938. Na notícia da sua morte, em 1987,
Fernando Assis Pacheco, evocando o amigo, escrevia em O
Jornal: «Um dos maiores repórteres da Imprensa
portuguesa» a quem devíamos «o exemplo reiterado do
profissionalismo e a solidariedade de todas as horas, as
boas e as más». Foi no Diário Ilustrado, em 1957, que
Manuel Beça Múrias iniciou a sua carreira de jornalista
profissional. Trabalhou depois na delegação em Lisboa da
Associated Press e na revista Flama, de que foi chefe de
redacção. Entrou, em 1967, na redacção do Diário de
Lisboa e ingressou depois na redacção de A Capital, onde
desempenhou as funções de chefe de redacção. Depois do
25 de Abril, e até à fundação da sociedade de redactores
que iria dar corpo ao projecto do semanário O Jornal, em
1975, Manuel Beça Múrias passou pelas redacções do
jornal Sempre Fixe e do Telejornal da RTP.
in:
http://bloguilibri.wordpress.com/2009/04/20/o-salazar-nunca-mais-morre-manuel-beca-murias/
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