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Condecorações

Adolfo da Silva Seixas, Soldado Atirador de Artilharia, da CArt1661

 

"Pouco se fala hoje em dia nestas coisas mas é bom que para preservação do nosso orgulho como Portugueses, elas não se esqueçam"

 

Barata da Silva, Vice-Comodoro

 

 

HONRA E GLÓRIA  

Fontes:

5.º Volume, Tomo IV, pág. 449, da RHMCA / CECA / EME

7.º Volume, Tomo II, pág. 450, da da RHMCA / CECA / EME

Jornal do Exército, ed. 118, pág. 47, de Outubro de 1969

 

 

 

Adolfo da Silva Seixas

 

Soldado Atirador de Artilharia, n.º 03866366

 

Companhia de Artilharia 1661

 

«CORAGEM ESPERANÇA»

 

Guiné: 06Fev1967 a 19Nov1968

 

Cruz de Guerra de 4.ª classe

 

 

Adolfo da Silva Seixas, Soldado Atirador de Artilharia, n.º 03866366, natural da freguesia de Longa, concelho de Tabuaço;


Incorporado no Regimento de Infantaria 13 (RI13- Vila Real) «INFANTARIA DO MARÃO», no 3.º turno de 1966;


Colocado no Regimento de Artilharia Ligeira 5 (RAL5 - Penafiel) «HONRA E DEVER»;


Mobilizado pelo Regimento de Artilharia de Costa (RAC – Oeiras) «MOSTRANDO A RUDA FORÇA QUE SE ESTIMA» para servir Portugal na Província Ultramarina da Guiné, integrado na Companhia de Artilharia 1661 (CArt1661) «CORAGEM ESPERANÇA», no período de 6 de Fevereiro de 1967 a 19 de Novembro de 1968.


Louvado e condecorado com a Medalha da Cruz de Guerra de 4.ª classe, publicado na Ordem de Serviço n.º 41, de 14 de Setembro de 1967, do Quartel General do Comando Territorial Independente da Guiné, e na Ordem do Exército n.º 30, 3.ª série, de 1967
 

Cruz de Guerra de 4.ª classe

 

 

Soldado de Artilharia, n.º 03866366
ADOLFO DA SILVA SEIXAS
 

CArt1661 - RAC
GUINÉ
 

4.ª CLASSE
 

Transcrição do Despacho publicado na Ordem do Exército n.º 30 – 3.ª série de 1967.
 

Agraciado com a Cruz de Guerra de 4.ª classe, nos termos do artigo 12.º do Regulamento da Medalha Militar, promulgado pelo Dec. 35 667, de 28 de Maio de 1946, por despacho do Comandante-Chefe das Forças Armadas da Guiné, de 25 de Setembro de 1967:


O Soldado n.º 03866366, Adolfo da Silva Seixas, da Companhia de Artilharia n.º 1661 afecto ao Batalhão de Caçadores n.º 1888 – Regimento de Artilharia de Costa (RAC).


Transcrição do louvor que originou a condecoração.


(Publicado na Ordem de Serviço n.º 41, de 14 de Setembro de 1967, do Quartel General do Comando Territorial Independente da Guiné (QG/CTIG):


Louvado o Soldado n.º 03866366, Adolfo da Silva Seixas, da Companhia de Artilharia n.º 1661 afecto ao Batalhão de Caçadores n.º 1888, porque durante o ataque ao Destacamento de Bissá, desencadeado pelo inimigo em 15 de Abril de 1967, encontrando-se de sentinela e notando ruídos estranhos a cerca de 50 metros à sua frente, para lá atirou uma granada de mão ofensiva, dando o alarme, após que o inimigo desencadeou intenso tiroteio.


O Soldado Adolfo Seixas manteve-se firme no seu posto, combatendo o inimigo, enquanto teve munições. Depois rastejou debaixo de fogo até ao local onde se encontravam os cunhetes, reabastecendo-se, e de novo foi ocupar uma posição de contra-ataque, com um óptimo ângulo de tiro e aí se manteve até ao final do ataque, sempre fazendo fogo e incitando com o seu valoroso exemplo os seus camaradas.


São dignos de destaque a sua atenção, coragem e vontade de vencer e cumprir os seus deveres de sentinela, o arrojo e presença de espírito que demonstrou nesta sua primeira prova de fogo e a sua boa disposição, tão necessária para o bom moral dos seus camaradas.


Mostrou ainda ser um elemento precioso, com o qual os seus camaradas e superiores podem contar nas horas difíceis.
 

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Jornal do Exército, ed. 118, pág. 47, de Outubro de 1969:

 

 

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Companhia de Artilharia n.º 1661
 

Identificação:
CArt161
 

Unidade Mobilizadora:
Regimento de Artilharia de Costa (RAC – Oeiras)
 

Comandante:
Capitão Mil.º de Artilharia Luís Vassalo Namorado Rosa
Alferes Mil.º de Artilharia Fernando António de Sá
Capitão de Artilharia Manuel Jorge Dias de Sousa Figueiredo
 

Divisa:
«CORAGEM ESPERANÇA»
 

Partida:

Embarque no dia 1 de Fevereiro de 1967 no NTT «Uíge»; desembarque no dia 6 de Fevereiro de 1967.

 

Regresso:
Embarque no dia 19 de Novembro de 1968 no NTT «Uíge»; desembarque no dia 27 de Novembro de 1968 na Gare Marítima da Rocha do Conde de Óbidos, em Lisboa.


Síntese da Actividade Operacional
Em 6 de Fevereiro de 1967, deslocou-se para Fá Mandinga, a fim de substituir a Companhia de Caçadores 818 (CCac818) e realizar, inicialmente, um curto período de adaptação operacional, sob orientação do Batalhão de Caçadores 1888 (BCac1888) e actuar depois nas regiões de Xime, Enxalé e Xitole, até 8 de Março de 1967.


Após rotação, por fracções, com a Companhia de Caçadores 1439 (CCac1439), assumiu em 3 de Abril de 1967 a responsabilidade do subsector de Enxalé, com pelotões destacados em Missirá, Porto Gole e Bissá, mantendo-se integrada no dispositivo e manobra do Batalhão de Caçadores 1888 (BCac1888) e a partir de 1 de Julho de 1967 do Batalhão de Caçadores 1912 (BCac1912), por alteração dos limites dos sectores daqueles batalhões.


Em 21 de Dezembro de 1967, a sede da subunidade foi transferida para Porto Gole, com destacamentos em Enxalé e Bissá, mantendo-se no mesmo sector do Batalhão de Caçadores 1912 (BCac1912), onde a par de várias operações e acções efectuadas nas regiões de Mato Cão, Mantém, Malafo e Colicunda, orientou a sua actividade para a construção e desenvolvimento dos reordenamentos de Enxalé e Bissá, este a partir de Março de 1968.


Em 7 de Novembro de 1968, foi rendida no subsector de Porto Gole pela Companhia de Artilharia 2411 (CArt2411), tendo recolhido seguidamente a Bissau, a fim de aguardar o embarque de regresso.
 

 

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