HONRA E GLÓRIA |
Elementos cedidos por um
colaborador do portal UTW |

António Marques Pereira
Soldado ‘Comando’, n.º 61753070
Centro de Instrução de Comandos
«A SORTE PROTEGE OS AUDAZES»
Região Militar de Angola
«CONSTANTE E FIEL»
«AO DURO SACRIFÍCIO
SE OFERECE»
Angola: 1970
30.ª Companhia de Comandos
«A SORTE PROTEGE OS AUDAZES»
Angola: 30Abr1971 a 22Nov1972
Cruz de Guerra,
colectiva, de 1.ª classe
(Título
póstumo)
Cruz de
Guerra de 3.ª classe
(Título
póstumo)
António Marques Pereira, Soldado
‘Comando’, n.º 60139770, natural do
lugar de Cambarinho, na freguesia de
Campia, concelho de Vouzela, filho de
Adelino Rodrigues Pereira e de Aida
Maria de Jesus Marques, solteiro;

Mobilizado
pelo Regimento de Infantaria 20 (RI20 -
Luanda) da Região Militar de Angola para
servir Portugal naquela Província
Ultramarina;
No
ano de 1970 inicia no Centro de
Instrução de Comandos (CIC – Luanda) «A
SORTE PROTEGE OS AUDAZES» da Região
Militar de Angola (RMA) «CONSTANTE E
FIEL» - «AO DURO SACRIFÍCIO SE OFERECE»
o curso de comandos;
Em 27 de Março de 1971 conclui a
especialidade 959-Comandos e é integrado
na 30.ª Companhia de Comados (30ªCCmds)
«A SORTE PROTEGE OS AUDAZES»;
Em
30 de Abril de 1971 a sua subunidade
inicia no noroeste de Angola a sua
actividade operacional em Zala,
Chimbila, Chafinda, Nhonga, Alto Cuito,
Cangamba, Zona Militar do Leste
(Agrupamento Siroco), Serpa Pinto, Zona
Militar do Norte;
Faleceu no dia 25 de Julho de 1972 na
Chana do Tossi, durante a operação
"Torrar", ocorrido na margem direita do rio
Lomba, Quirongozi, em consequência de ferimentos em
combate;
Está inumado no cemitério paroquial da
freguesia de Campia, concelho de
Vouzela;
Louvado e condecorado com a Medalha da
Cruz de Guerra de 3.ª classe, por feitos
em combate, por despacho do
Comandante-Chefe das Forças Armadas de
Angola, de 12 de Setembro de 1973,
publicado Ordem de Serviço n.º 84, de 16
de Outubro de 1973, do Quartel General
da Região Militar de Angola e na Ordem
do Exército n.º 7 – 3.ª série, de 1974.
Agraciado com a
Medalha da Cruz de
Guerra, colectiva, de 1.ª classe,
conforme Aviso (extracto) n.º 9092/2012
publicado no Diário da República, n.º
128/2012, Série II, de 4 de Julho de
2012.
Cruz de
Guerra de 3.ª classe
Soldado
‘Comando’, n.º 60139770
ANTÓNIO MARQUES PEREIRA
30ªCCmds/CICmds - RMA
ANGOLA
3.ª CLASSE (Título póstumo)
Transcrição do Despacho publicado
na Ordem do Exército n.º 7 – 3.ª série,
de 1974.
Agraciado, com a Cruz de Guerra de 3.ª
classe, nos termos do artigo 20.º do
Regulamento da Medalha Militar,
promulgado pelo Decreto n.º 566/71, de
20 de Dezembro de 1971, por despacho do
Comandante-Chefe das Forças Armadas de
Angola, de 12 de Setembro de 1973, a
título póstumo, o Soldado, Comando, n.º
60139770, António Marques Pereira, da
30.ª Companhia de Comandos, do Centro de
Instrução de Comandos, da Região Militar
de Angola.
Transcrição do louvor que
originou a condecoração.
(Publicado na Ordem de Serviço n.º 84,
de 16 de Outubro de 1973, do Quartel
General da Região Militar de Angola):
Por seu despacho de 12 de Setembro de
1973, o General Comandante-Chefe louvou,
a título póstumo, o Soldado, Comando,
n.º 60139770, António Marques Pereira,
da 30.ª Companhia de Comando do Centro
de Instrução de Comandos, porque, ao
longo de toda a sua comissão, constituiu
permanente exemplo de militar,
esmeradamente educado e de aprumo
irrepreensível, possuidor de notável
capacidade física, espírito de
sacrifício, disciplina e espírito de
missão; pondo permanentemente à prova as
suas magníficas qualidades de soldado de
elite.
Como combatente, à frente do seu grupo
em todos os contactos com o inimigo,
demonstrou coragem, decisão,
sangue-frio, serena energia debaixo de
fogo e total desprezo pelo perigo, o que
ficou bem patente na operação "Torrar"
[24 a 28 de Junho de 1972] em que, de pé
e a peito descoberto, não obstante o
fogo que o inimigo concentrou sobre a
sua posição, continuou a fazer fogo e a
incitar os seus camaradas até que
tombou, mortalmente atingido.
Pela sua extraordinária conduta,
creditou-se o Soldado Pereira como
militar de rara abnegação e alto valor,
que praticou feitos de armas de que
resultaram honra para os Comandos e para
o Exército, tendo como dádiva última
oferecido a vida pela Pátria.
