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Angola

Angola: Batalhão de Caçadores 137 - 26Jun1961 a 06Set1963

 

Batalhão de Caçadores 137

«E DERRAMANDO O SANGUE»

Serviu Portugal na Província Ultramarina de Angola no período de 26 de Junho de 1961 a 6 de Setembro de 1963

 

Subunidades:

 

Companhia de Comando e Serviços (CCS)

 

Companhia de Caçadores 138 (CCac138)

 

Companhia de Caçadores 139 (CCac139)

 

Companhia de Caçadores 140 (CCac140)

 

Para visualização dos conteúdos clique em cada um dos sublinhados que se seguem:

 

Jornal do Exército

Fonte:

Jornal do Exército, ed. 73, págs. 13 a 15, de

Janeiro de 1966

 


 

O Batalhão de Caçadores n.º 137 foi mobilizado pelo Regimento de Infantaria n.° 2 (Comando, CCS e CCaç. n.º 138), Regimento de Infantaria n.º 7 (CCaç. n.º 139) e Regimento de Infantaria n.º 15 (CCaç. n.º 140) e embarcou em Lisboa no transporte «Uíge», em 15 de Junho de 1961 com destino a Angola como reforço à guarnição desta Província. Chegou a Luanda no dia 26 de Junho de 1961 pelas 15 h tendo desembarcado no dia imediato pelas 13 h.


O BCaç. 137 desenvolveu durante dezanove meses consecutivos, intensa actividade no combate ao terrorismo na região dos Dembos no Norte de Angola, tendo tomado parte nas seguintes operações:


Viriato, Esmeralda, Turbilhão, Raspa, Esfrega, Ventarola. Baioneta Calada, Vulcano Verde, Feitiço, Branco, Raio Mortal, Borda d'Água, Barrete Verde e Vara Larga.

 

Subunidades do Batalhão tomaram parte também nas seguintes operações:


CCaç. 138 - Operação «BB», «Vassoura» e «Branca de Neve»;


CCaç. 139 - Operação «Roda Viva»;


CCaç 140 - Operação «Pé Leve».


Durante a sua permanência no Norte de Angola o Batalhão teve o seu Posto de Comando em Sassa, no Ucua, no Piri, na Roça Maria Fernanda, na Roça Ângela, em Catete, em Quipedro e em Nambuangongo e ocupou Muquiama Samba, Fazenda Portugal, Mucondo, Quibaba, Pedra Boa, Cacamba, Quissacala (Pedra Verde), Fazenda Santo António, Três Marias, Fazenda Margarido, Quimanoxe, Caje, Passagem do Dange (Jangada), Roça Bom Jesus (Mutenda), Calumbo, Bom Jesus, Barra do Quanza, Cassoneca, Barraca, Maria Teresa, Cabiri, Quiminha, Tonhi-Ia-Xire, Fazenda Alegria, Quimbumbe, Zala, Vila Pimpa, Quiuembo, Quixico, Ponte do Lué, Quindembe, Onzo, etc.


Em 3 de Fevereiro de 1963 o BCaç. 137 deslocou-se para a Zic e instalou-se na Bela Vista, em Vila Teixeira da Silva (Bailundo), no Chinguar, no Andulo, em Vila General Machado, na Ponte do Quanza, em Munhango e destacou a CCaç. 140 para Caianda no canto NE do saliente do Cazombo e um pelotão da CCaç. 139 para Benguela.


Durante a sua permanência no Centro da Província o BCaç. 137 ao mesmo tempo que se recuperou do desgasto sofrido durante os dezanove meses de intensa actividade operacional no Norte da Província, desenvolveu um programa de acção psico-social que foi coroado do melhor êxito, percorrendo em patrulhamento na vasta região do planalto, quer a pé, quer em viaturas auto, quer cm automóveis da linha do caminho de ferro de Benguela, muitos milhares de quilómetros. No dia 7 de Agosto de 1963 a população civil da vila da Bela Vista prestou significativa homenagem ao Batalhão consagrando-lhe uma das suas artérias na qual foi descerrada urna placa com os seguintes dizeres:

 

 

A Imprensa e a Rádio da Província e da Metrópole referiram-se a esta homenagem.


Na véspera da partida do Batalhão para a Metrópole, numa cerimónia de despedida, o administrador do concelho da Bela Vista, em nome de toda a população, ofereceu ao Batalhão um estandarte bordado com as cores do concelho e no qual estavam representados lado a lado o emblema da Unidade e o brasão daquela vila.


A 5 de Setembro de 1963 [6 de Setembro de 1963]  o BCaç 137 embarcou em Luanda no transporte «Vera Cruz» de regresso à Metrópole aonde chegou em 16 de Setembro de 1963.


A actuação em combate do BCaç. 137 mereceu de Sua Ex.ª o Gen. Silva Freire, Cmdt. da R. M. A. duas citações e de Sua Ex.ª o Brig. Peixoto da Silva, Cmdt. do Sector 3, várias citações e referências elogiosas.


«LOUVO O BCAÇ. 137 PORQUE DURANTE O PERÍODO EM QUE ESTEVE ATRIBUÍDO AO COMANDO OPERACIONAL N.º 3, DE JULHO DE 1961 A MAIO DE 1962, SE EVIDENCIOU SEMPRE PELO SEU ELEVADO GRAU DE DISCIPLINA, MORAL E APTIDÃO PARA O COMBATE DE FORMA A PERMITIR CONSIDERÁ-LO UMA DAS MELHORES UNIDADES DE QUE AQUELE COMANDO DISPÔS.


NÃO SÓ, NA FASE INICIAL EM QUE SE DESEMPENHOU ADMIRAVELMENTE DA MISSÃO QUE LHE FOI ATRIBUÍDA DE GUARDA DA LINHA DE COMUNICAÇÕES DO BCAÇ. 96 NA SUA MARCHA SOBRE NAMBUANGONGO, O QUE DURANTE LARGO TEMPO SUJEITOU O BCAÇ. 137 A CONSTANTES ATAQUES INIMIGOS EM ESPECIAL NAS REGIÕES DE PEDRA BOA, PONTE DO DANGE E MUCONDO, QUE LHE PROVOCARAM BASTANTES BAIXAS, COMO TAMBÉM NA FASE DE LIMPEZA QUE SE LHE SEGUIU, EM QUE, MERCÊ DO LARGO INCREMENTO DADO AO COMBATE APEADO E DE NOMADIZAÇÃO - QUE LHE MERECEU UMA ELOGIOSA CITAÇÃO DE SUA EXCELÊNCIA O GENERAL COMANDANTE DA REGIÃO MILITAR DE ANGOLA PELA FORMA COMO ACTUOU - MANTEVE SEMPRE O INIMIGO SOB UMA PERSEGUIÇÃO SEM TRÉGUAS, QUE MUITO O SURPREENDEU SOBRETUDO QUANDO CHEGOU A ÉPOCA DAS CHUVAS, E QUE MUITO CONTRIBUIU PARA A CONSIDERÁVEL MELHORIA DO AMBIENTE DE SEGURANÇA, DE RECUPERAÇÃO DE POPULAÇÕES E DE NORMALIZAÇÃO DA VIDA ECONÓMICA DAS REGIÕES POR ONDE PASSOU, EM ESPECIAL NA REGIÃO DO PIRI E ULTERIORMENTE AO SUL DO RIO ZENZA, ONDE A ACTIVIDADE DO INIMIGO ERA APRECIÁVEL QUANDO DA SUA DESLOCAÇÃO PARA A REGIÃO DE CATETE.»


(DO COMANDO OPERACIONAL N ° 3)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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