.

 

Início O Autor História A Viagem Moçambique Livros Notícias Procura Encontros Imagens Mailing List Ligações Mapa do Site

Share |

Brasões, Guiões e Crachás

Siga-nos

 

Fórum UTW

Pesquisar no portal UTM

Condecorações

Délio da Veiga Mesquita, Alferes Mil.º de Infantaria ‘Comando’, n.º 61626169, da 30ªCCmds

 

  "Pouco se fala hoje em dia nestas coisas mas é bom que para preservação do nosso orgulho como Portugueses, elas não se esqueçam"

 

Barata da Silva, Vice-Comodoro

 

HONRA E GLÓRIA

Elementos cedidos por um colaborador do portal UTW

 

 

CG-1-Classe-Colectiva-2-Classe

 

Délio da Veiga Mesquita

 

Alferes Mil.º de Infantaria ‘Comando’, n.º 61626169

Centro de Instrução de Comandos
«A SORTE PROTEGE OS AUDAZES»
Região Militar de Angola
«CONSTANTE E FIEL»

«AO DURO SACRIFÍCIO SE OFERECE»
Angola: 1970
 


Comandante de Grupo de Combate da

30.ª Companhia de Comandos
«A SORTE PROTEGE OS AUDAZES»
Angola: 30Abr1971 a 22Nov1972

 

 

Cruz de Guerra, colectiva, de 1.ª classe

 

Cruz de Guerra de 2.ª classe

 

Délio da Veiga Mesquita, Alferes Mil.º de Infantaria ‘Comando’, n.º 61626169.


RMA-1Mobilizado pela Região Militar de Angola para servir Portugal naquela Província Ultramarina;


No ano de 1970 inicia no Centro de Instrução de Comandos (CIC – Luanda) «A SORTE PROTEGE OS AUDAZES» da Região Militar de Angola (RMA) «CONSTANTE E FIEL» - «AO DURO SACRIFÍCIO SE OFERECE» o curso de comandos;


CICmds-Angola-280Em 27 de Março de 1971 conclui a especialidade 959-Comandos e é integrado na 30.ª Companhia de Comados (30ªCCmds) «A SORTE PROTEGE OS AUDAZES», como comandante de Grupo de Combate;


30-CCmds-280Em 30 de Abril de 1971 a sua subunidade inicia no noroeste de Angola a sua actividade operacional em Zala, Chimbila, Chafinda, Nhonga, Alto Cuito, Cangamba, Zona Militar do Leste (Agrupamento Siroco), Serpa Pinto, Zona Militar do Norte;


Em 22 de Novembro de 1972 cessa a sua comissão serviço na 30.ª Companhia de Comados (30ªCCmds) «A SORTE PROTEGE OS AUDAZES»;


Louvado e condecorado com a Medalha da Cruz de Guerra de 2.ª classe, por feitos em combate, por despacho do Comandante-Chefe das Forças Armadas de Angola, de 14 de Novembro de 1973, e pela Portaria de 5 de Abril de 1974, publicado Ordem de Serviço n.º 103, de 21 de Dezembro de 1973, do Quartel General da Região Militar de Angola e na Ordem do Exército n.º 7 – 2.ª série, de 1974.


Agraciado com a
Medalha da Cruz de Guerra, colectiva, de 1.ª classe, conforme Aviso (extracto) n.º 9092/2012 publicado no Diário da República, n.º 128/2012, Série II, de 4 de Julho de 2012.
 

Cruz de Guerra de 2.ª classe
 

 

 

CG-2-Classe-VMAlferes Miliciano de Infantaria, Comando
DÉLIO DA VEIGA MESQUITA
 

30ªCCmds/CICmds - RMA
ANGOLA


2.ª CLASSE


Transcrição da Portaria publicada na Ordem do Exército n.º 9 - 2.ª série, de 1974.


Por Portaria de 05 de Abril de 1974:


Manda o Governo da República Portuguesa, pelo Ministro da Defesa Nacional, condecorar, por proposta do Comandante-Chefe das Forças Armadas de Angola, o Alferes Miliciano de Infantaria, Comando, Délio daVeiga Mesquita, com a medalha de Cruz de Guerra de 2.ª classe, ao abrigo dos artigos 14.º, 15.º, 16.º e 63.º do Regulamento da Medalha Militar, de 20 de Dezembro de 1971.


Transcrição do louvor que originou a condecoração.


(Publicado na Ordem de Serviço n.º 103, de 21 de Dezembro de 1973, do Quartel General da Região Militar de Angola):


Por seu despacho de 14 de Novembro de 1973, o General Comandante-Chefe louvou o Alferes Miliciano de Infantaria, Comando, Délio da Veiga Mesquita, da 30.ª Companhia de Comandos do Centro de Instrução de Comandos, porque, durante a sua comissão de serviço como comandante de grupo de Comandos, demonstrou ser combatente de extraordinário valor e perfeito conhecedor da actuação do inimigo nas mais diversas zonas.


Chamado a intervir, por vezes com reduzidíssimos efectivos, em assaltos a objectivos, soube sempre o Alferes Mesquita, à frente dos seus homens, galvanizá-los com a sua coragem e destemor, calma e serena energia debaixo de fogo, obtendo muito bons resultados, quer em baixas causadas, quer em material capturado.


Salientou-se especialmente na operação "Obstinar" em que, chamado a intervir num local onde as nossas tropas mantinham contacto de fogo com numeroso grupo inimigo, temendo que aquele se pusesse em fuga, pediu para ser imediatamente largado com apenas duas equipas e lançou-se ao assalto. Indiferente ao intenso fogo, com grande serenidade e total desprezo pelo perigo, tirou o máximo rendimento do reduzido efectivo que comandava, conseguindo vencer a resistência do inimigo, pondo-o em fuga e causando-lhe pesadas baixas.


Também, na operação "Torrar" [24 a 28 de Junho de 1972] quando, debaixo de fogo intenso, ao aperceber-se que numa das equipas havia feridos, indiferente ao perigo e a peito descoberto, correu a socorrê-los, transportando-os para o local mais seguro, onde lhes prestou os primeiros socorros e os animou. De seguida, verificando que o inimigo tentava envolver um dos flancos, acorreu ao local de maior perigo com uma única equipa e pô-lo em debandada.

 
Militar com verdadeiro sentido de missão, teve o Alferes Mesquita comportamento muito honroso, frente ao inimigo, prestigiando os Comandos, o Exército e a Pátria, que tão devotadamente serviu.
 

 

30-CCmds-850

 

 

© UTW online desde 30Mar2006

Traffic Rank

Portal do UTW: Criado e mantido por um grupo de Antigos Combatentes da Guerra do Ultramar

Voltar ao Topo