HONRA E GLÓRIA |
Elementos cedidos por um
colaborador do portal UTW |
Délio
da Veiga Mesquita
Alferes Mil.º de Infantaria
‘Comando’, n.º 61626169
Centro de Instrução de Comandos
«A SORTE PROTEGE OS AUDAZES»
Região Militar de Angola
«CONSTANTE E FIEL»
«AO DURO SACRIFÍCIO
SE OFERECE»
Angola: 1970
Comandante de Grupo de Combate da
30.ª Companhia de Comandos
«A SORTE PROTEGE OS AUDAZES»
Angola: 30Abr1971 a 22Nov1972
Cruz de Guerra,
colectiva, de 1.ª classe
Cruz de
Guerra de 2.ª classe
Délio
da Veiga Mesquita, Alferes Mil.º de
Infantaria ‘Comando’, n.º 61626169.
Mobilizado
pela Região Militar de Angola para
servir Portugal naquela Província
Ultramarina;
No ano de 1970 inicia no Centro de
Instrução de Comandos (CIC – Luanda) «A
SORTE PROTEGE OS AUDAZES» da Região
Militar de Angola (RMA) «CONSTANTE E
FIEL» - «AO DURO SACRIFÍCIO SE OFERECE»
o curso de comandos;
Em
27 de Março de 1971 conclui a
especialidade 959-Comandos e é integrado
na 30.ª Companhia de Comados (30ªCCmds)
«A SORTE PROTEGE OS AUDAZES», como
comandante de Grupo de Combate;
Em
30 de Abril de 1971 a sua subunidade
inicia no noroeste de Angola a sua
actividade operacional em Zala,
Chimbila, Chafinda, Nhonga, Alto Cuito,
Cangamba, Zona Militar do Leste
(Agrupamento Siroco), Serpa Pinto, Zona
Militar do Norte;
Em 22 de Novembro de 1972 cessa a sua
comissão serviço na 30.ª Companhia de
Comados (30ªCCmds) «A SORTE PROTEGE OS
AUDAZES»;
Louvado e condecorado com a Medalha da
Cruz de Guerra de 2.ª classe, por feitos
em combate, por despacho do
Comandante-Chefe das Forças Armadas de
Angola, de 14 de Novembro de 1973, e
pela Portaria de 5 de Abril de 1974,
publicado Ordem de Serviço n.º 103, de
21 de Dezembro de 1973, do Quartel
General da Região Militar de Angola e na
Ordem do Exército n.º 7 – 2.ª série, de
1974.
Agraciado com a
Medalha da Cruz de
Guerra, colectiva, de 1.ª classe,
conforme Aviso (extracto) n.º 9092/2012
publicado no Diário da República, n.º
128/2012, Série II, de 4 de Julho de
2012.
Cruz de
Guerra de 2.ª classe
Alferes
Miliciano de Infantaria, Comando
DÉLIO DA VEIGA MESQUITA
30ªCCmds/CICmds - RMA
ANGOLA
2.ª CLASSE
Transcrição da Portaria publicada
na Ordem do Exército n.º 9 - 2.ª série,
de 1974.
Por Portaria de 05 de Abril de 1974:
Manda o Governo da República Portuguesa,
pelo Ministro da Defesa Nacional,
condecorar, por proposta do
Comandante-Chefe das Forças Armadas de
Angola, o Alferes Miliciano de
Infantaria, Comando, Délio daVeiga
Mesquita, com a medalha de Cruz de
Guerra de 2.ª classe, ao abrigo dos
artigos 14.º, 15.º, 16.º e 63.º do
Regulamento da Medalha Militar, de 20 de
Dezembro de 1971.
Transcrição do louvor que
originou a condecoração.
(Publicado na Ordem de Serviço n.º 103,
de 21 de Dezembro de 1973, do Quartel
General da Região Militar de Angola):
Por seu despacho de 14 de Novembro de
1973, o General Comandante-Chefe louvou
o Alferes Miliciano de Infantaria,
Comando, Délio da Veiga Mesquita, da
30.ª Companhia de Comandos do Centro de
Instrução de Comandos, porque, durante a
sua comissão de serviço como comandante
de grupo de Comandos, demonstrou ser
combatente de extraordinário valor e
perfeito conhecedor da actuação do
inimigo nas mais diversas zonas.
Chamado a intervir, por vezes com
reduzidíssimos efectivos, em assaltos a
objectivos, soube sempre o Alferes
Mesquita, à frente dos seus homens,
galvanizá-los com a sua coragem e
destemor, calma e serena energia debaixo
de fogo, obtendo muito bons resultados,
quer em baixas causadas, quer em
material capturado.
Salientou-se especialmente na operação
"Obstinar" em que, chamado a intervir
num local onde as nossas tropas
mantinham contacto de fogo com numeroso
grupo inimigo, temendo que aquele se
pusesse em fuga, pediu para ser
imediatamente largado com apenas duas
equipas e lançou-se ao assalto.
Indiferente ao intenso fogo, com grande
serenidade e total desprezo pelo perigo,
tirou o máximo rendimento do reduzido
efectivo que comandava, conseguindo
vencer a resistência do inimigo, pondo-o
em fuga e causando-lhe pesadas baixas.
Também, na operação "Torrar" [24 a 28 de
Junho de 1972] quando, debaixo de fogo
intenso, ao aperceber-se que numa das
equipas havia feridos, indiferente ao
perigo e a peito descoberto, correu a
socorrê-los, transportando-os para o
local mais seguro, onde lhes prestou os
primeiros socorros e os animou. De
seguida, verificando que o inimigo
tentava envolver um dos flancos, acorreu
ao local de maior perigo com uma única
equipa e pô-lo em debandada.
Militar com verdadeiro sentido de
missão, teve o Alferes Mesquita
comportamento muito honroso, frente ao
inimigo, prestigiando os Comandos, o
Exército e a Pátria, que tão
devotadamente serviu.