
Saída
de Nampula a 22 de Junho de 1970 para a operação Nó
Górdio

Em
17/7/1970 a 7 Kms de Miteda. Uma das Panhards que
accionou as duas minas ligadas a uma bomba Napalm. Foto
tirada pouco depois deste trágico acontecimento que
provocou 7 mortos no Esquadrão de Cavalaria 1
Clique no sublinhado que se segue para visualização do
conteúdo
Os nomes dos 7 (sete) bravos soldados de Cavalaria

"Cesto" de uma
das Panhards. Cunhetes das fitas das metralhadoras
espalhados pelo chão

Carcaça de
Panhard aberta como lata de sardinhas por bomba Napalm

Walter
Pinguinhas num dos cestos das Panhards rebentadas em
17/7/1970

Uma emboscada
na "árvore seca"

Nampula. Saída
para a Nó Górdio

Do
lado esquerdo o Daniel Viegas condutor de
Panhard do Almeida Dias (em frente) mortos em 17/7/1970.
Ao fundo o mecânico Mário e a olhar para trás?
Daniel Vicente
Viegas, Soldado Condutor de Auto-Metralhadora Panhard,
n.º 70689669, natural da freguesia e concelho de Olhão,
filho de José Correia Viegas e de Lúcia Nascimento
Viegas, solteiro.
Mobilizado pela Região Militar de
Moçambique para servir Portugal naquela Província
Ultramarina integrado no Esquadrão de Cavalaria 1 ««FÉ,
NOBREZA E DECISÃO».
Faleceu no dia 17 de Julho de 1970 no
itinerário Nangololo - Capoca e Miteda, vítima de
ferimentos em combate, devido ao accionamento de mina
anticarro.
Foi inumado na campa n.º 30605, da
fileira n.º 4, do talhão n.º 48, do cemitério de São
José de Lhanguene, em Lourenço Marques, Moçambique, mais
tarde, em 1983, foi trasladado para o cemitério de
Olhão.
Carlos Alberto Martins Almeida Dias,
Furriel Mil.º de Reconhecimento de Cavalaria, n.º
70179568, natural da freguesia de Nossa Senhora da
Conceição, do concelho de Lourenço Marques, Moçambique,
filho de Anselmo Pereira da Silva Almeida Dias,
solteiro.
Mobilizado pela Região Militar de
Moçambique para servir Portugal naquela Província
Ultramarina integrado no Esquadrão de Cavalaria 1 ««FÉ,
NOBREZA E DECISÃO».
Faleceu no dia 17 de Julho de 1970 no
itinerário Nangololo - Capoca e Miteda, vítima de
ferimentos em combate, devido ao accionamento de mina
anticarro.
Está inumado em campa de família, na
fileira n.º 4 do talhão n.º 48, do cemitério de São José
de Lhanguene, em Lourenço Marques, Moçambique.

O
Capitão Jaime Faria Affonso, em Montepuez. Na mesa uma
garrafa de "Laurentina"
Jaime Anselmo Alvim de Faria Afonso,
Capitão de Cavalaria, n.º 31029853, natural do lugar do
Lumiar, da freguesia da Charneca, concelho de Lisboa,
filho de João Jaime de Faria Afonso e de Laura da Costa
Alvim Faria Afonso, casado com Maria Regina Vieira
Simões de Faria Afonso.
Mobilizado pelo Depósito Geral de
Adidos (DGA - Lisboa) para servir Portugal na Província
Ultramarina de Moçambique como comandante do Esquadrão
de Cavalaria 1 ««FÉ,
NOBREZA E DECISÃO».
Faleceu no dia 17 de Julho de 1970 no
itinerário Nangololo - Capoca e Miteda, vítima de
ferimentos em combate, devido ao accionamento de mina
anticarro.
Está inumado no cemitério do Alto São
João, em Lisboa.
Agraciado, a título póstumo, com a Cruz de Guerra de 1.ª
classe
[...]
Na véspera, outra
patrulha do mesmo esquadrão, detectara, perseguira e
quase aniquilara uma coluna do inimigo em fuga, composta
por guerrilheiros e um numeroso grupo de população de
apoio.
Naquele dia de Julho
de 1970, a patrulha era comandada pelo próprio
comandante do Esquadrão 1, capitão Faria Affonso, com
dois "f", como fazia questão de afirmar, um "f" do nome
e outro para mandar "f...." quem o "chateasse".
[...]
in livro
“Memórias
de um tempo perdido”
de
Manuel Pereira Martins