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Condecorações

20Abr1970: Barbamente assassinados 3 Majores, 1 Alferes e 3 Guias, do Exército Português

 

[...] Os sete corpos estavam espalhados. Dava a ideia de que tentaram fugir. Partiram desarmados para o encontro. Não tinham maneira de se defenderem. Foram apanhados à traição. Todos eles eram homens valentes. [...]

 

Testemnho de Francisco Rodrigues, Furriel Mil.º

 

HONRA E GLÓRIA

Elementos cedidos por um

colaborador do portal UTW

 

 

Joaquim João Palmeiro Mosca

 

Alferes Mil.º de Cavalaria

 

Guiné: 1969 a Abr1970

 

Comandante do

PelCac59/CTIG

 

Adjunto do Chefe da

2.ª Repartição do Comando de Agrupamento Operacional/CTIG

«ONDE NECESSÁRIO»

 

Cruz de Guerra de 1.ª classe

 

 

Joaquim João Palmeiro Mosca, Alferes Mil.º Graduado, nascido na vila do Redondo, sede do concelho do Redondo, filho de Inácia Maria Palmeiro e de Eliseu Zeferino Mosca.


Em 7 de Maio de 1969, Aspirante-a-Oficial Miliciano de Cavalaria (n/m 19516168) com o curso de operações especiais, tendo sido mobilizado em regime de rendição individual pelo Regimento de Cavalaria 3 (RC3 – Estremoz) «…NA GUERRA CONDUTA MAIS BRILHANTE» para servir Portugal na Província Ultramarina da Guiné, embarca em Lisboa no NTT 'Niassa' rumo ao estuário do Geba (Bissau), como alferes miliciano graduado, a fim de comandar o Pelotão de Caçadores 59 do Comando Territorial Independente da Guiné (PelCac59/CTIG), instalado em Jolmete (noroeste do território);


No final de Setembro de 1969 colocado em Vila Teixeira Pinto, onde assume o cargo de adjunto do chefe da 2.ª Repartição do Comando de Agrupamento Operacional «ONDE NECESSÁRIO» do Comando Territorial Independente da Guiné (2ªRep-CAOP/CTIG);


Em 20 de Abril de 1970 morre em combate no noroeste da Guiné:

 

Para visualização do conteúdo clique no sublinhado que se segue:

"Bolanha de Cachabate", por J. C. Abreu dos Santos

 

Desde 13 de Maio de 1970 inumado no cemitério municipal da sua naturalidade.


Em 2 de Junho de 1970 agraciado a título póstumo com a Cruz de Guerra de 1ª classe.


A sua Alma repousa em Paz.
 

Cruz de Guerra de 1.ª classe

 

Alferes Miliciano de Cavalaria
JOAQUIM JOÃO PALMEIRO MOSCA
 

BCav2868 - RC7
GUINÉ
 

1.ª CLASSE (Título póstumo)


Transcrição da Portaria publicada na Ordem do Exército n.º 12 - 2.ª série, de 1970.


Por Portaria de 2 de Junho de 1970:


Manda o Governo da República Portuguesa, pelo Ministro da Defesa Nacional, condecorar, a título póstumo, por proposta do Comandante-Chefe das Forças Armadas da Guiné, o Alferes Miliciano de Cavalaria, Joaquim João Palmeiro Mosca, do Batalhão de Cavalaria n.º 2868 - Regimento de Cavalaria n.º 7, com a medalha de Cruz de Guerra de 1.ª classe, ao abrigo dos artigos 9.º e 10.º do Regulamento da Medalha Militar, de 28 de Maio de 1946.


Transcrição do louvor que originou a condecoração.


(Por Portaria da mesma data, publicada naquela Ordem do Exército):


Louvado, a título póstumo, por proposta do Comandante-Chefe das Forças Armadas da Guiné, o Alferes Miliciano de Cavalaria, Joaquim João Palmeiro Mosca, morto em combate no "Chão Manjaco", da Província da Guiné, pela forma valorosa como desempenhou as funções de adjunto do oficial de informações, do Comando do Agrupamento Operacional.


Tendo comandado, inicialmente, o Pelotão de Caçadores Nativos n.º 59, do Batalhão de Cavalaria n.º 2868, participou em várias operações, onde demonstrou elevado espírito de determinação e agressividade.


Dotado de invulgares qualidades humanas e raro entusiasmo pelos problemas do âmbito da acção psicológica, foi nomeado, por escolha, para as funções de adjunto do oficial de informações, do Comando do Agrupamento Operacional, com vista à realização dos trabalhos de promoção sócio-económica do "Chão Manjaco", a que deu inestimável contributo e onde revelou notáveis qualidades de competência, dedicação e alto sentido do dever.


Integrado perfeitamente na elevada missão que lhe competia desempenhar e firmado nos mais sólidos princípios de justiça, honra e dignidade, contribuiu sensivelmente para os resultados espectaculares obtidos no campo psicológico, concretizados pela conquista das populações, que muito o admiravam e respeitavam.


Tomou parte em várias acções do mais alto interesse para o Teatro de Operações, numa actividade exaustiva e prolongada, arriscando-se corajosa e serenamente em missões de reconhecimento e contacto, frequentemente de noite e sem protecção, contribuindo para o desequilíbrio psicológico, altamente favorável à causa nacional, tornando-se objectivo de primordial importância para o inimigo, que, em reacção desesperada, o imolou quando cumpria uma nobre missão em prol da paz.


O Alferes Mosca, pelo conjunto raro de qualidades humanas e militares que nele se cruzavam e pelos dotes de coragem, serena energia, decisão e sangue-frio que revelou em campanha, frente ao inimigo, sempre com alto risco da própria vida, ganhou jus ao agradecimento da Pátria, que devotadamente serviu e em cujo altar, abnegadamente, depôs a sua vida.

 

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20 de Abril de 1970:

 

Para visualização do conteúdo clique no sublinhado que se segue:

Foi no noroeste da Guiné que aconteceu o "Massacre do Chão Manjaco"

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