Jorge de Almeida
Lameiras, Soldado de Cavalaria, n.º
312/65 - M, da CCav1403/BCav1851
"Pouco se fala hoje
em dia nestas coisas mas é bom que para
preservação do nosso orgulho como Portugueses,
elas não se esqueçam"
Barata da Silva, Vice-Comodoro

Jorge
de Almeida Lameiras
Soldado de Cavalaria,
n.º 312/65 - M
Companhia de Cavalaria 1403
Batalhão de Cavalaria
1851
«…NA GUERRA CONDUTA
MAIS BRILHANTE»
Angola: 02Ago1965 a 22Ago1967
Cruz
de Guerra de 2.ª classe
Jorge de Almeida
Lameiras, Soldado de Cavalaria, n.º
312/65 - M;
Mobilizado pelo Regimento de Cavalaria 3
(RC3 – Estremoz) «DRAGÕES DE OLIVENÇA» -
«…NA GUERRA CONDUTA MAIS BRILHANTE» para
servir Portugal na Província Ultramarina
de Angola;
No dia 24 de Julho de 1965, na Gare
Marítima da Rocha do Conde de Óbidos, em
Lisboa, embarcou no NTT ‘Vera Cruz’,
integrado na Companhia de Cavalaria 1403
(CCav1403) do Batalhão de Cavalaria 1851
(BCav1851) «…NA GUERRA CONDUTA MAIS
BRILHANTE», rumo ao
porto de Luanda,
onde desembarcou no dia 2 de Agosto de
1965;
A sua subunidade de cavalaria foi
colocada em Zala;
Em 23 de Setembro de 1966, a sua
subunidade rodou para Henrique de
Carvalho;
Louvado por feitos em combate, publicado
na Ordem de Serviço n.º 12, de 10 de
Fevereiro de 1967, da Região Militar de
Angola;
Agraciado com a Medalha da Cruz de
Guerra de 2.ª classe, pela Portaria de
11 de Abril de 1967, publicada na Ordem
do Exército n.º 12 – 3.ª série, de 1967;
Em 22 de Agosto de 1967, embarcou no NTT
‘Uíge’ de regresso à Metrópole, onde
desembarcou no dia 3 de Setembro de
1967.
Cruz de Guerra de 2.ª
classe
Soldado
de Cavalaria, 312/65-M
JORGE DE ALMEIDA LAMEIRAS
CCav1403/BCav1851 -
RC3
ANGOLA
2.ª CLASSE
Transcrição
da Portaria publicada na Ordem do
Exército n.º 12 – 3.ª série, de 1967.
Por Portaria de 11 de Abril de 1967:
Manda o Governo da República Portuguesa,
pelo Ministro do Exército, condecorar
com a Cruz de Guerra de 2.ª classe, ao
abrigo dos artigos 9.º e 10.º do
Regulamento da Medalha Militar, de 28 de
Maio de 1946, por serviços prestados em
acções de combate na Província de
Angola, o Soldado n.º 312/65-M, Jorge de
Almeida Lameiras, da Companhia de
Cavalaria n.º 1403 do Batalhão de
Cavalaria n.º1851 - Regimento de
Cavalaria n.º 3.
Transcrição
do louvor que originou a condecoração.
(Por Portaria da mesma data, publicada
naquela 0rdem do Exército):
Manda o Governo da República Portuguesa,
pelo Ministro do Exército, adoptar para
todos os efeitos legais, o louvor
conferido em Ordem de Serviço n.º 12, de
10 de Fevereiro de 1967, da Região
Militar de Angola, ao Soldado n.º
312/65-M, Jorge de Almeida Lameiras, da
Companhia de Cavalaria n.º 1403 do
Batalhão de Cavalaria n.º 1851 —
Regimento de Cavalaria n.º 3, com a
seguinte redacção:
"Porque demonstrou possuir de forma
absolutamente consciente,
extraordinárias qualidades de heroísmo,
coragem, valentia, desprezo pela vida e
extrema abnegação no cumprimento do
dever militar.
Quando se desencadeou o ataque de 26 de
Julho de 1966, foi desde logo um dos
elementos que mais fortemente reagiu à
acção do inimigo, procurando bater e
eliminar todos os núcleos que se
revelavam. Ao pretender reduzir uma
posição inimiga à granada de mão,
verificou que uma destas, antes de
explodir, rolava pela barreira em
direcção a um dos seus camaradas.
Consciente do perigo que esta corria,
lançou-se sobre a granada e agarrou-a,
evitando que continuasse o seu caminho,
tendo resultado da deflagração que se
seguiu, a perda da mão direita.
Com a sua estoica atitude, desprezando a
sua segurança pessoal em proveito da de
um camarada, até ao limite da sua
própria mutilação, o Soldado Lameiras
deu extraordinária prova do seu sublime
espírito de sacrifício e abnegação, pelo
que deve ser apontado como um exemplo e
muito merecidamente ser distinguido".
------------------------
Diário de Lisboa, ed. 15303, de 24 de Julho de 1965
A
partida do NTT 'Vera Cruz'
------------------------------------------------------------------
Diário de Lisboa, ed. 16060, de 3 de Setembro de
1967
O
regresso. Chegada a Lisboa do NTT 'Uíge'