José António
Mota Cunha, Sargento-Mor 'Comando',
na situação de reforma.
Em
11 de Janeiro de 1969, 2.º Sargento
de Infantaria n/m 50193411, tendo
sido mobilizado pelo Centro de
Instrução de Operações Especiais
(CIOE - Lamego) para servir Portugal
na Província Ultramarina de Angola,
embarcou em Lisboa no NTT 'Vera
Cruz' rumo ao porto de Luanda, a fim
de ser colocado no Centro de
Instrução de Comandos da Região
Militar de Angola (CIC/RMA);
De 24 de Janeiro a 21 de Abril de
1969 frequentou no Centro de
Instrução de Comandos da Região
Militar de Angola (CIC/RMA), com
aproveitamento, o 14.º curso de
comandos destinado a
recompletamentos da Companhia de
Instrução do
Centro de Instrução de
Comandos (CI/CIC) e de Companhia de
Comandos (CCmds);
De
4 de Maio a 12 de Agosto de 1969,
participou como monitor do Centro de
Instrução de Comandos da Região
Militar de Angola
(CIC/RMA) na
formação das 20.ª
Companhia de
Comandos (20ªCCmds) e 21.ª Companhia
de Comandos (21ªCCmds) (15.º curso
de comandos);
De
19 de Agosto a 28 de Novembro de
1969, participou como monitor do
Centro de Instrução de Comandos da
Região Militar de Angola (CIC/RMA)
na formação das 22.ª Companhia de
Comandos (22ªCCmds) e 23.ª Companhia
de Comandos (23ªCCmds) (16.º curso
de comandos);
De
14 de Dezembro de 1969 a 15 de Abril
de 1970, participou como instrutor
do Centro de Instrução de Comandos
da Região Militar de Angola
(CIC/RMA) na formação da 24.ª
Companhia de Comandos (24ªCCmds) e
quadros da 25.ª Companhia de
Comandos (25ªCCmds) (17º
curso de
comandos);
De
7 de Maio a 15 de Agosto de 1970, participou como instrutor do Centro
de Instrução de Comandos da Região
Militar de Angola (CIC/RMA) na
formação das 25.ª Companhia de
Comandos
(25ªCCmds) e 28.ª
Companhia
de Comandos (28ªCCmds) (18º curso de
comandos)
De
18 de Agosto a 30
de Novembro de
1970, participou como instrutor do
Centro de Instrução de Comandos da
Região Militar de Angola (CIC/RMA)
na formação da 29.ª Companhia de
Comandos
(29ªCCmds) (19.º curso de
comandos);
Em 12 de Dezembro de 1970,
entretanto promovido a 1.º Sargento,
foi integrado na 30.ª Companhia de
Comandos
(30ªCCmds) como comandante de um
grupo de combate;
De 22 de Novembro a 20 de Dezembro
de 1972, participou como instrutor
do Centro de Instrução de Comandos
da Região
Militar de Angola
(CIC/RMA) na formação final da
Companhia de Comandos 2041
(CCmds2041) (25.º curso de comandos);
De 25 de Janeiro a 17 de Maio de
1973, participou como instrutor
do
Centro de Instrução de Comandos da
Região Militar de Angola (CIC/RMA)
na formação das Companhia de
Comandos 2042 (CCmds2042) e
Companhia de Comandos 2043
(CCmds2043) (26º curso de comandos);
De
7 de Novembro de 1973 a 28 de
Fevereiro de 1974, participou como
instrutor do Centro de Instrução de
Comandos da Região Militar de Angola
(CIC/RMA) na formação das Companhias
de Comando 2046 (CCmds2046) e
Companhias de Comando 2047
(CCmds2047) (28º curso de comandos);
Em 12 de Dezembro de 1973, por
despacho pelo Comando Chefe das
Forças Armadas de Angola (CCFAA),
foi agraciado com a Cruz de Guerra
de 4.ª classe, por distintos feitos
em combate.
Agraciado com a
Medalha da Cruz de
Guerra, colectiva, de 1.ª classe,
conforme Aviso (extracto) n.º 9092/2012
publicado no Diário da República, n.º
128/2012, Série II, de 4 de Julho de
2012 - 30.ª Companhia de Comandos.
1.º
Sargento de Infantaria, Comando
JOSÉ ANTÓNIO MOTA CUNHA
30ªCCmds/CICmds
- RMA
ANGOLA
4.ª CLASSE
Transcrição do Despacho publicado na
Ordem do Exército n.º 6 — 3.ª série,
de 1974.
Agraciado, com a Cruz de Guerra de
4.ª classe, nos termos do artigo
20.º do Regulamento da Medalha
Militar, promulgado pelo Decreto n.º
566/71, de 20 de Dezembro de 1971,
por despacho do Comandante-Chefe das
Forças Armadas de Angola, de 12 de
Dezembro de 1973, o 1.º Sargento de
Infantaria, Comando, José António
Mota Cunha, da 30.ª Companhia de
Comandos, do Centro de Instrução de
Comandos, da Região Militar de
Angola.
Transcrição do louvor que originou a
condecoração.
(Publicado na Ordem de Serviço n.º
36, de 11 de Janeiro de 1974, do
Quartel General da Região Militar de
Angola (QG/RMA):
Por
seu despacho de 12 de Dezembro de
1973, o General Comandante-Chefe
Interino louvou o 1.º Sargento dec
Infantaria, Comando, José António
Mota Cunha, da 30.ª Companhia de
Comandos do Centro de Instrução de
Comandos (30ªCCmds/CICmds), pelas
altas qualidades de abnegação,
espírito de sacrifício, competência
profissional, dinamismo e alta noção
do dever demonstradas nas mais
diversas missões que lhe foram
cometidas durante toda a sua
comissão de serviço, quer como
auxiliar do Comandante da Companhia,
quer como instrutor, mas,
principalmente, como comandante de
Grupo de Combate, em que se revelou
combatente audaz, corajoso e
possuidor de raras qualidades de
chefe.
Aliando a estas qualidades
excepcional decisão, sangue-frio e
serena energia debaixo de fogo,
tornou-se notado pela forma como
manobrava no terreno com segurança e
saber e como incitava os seus homens
ao combate. De salientar a sua
actuação na operação "Siroco" em
que, durante a progressão para o
objectivo, ao verificar que se
aproximava do local onde estava
emboscado um elemento inimigo
armado, o deixou aproximar a fim de
o capturar vivo para evitar quebra
de surpresa. Tendo-se este
apercebido do facto e reagido pelo
fogo, o 1.º Sargento Mota Cunha,
apesar de alvejado, moveu-lhe tenaz
perseguição até o abater e lhe
capturar o armamento e outro
material, numa demonstração plena de
coragem, energia e determinação.
Muito correcto e disciplinado, foi
auxiliar precioso do Comandante de
Companhia, desempenhando sempre com
o mesmo entusiasmo todas as missões
de que foi incumbido, pelo que justo
é distingui-lo pela sua conduta que
muito honrou os "Comandos", o
Exército e a Pátria que tão
devotadamente serve.
De 28 de Julho
a 22 de Agosto de 1974, participou
no Centro de Instrução de Comandos
da Região Militar de Angola
(CIC/RMA) na instrução final da
Companhia de Comandos 4042
(CCmds4042) (29º curso de comandos);
Após 6 de Maio de 1975, regressado
definitivamente à Metrópole, ficou
colocado no Regimento de Comandos (RCmds
- Amadora).
Faleceu no dia 25 de Julho de 2020,
com o posto de sargento-mor
'comando' na situação de reforma.