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Condecorações

Manuel Marques, 2.º Sargento de Infantaria, da CArt1525: Cruz de Guerra, de 4.ª classe

 

"Pouco se fala hoje em dia nestas coisas mas é bom que para preservação do nosso orgulho como Portugueses, elas não se esqueçam"

Barata da Silva, Vice-Comodoro

 

HONRA E GLÓRIA

Fontes:

5.º Volume, Tomo V, pág. 103, da RHMCA / CECA / EME

7.º Volume, Tomo II, pág. 446, da RHMCA / CECA / EME

Jornal do Exército, ed. 125, pág. 53 de Mai1970

Imagens dos distintivos cedidas pelo veterano Carlos Coutinho

 

 

 

Manuel Marques

 

2.º Sargento de Infantaria, n.º 1173111

 

Companhia de Artilharia 1525

 

«FALCÕES DE BISSORû

 

Guiné:

 

26Jan1966 a 04Nov1967

 

Cruz de Guerra, de 4.ª classe

 

 

 

 

Manuel Marques, 2.º Sargento de Infantaria, n.º 1173111, natural da freguesia de Lamegal, concelho de Pinhel.

 

Mobilizado pelo Regimento de Artilharia de Costa (RAC - Oeiras) para servir Portugal na Província Ultramarina da Guiné integrado na Companhia de Artilharia 1525 «FALCÕES DE BISSORû, no período de 26 de Janeiro de 1966 a 4 de Novembro de 1967.

 

Serviu na Província Ultramarina de Cabo Verde, no período de 1962 a 1965 e, em 1970, encontrava-se na Província Ultramarina de Timor

 

Cruz de Guerra, de 4.ª classe

 


2.º Sargento de Infantaria
MANUEL MARQUES
 

CArt1525 - RAC
GUINÉ

 

4.ª CLASSE


Transcrição do Despacho publicado na OE n.º 6 - 3.ª série de 1968.
 

Agraciado com a Cruz de Guerra de 4.ª classe, nos termos do artigo 12.º do Regulamento da Medalha Militar, promulgado pelo Decreto n.º 35 667, de 28 de Maio de 1946, por despacho do Comandante-Chefe das Forças Armadas da Guiné, de 08 de Setembro de 1967, o 2.º Sargento de Infantaria, Manuel Marques, da Companhia de Artilharia n.º 1525 - Regimento de Artilharia de Costa (RAC).

 
Transcrição do louvor que originou a condecoração.
(Publicado na OS n.º 39, de 31 de Agosto de 1967, do Quartel General do Comando Territorial Independente da Guiné (QG/CTIG):


Louvado o 2.º Sargento de Infantaria (1173111), Manuel Marques, da Companhia de Artilharia n.º 1525 - Regimento de Artilharia de Costa (RAC), por, ao longo da comissão ter contribuído com a sua acção pessoal para elevar o conceito da sua Companhia, concorrendo para esse facto, as suas actuações preponderantes, não só em campanha, como na vida interna da sua Subunidade.


Duma dedicação e entrega totais ao cumprimento da sua missão, começou por se salientar nas primeiras operações realizadas pela sua Companhia, nomeadamente na operação "Relâmpago II", onde o inimigo o flagelou directamente, num forte contacto travado com as nossas tropas.


Mercê de enorme serenidade, sangue frio e coragem demonstradas na altura, conseguiu reagir a tão grave situação, furtando-se ao fogo inimigo, retirando à custa do fogo da sua própria arma, e acabando por ser um dos principais instigadores da reacção com que as Nossas Tropas puseram o inimigo em debandada.


Foi mais tarde chamado a desempenhar as funções de vagomestre e aqui também se houve como um graduado de grande valor, pois embora não estando dentro da especialidade desta nova missão, à custa de muita dedicação, interesse e trabalho, ao fim de pouco tempo, tinha suprido as dificuldades iniciais, acabando por conseguir um desempenho cabal e amplamente proveitoso desta sua missão.


Não se tornando depois necessária a sua inclusão como vagomestre da sua Companhia, de pronto se ofereceu para integrar o Grupo de Comandos "Os Falcões" [não existiu] e aqui, mais uma vez, se salientaram as suas qualidades de guerreiro inato, des]contraído, voluntarioso e pleno de determinação, coragem, apego pela luta e serenidade debaixo de fogo.
 

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Jornal do Exército, ed. 125, pág. 53, de Mai1970

 

2.º SARGENTO MANUEL MARQUES

 

MEDALHA DE CRUZ DE GUERRA DE 4.ª CLASSE

 

«Condecorado com a Medalha da Cruz de Guerra de 4.ª classe, o 2.º Sargento de Infantaria Manuel Marques, natural da freguesia de Lamegal, Pinhel, pelo excepcional comportamento no decorrer da sua comissão na Guiné, em particular no aspecto operacional, no qual evidenciou qualidades de guerreiro inato, voluntarioso e pleno de determinação, apego pela luta, coragem e serenidade debaixo de fogo.


Duma dedicação e entrega totais ao cumprimento da sua missão, teve sempre uma actuação preponderante nas numerosas acções de combate em que participou.


É prova do seu valor como combatente a sua actuação no decorrer de uma operação, durante um forte contacto com o inimigo, na qual, sendo directamente alvejado pelo adversário, com grande serenidade e sangue-frio, conseguiu furtar-se ao fogo do inimigo, retirando, a coberto dos disparos da própria arma, para uma posição mais favorável, donde instigou os seus companheiros de armas a uma decisiva reacção sobre o inimigo, que foi dessa forma posto em debandada.

 

 

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Companhia de Artilharia n.º 1525
 

Identificação:
CArt1525
 

Unidade Mobilizadora:
Regimento de Artilharia de Costa (RAC - Oeiras)
 

Comandante:
Capitão de Artilharia Jorge Manuel Piçarra Mourão
 

Divisa:
"Falcões de Bissorã"
 

Partida:
Embarque em 20 de Janeiro de 1966, no NTT «Uíge»; desembarque em 26 de Janeiro de 1966
 

Regresso:
Embarque em 4 de Novembro de 1967, no NTT «Uíge».
 

Síntese da Actividade Operacional
Em 4 de Fevereiro de 1966, seguiu para Mansoa, a fim de efectuar um curto período de adaptação operacional e substituir a Companhia de Artilharia 644 (CArt644) na função de reserva e intervenção do sector do Batalhão de Caçadores 1857 (BCac1857).


Em 21 de Fevereiro de 1966, por rotação com a Companhia de Caçadores 1420 (CCac1420), foi transferida para o subsector de Bissorã, em reforço da guarnição local até 3 lOut66, tendo ainda actuado em diversas operações realizadas nas regiões do Tiligi, Biambe, Morés e Queré e sendo também deslocada para operações na região de Jugudul, de 23 de Julho a 17 de Agosto de 1966; de 18 de Junho a 6 de Julho de 1966, destacou, ainda, um pelotão para Ponte Maqué.


Em 31 de Outubro de 1966, assumiu a responsabilidade do subsector de Bissorã, após saída da Companhia de Caçadores 1419 (CCac1419), tendo passado a integrar o dispositivo e manobra do Batalhão de Cavalaria (BCav790), após reformulação dos limites da zona de acção dos sectores daquela área em 1 de Novembro de 1966, e depois do Batalhão de Caçadores 1876 (BCac1876). Pelos vultuosos resultados obtidos em baixas causadas ao inimigo e armamento apreendido, destacam-se as operações "Embuste" e "Bambúrrio", nas regiões de larom e Faja.


Em 10 de Outubro de 1967, foi rendida no subsector de Bissorã pela Companhia de Cavalaria 1650 (CCav1650), recolhendo seguidamente a Bissau, a fim de aguardar o embarque de regresso.

 

 

 

 

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