Manuel Ramalho Salvado Pires, Coronel de
Infantaria na situação de reforma
"Pouco se fala hoje
em dia nestas coisas mas é bom que para
preservação do nosso orgulho como Portugueses,
elas não se esqueçam"
Barata da Silva, Vice-Comodoro
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HONRA E
GLÓRIA
e
nota de
óbito |
Informação, foto
e mensagem do veterano
Francisco Sá Pereira, da
CCS/BCac3842
Elementos cedidos por
um
colaborador do portal UTW
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Faleceu, no dia 28 de Dezembro de 2018, o
veterano

Manuel Ramalho Salvado
Pires
Coronel de Infantaria na situação de
reforma
Comandante de pelotão
da
Companhia de Caçadores
Especiais 60 (1ªCCE/RMA)
Angola: 17Jun1960 a
20Abr1962
Comandante da
Companhia de Caçadores 143 do Batalhão
de Caçadores141
«HONRA E GLÓRIA»
Angola: 21Abr1962 a 10Ago1962
Comandante
da
Companhia de Caçadores
553 do Batalhão de Caçadores 554
«NON NOBIS»
Angola: 14Dez1963 a
24Mar1965
Região Militar de Angola
Angola: Ago1967 a 22Nov1969
Oficial de Informações
e Operações, Adjunto de Comando do
Batalhão de Caçadores
3842
«UBI GLÓRIA PERICULUM
DOLCE – JUSTUM ET TENACEM»
Moçambique: Mai1971a
04Ago1973
Medalha de Prata de
Serviços Distintos com palma
Medalha de Mérito
Militar de 2.ª classe
Manuel
Ramalho Salvado Pires, Coronel de Infantaria na situação
de reforma, nascido no dia 19 de Dezembro de 1932, na
freguesia e concelho de Benavente, distrito de Santarém.
Em 30 de Dezembro de 1959, tenente de infantaria
colocado no Batalhão de Caçadores 5 (BC5 – Campolide)
«MAIS ALTO E MAIS ALÉM»;
De
27 de Abril a 28 de Maio de 1960 frequenta no Centro de
Instrução de Operações Especiais (CIOE – Lamego) «QUE OS
MUITOS, POR SEREM POUCOS, NÃO TEMAMOS» o 1º estágio de
caçadores especiais;
Em
6 de Junho de 1960, tendo sido mobilizado pelo Batalhão
de Caçadores 5 (BC5 – Campolide) para servir Portugal na
Província Ultramarina de Angola, embarca em Lisboa no
NTT 'Uíge' rumo a Cabinda, como comandante de pelotão da
Companhia de Caçadores Especiais 60 (CCE60), a 1.ª
Companhia de Caçadores Especiais na Região Militar de
Angola (1ªCCE/RMA);
Em
30 de Junho de 1961 promovido a capitão;
Em 21 de Abril de 1962 passa a comandar a Companhia de
Caçadores 143 (CCac143) do Batalhão de Caçadores 141
(BCac141)
«HONRA E GLÓRIA» do Regimento de Infantaria 7 (RI7 -
Leiria) «SINE SANGUINE VICTORIA NON EST», aquartelada no
Bungo (Negaje);
Em 10 de Agosto de 1962 regressa à Metrópole, ficando
colocado no Regimento de Infantaria 15 (RI15 – Tomar)
«NON NOBIS – FIRMES E CONSTANTES»;

Em
5 de Dezembro de 1963, tendo sido mobilizado pelo
Regimento de Infantaria 15 (RI15 – Tomar) para
servir Portugal na Província Ultramarina de Angola,
embarca em Lisboa no NTT 'Vera Cruz' rumo a Cabinda,
como comandante da Companhia de Caçadores 553 (CCac553)
do Batalhão de Caçadores 554 (BCac554) «NON NOBIS»;
Em
24 de Abril de 1966 regressa à Metrópole e ao Regimento
de Infantaria 15 (RI15 – Tomar);

Em 9 de Agosto de 1967, tendo sido mobilizado em regime
de rendição individual para servir Portugal na Província
Ultramarina de Angola, embarca em Lisboa rumo a Luanda;
Em
22 de Novembro de 1969 regressa à Metrópole;
Em 16 de Janeiro de 1970 graduado no posto de major;
Em 21 de Abril de 1971, tendo sido mobilizado pelo
Regimento de Infantaria 1 (RI1 – Amadora) «UBI GLÓRIA
PERICULUM DULCE» para servir
Portugal
na Província Ultramarina de Moçambique, embarca em
Lisboa no NTT 'Niassa' rumo ao porto de Nacala, como
oficial de Informações e operações, adjunto de comando
do Batalhão de
Caçadores
3842 (BCac3842) «UBI GLÓRIA PERICULUM DULCE – JUSTUM ET
TENACEM»;
Em 3 de Agosto de 1972 acompanhou a transferência da sua
unidade, de Marrupa (norte distrital do Niassa) para o
Guro (noroeste distrital da Beira);
Em
4 de Agosto de 1973 regressou definitivamente à
Metrópole;
Em 9 de Agosto de 1973 colocado na Repartição de
Oficiais da Direcção do Serviço de Pessoal do Ministério
do Exército;
Em
6 de Fevereiro de 1974 agraciado com a Medalha de Prata
de Serviços Distintos com palma, publicado na Ordem do
Exército n.º 5, 2.ª série, página 582 e 583, e no Diário
do Governo n.º 37, 2.ª série, de 13 de Fevereiro de
1974:
«Manda o Governo da República
Portuguesa, pelo Ministro da Defesa Nacional, louvar,
por proposta do comandante-chefe das Forças Armadas de
Moçambique, o major de infantaria Manuel Ramalho Salvado
Pires, pela forma por que desempenhou as importantes
funções de oficial de operações do Comando-Geral dos
Grupos Especiais.
Oficial possuidor de grande competência profissional, de
inteligência esclarecida, ponderado e de lealdade
inexcedível, distinguiu-se também o major Salvado Pires
no desempenho de várias outras funções que lhe foram
atribuídas.
Como oficial de informações e operações em zona onde o
inimigo exerceu um grande esforço, conseguiu, mercê da
sua vontade de bem cumprir e espírito de iniciativa,
montar os serviços da secção a seu cargo nas melhores
condições de trabalho, tanto na elaboração de documentos
e planos como na prestação de informações e
esclarecimentos, que apresentou sempre com oportunidade,
em que fez realçar situações e aspectos que muito
contribuíram para o sucesso de várias acções das nossas
tropas.
Contribuiu também o major Salvado Pires, com o seu
esforço, entusiasmo e dinamismo, para uma melhoria das
condições de vida das tropas, o que teve reflexos
decisivos no fortalecimento do moral e bem-estar do
pessoal.
Para
além de tudo, o major Salvado Pires, pelo seu aprumo
moral, elevado espírito de camaradagem e experiência de
campanha, adquirida ao longo de anteriores comissões no
ultramar, soube impor-se à consideração e estima de
quantos com ele tiveram de privar, o que muito o
dignifica e honra a classe a que pertence.
Pelas qualidades reveladas e acção desenvolvida, bem
merece que os serviços por si prestados em situação de
campanha no Estado de Moçambique sejam considerados como
extraordinários, relevantes e distintos.»
Em 17 de Agosto de 1974 agraciado com a Medalha de
Mérito Militar de 2ª classe, publicado na Ordem do
Exército n.º 15, 2.ª série, página 2680, de 1974.
Faleceu no dia 28 de Dezembro de 2018.
Residia na freguesia de Barcarena, concelho de Oeiras,
distrito de Lisboa.
Paz à sua Alma
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Mensagem do veterano
Francisco Sá Pereira, da
CCS/BCac3842:
«À família enlutada, os componentes
desta Companhia [CCS/BCac3842] apresentam as
maiores condolências pela partida de um ente querido.
Que tenha um eterno Descanso. Até um Dia....»
