Monumentos aos Combatentes,
Memoriais e Campas
Monumentos aos Combatentes e
Campas
(Listagens e imagens de memoriais e campas de antigos
combatentes)
Em
memória daqueles que tombaram em defesa
de
Portugal na Guerra do Ultramar
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visualização dos conteúdos clique em
cada um dos
sublinhados
Listagem dos mortos naturais do concelho
de
Esposende
Freguesia de Forjães
Fonte: Município de
Esposende
Memorial aos Combatentes
Inaugurado no dia 22 de Outubro de 2017
O
Município de Esposende pretende perpetuar a memória
de todos os ex-combatentes. Para isso, deverá
construir um monumento que seja agregador e
representativo de todos os combatentes do município,
conforme anunciou o presidente da Câmara Municipal
de Esposende, Benjamim Pereira, durante a
inauguração da Praça dos Combatentes, em Forjães,
onde passa a figurar o “Memorial aos Combatentes
Forjanenses”, e onde constam os 194 nomes de
naturais daquela vila que combateram e deram a vida
pela Pátria na Guerra Peninsular (1807-1814), nas
Lutas Liberais (1828-1834), na I Guerra Mundial
(1914-1918) e na Guerra Colonial.
Esta jornada de homenagem aos ex-combatentes
incluiu, ainda o lançamento do livro "Os forjanenses
e a guerra colonial - memórias e histórias dos que
viveram o conflito (1956-1975)", da autoria de Luís
Coutinho de Almeida e Carlos Sá, onde estão reunidos
os 51 testemunhos de combatentes que participaram na
guerra colonial e de alguns dos seus familiares. A
edição é da Junta de Freguesia de Forjães, com o
patrocínio da Câmara Municipal de Esposende.
O Município de Esposende tem desenvolvido diversas
iniciativas de homenagem a todos os que participaram
nas diversas guerras e conflitos. “Começamos em 2014
com diversas exposições e edições sobre a I Grande
Guerra, nomeadamente sobre a participação dos
combatentes esposendenses, iniciativas estas
incluidas no Programa de Evocação do Centenário da I
Grande Guerra”, sustentou Benjamim Pereira que
enfatizou a necessidade de “transmitir aos jovens os
valores morais que estiveram associados a esta
participação nas guerras e que interferiram na nossa
qualidade de vida e nos nossos direitos, em suma na
construção da sociedade atual e de Portugal enquanto
país. Não podemos deixar cair no esquecimento estas
pessoas.”, concluiu.
Luís Coutinho de Almeida, um dos autores, destacou o
testemunho das cinco mães que relataram a dureza de
ver partir um filho para a guerra e lembrou os nomes
dos forjanenses que serviram a pátria. Carlos Sá,
também autor, frisou que este é um “trabalho que
pretende perpetuar o esforço de todos aqueles que
lutaram pela pátria”.
Já o presidente da Junta de Freguesia de Forjães,
Manuel Ribeiro, conclui que “o monumento inaugurado
e o livro editado fazem justiça aos forjanenses que
honraram as suas famílias e a nossa terra" e o
historiador Penteado Neiva entende que "esta obra
passará a ser património forjanense e do concelho de
Esposende, porque, relatando o passado, continua a
marcar o presente".
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