Monumentos aos Combatentes,
Memoriais e Campas
Monumentos aos
Combatentes e Campas
Em
memória daqueles que tombaram em defesa
de
Portugal na Guerra do Ultramar
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cada um dos
sublinhados
Listagem dos mortos naturais do concelho
de
Vila Verde
Freguesia
de Ponte de São Vicente
Honra
aos que tombaram ao serviço da Pátria
Aquilino da Silva Gonçalves, 2.º Cabo AC 1/61, da
Btr147/GAC157
Aquilino da Silva Gonçalves, 2.º
Cabo Campanha, n.º 1/61, natural do lugar de Germel, da
Freguesia de Ponte de São Vicente, concelho de Vila
Verde, solteiro, filho de José Gonçalves e de Maria
Celeste Mouta da Silva.
Mobilizado pelo Regimento de Artilharia
Ligeira 1 (RAL1 - Lisboa), para servir Portugal na
Província Ultramarina de Angola integrado na Bateria de Artilharia 147
(Btr147) do Grupo
de Artilharia de Campanha 157 (GAC157), cuja Bateria ficou
adstrita ao Batalhão de Caçadores 114 (BCac114).
Faleceu no dia 15 de Outubro de 1961, na
Fazenda Tentativa, vítima de acidente de viação.
Ficou sepultado na campa n.º 2, fileira
n.º 4 do talhão Militar no cemitério do Sassa, em
Angola.
Em Abril de 2018, o seu corpo foi
trasladado para Portugal e no dia 15 de Abril de 2018
ficou inumado no cemitério da freguesia da sua
naturalidade (Ponte de São Vicente), concelho de Vila
Verde
«Militar morto na Guerra Colonial
sepultado em Vila Verde»
in «O
Minho», de 16Abr2018
Escrito por Joaquim Santos
Os restos mortais de um militar
vilaverdense falecido há 56 anos na Guerra Colonial, em
Angola, foram este domingo sepultados no Cemitério
Paroquial de Ponte de São Vicente, em Vila Verde, sempre
num ambiente com grande comoção, principalmente por
parte da sua irmã.
A urna do 2º cabo Aquilino Silva Gonçalves tinha chegado
este sábado ao Aeroporto de Francisco Sá Carneiro, na
Maia, tendo sido finalmente sepultado na sua terra
natal, Ponte de São Vicente, na Xona Norte de Vila
Verde, já perto da margem direita do Rio Homem.
As cerimónias fúnebres foram hoje presididas pelo
arcipreste de Vila Verde, padre Carlos Lopes, tendo
custado cerca de oito mil euros, dos quais 6.500
destinados ao Estado da República Popular de Angola,
sendo os outros 1.500 para pagar a uma agência
funerária.
Vítima de um acidente de viação, o vilaverdense, nascido
em 1940, faria 78 anos em 2018 e tinha dez irmãos, entre
os quais Otília Gonçalves, que nunca desistiu de
concretizar a transladação do militar para a sua
freguesia, em Vila Verde, com o apoio de um português,
Carlos Rosa, que já tinha conseguido trazer para
Portugal restos mortais de outro militar.
Sempre sem ajuda do Estado da República Portuguesa, o
processo decorreu no Cemitério do Sassa, da Província do
Bengo, onde permaneciam, já desde outubro de 1961, os
restos mortais deste militar então integrado no Batalhão
[Bateria]
de Artilharia 147 do Exército Português e que deixou
assim aquele cemitério já abandonado, nos arredores da
cidade do Caxito, a mais de 60 quilómetros de Luanda, a
capital de Angola, para regressar agora a Vila Verde.
Paz à sua Alma
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Imagens do cemitério do Sassa, ao longo
de várias anos