Elementos cedidos por um
colaborador do portal UTW
Alberto Fernandes
Machado
Alferes Mil.º Atirador de Infantaria
Comandante do 4.º
Pelotão da
Companhia de Caçadores
2360
Batalhão de Caçadores
2843
«SEM PAVOR»
Companhia de Caçadores 2597
Batalhão de Caçadores 2886
«UBI GLORIA OMNE PERICULUM DULCE»
Angola: Nov1968 a
Fev1971
Alberto Fernandes Machado nasceu a 2
de Novembro de 1945 na Malveira.
Em Junho de 1967 incorporado no Regimento de Infantaria
5 (RI5 - Caldas da Rainha) «ONDE ESTIVER
SOU PENHOR DE
DIGNIDADE E VALOR» onde, após instrução básica do Curso
de Sargentos Milicianos (CSM), por distinção foi
transferido para a Escola Prática de Infantaria (EPI -
Mafra) «AD UNUM», a fim de frequentar o Curso de
Oficiais Milicianos (COM), findo o qual veio a ser
promovido a Aspirante-a-Oficial Miliciano Atirador de
Infantaria e regressou ao Regimento de Infantaria 5 (RI5
- Caldas da Rainha)
«ONDE ESTIVER SOU PENHOR DE
DIGNIDADE E VALOR» como oficial da Polícia Judiciária
Militar (PJM) «JUSTUM ET TENACEM» na Secção de Justiça.
Em 18 de Novembro de 1968, tendo sido mobilizado pelo
Regimento de Infantaria 16 (RI16 - Évora) «CONDUTA BRAVA
E EM TUDO DISTINTA», em regime de rendição individual
(nota), para servir Portugal na Província Ultramarina de
Angola, embarcou em Lisboa com destino final ao
aeroporto do Luso,
graduado em alferes para comandar o
4.º Pelotão da Companhia de Caçadores 2360 (CCac2360) do
Batalhão de Caçadores 2843 (BCac2843) «SEM PAVOR»
destacado no Lumeje (Zona de Intervenção Leste);
Em Maio de 1970 transferido para a Companhia de
Caçadores 2597 (CCac2597) do Batalhão de Caçadores 2886
(BCac2886-RI1) «UBI GLORIA OMNE PERICULUM DULCE»,
aquartelada em Gago Coutinho (Zona de Intervenção Leste);
Em Fevereiro de 1971 regressou à Metrópole.
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(nota):
Em consequência do falecimento do
Alferes Miliciano
Armando da Silva e Oliveira, vitimado em acidente de
viação em Lisboa quando se encontrava em licença
disciplinar:
Armando da Silva e
Oliveira, Alferes Mil.º Atirador de Infantaria, n.º
05985665, natural da freguesia da Penha de França,
concelho de Lisboa, filho de Eduardo Júlio Moreira de
Oliveira e de Deolinda de Jesus da Silva Oliveira,
casado com Maria Natália V. de Almeida Ribeiro da Silva
e Oliveira;
Mobilizado pelo Regimento de Infantaria 16 (RI16 -
Évora) «CONDUTA BRAVA E EM TUDO DISTINTA» para servir
Portugal na Província Ultramarina de Angola, como
comandante do 4.º Pelotão da Companhia de Caçadores 2360
(CCac2360) do Batalhão de Caçadores 2843 (BCac2843) «SEM
PAVOR»;
Faleceu no dia 19 de Setembro de 1968 em Lisboa, vítima
de acidente de viação;
Está inumado no cemitério do Alto de São João, em
Lisboa, em jazigo particular n.º 941 (Rua 4, lado
esquerdo)
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O livro:
«Aconteceu no leste
de Angola: a Batalha do Lumeje»

título: "Aconteceu no Leste de Angola:
A 'Batalha' do Lumeje"
autor: Alberto F. Machado
editor: Samarcanda
edição: 1ªed. Beja, 2003
páginas:163 (ilustrado)
dimensões: 21x15cm
preço de venda ao público: 14,90€
depósito legal: PT-203018/03
ISBN: 972-799-023-1
Dedicatória:
- «Plantei as minhas árvores e fiz os meus filhos,
faltava este livro que vos dedico. Os filhos, as árvores
e o livro não são o que de melhor se fez neste Mundo,
mas fi-lo com carinho e amor, são meus!
Aos militares da CCac2360 e a todos os militares da
"tropa do arremacho", que como nós foram obrigados a
participar nessa guerra e de quem os generais se
esquecem sempre de elogiar (normalmente elogiam-se uns
aos outros e enaltecem as tropas especiais), esquecendo
aqueles que foram os mais sacrificados, em tudo, nessa
guerra.
Às mães, filhos, esposas, irmãos e outros, que tiveram o
desgosto de ver partir os seus para essa guerra e não
tiveram a alegria de os ver regressar...
Com especial carinho ao meu neto Ruben e às minhas netas
Telma, Federa e Patrícia, simplesmente porque as adoro.»
Índice:
- Angola 1968
- Partida para o Leste
- A chegada ao Lumeje
- O ordenança Campelo e os alferes
- Um cemitério no quartel
- O capitão Lopes Magro
- O alferes Cardeira
- O Destacamento do Luatxe
- As vacas 'rebenta-minas'
- O 4º Pelotão
- As 'guerras' do capitão Lopes Magro
- O 1º cabo Fragata
- O capitão Dória e o alferes Cabrita
- O processo do capitão Lopes Magro
- Ia acontecendo o pior
- A primeira mina no Leste de Angola
- O Campelo desabafa
- O Capelão... e o sacristão
- Chafinda que linda eras
- Dor de cabeça chamada Luatxe
- Comandos, Fuzos e companhia
- O Madeirense
- O condutor-auto Sabido
- O rapto do Padre do Lumeje
- O soldado Seixo fala do capitão Dória
- Crimes de guerra ou terrorismo?
- O capitão Soeiro
- Outra mina
- Quem semeia ventos...
- O Campelo volta à carga
- Os mortos do Léua
- Ao Fragata acontecia tudo
- A ‘inauguração’ do barco
- A companhia muda de ares
- A caçada ia acabando mal
- O 4º comandante
- O grupo Jaguar
- Rota Agostinho Neto
- O soldado 'Osse'
- Alferes miliciano Cardeira 'O Mito'
- Posto de PSP tipo 'Forte Apache'
- A última mina na 2360
- O Batalhão acaba a comissão
Recensão:
- «A guerra colonial no seu melhor. Um livro simples,
escrito por alguém também assim. Em jeito de relatório,
o escritor descreve algumas peripécias passadas no
batalhão por onde, por acidente passou. No meio de
episódios mais ou menos engraçados, lemos algo
arrepiante que a ser verdade, levanta a ponta do véu de
factos escondidos pelas altas esferas militares da época
que, ao fazê-lo, em nada dignificaram as Forças Armadas
Portuguesas.»¹
¹ (https://www.criticaliteraria.com/9727990231)















