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Antero Pires

 

Antero dos Inocentes Pires, nasceu a 27 de Abril de 1951 em Bragança.


Desde 23 de Janeiro de 1973 até 09 de Agosto de 1974 cumpriu serviço militar em Angola, na ZMN e na ZML como furriel miliciano 'comando' integrado no 1.º Grupo de Combate da Companhia de Comandos 2042.
 

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Para visualização do conteúdo clique no sublinhado que se segue:

 

«Resumo das 5.ª e 6.ª operações da Companhia de Comandos 2042»

 

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O "Aerograma"

(CArt3514 - 16Nov1973)

 

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O livro:

 

"Luvuéi - a maior emboscada sofrida pelos Comandos"

 

título: "Luvuéi - a maior emboscada sofrida pelos Comandos"
autor: Antero Pires

editor: Âncora
1ªed. Lisboa, 18Mar2016
262 págs
23x16cm
pvp: 16,50 €
ISBN: 972-780-541-9

 

contactos do autor:
- mailbox: <anteropires51@gmail.com>
- tlm: 919 860 500

 

Nota Prévia:


– «Quanto à "excelência da ideia", basicamente, o conteúdo do livro, este tem a originalidade de ter sido escrito por um sargento miliciano comando que viveu parte do período final da guerra em Angola. Já tínhamos um contributo de outro sargento miliciano, mas sobre o princípio da guerra. E de outro comando, mas sobre a Guiné. O Autor consegue transmitir o reverso e o anverso da guerra. Por um lado, as baixas, especialmente na pior emboscada sofrida por tropas comandos; por outro, o exemplo de alguns líderes, a solidariedade/camaradagem que cria laços para a vida… E também revela sensibilidade e humildade, demonstrando sentimentos humanos sublinhados na guerra, tal como, oportunamente, o prémio Nobel Albert Camus referiu n'A Peste, ou seja (cito de memória): "as grandes calamidades, incluindo a guerra, revelam o muito de mau que existe no homem, mas também o muito de bom…". Sentimentos bem marcantes, desde o espírito do Natal ao medo, embora controlado, quer da mata, quer da tempestade… o que me recorda Natais em Angola e na Guiné e o grande tornado na Guiné, articulado com um assalto inimigo…»

(Manuel Júlio Matias Barão da Cunha;

coronel de cavalaria na situação de reforma; entre 1960 e 1966,

serviu em Angola e na Guiné)
 

Prefácio:


– «A pedido de Antero Pires, camarada que prezo, considero e admiro, escrevo este pequeno texto. Resolvi, assim, como leitor que também fui, dar neste apontamento testemunho do quanto LUVUÉI me agradou, emocionou e impressionou, porque na sua leitura senti-me transportado ao tempo em que militei em Angola como comandante de companhia de comandos.
Revi uma descrição realista, imparcial, enfim, correcta, duma instrução dura que procurava transformar recrutas em combatentes bem preparados, fiáveis, rústicos, abnegados e solidários. Palmilhei, novamente, as fechadas florestas do Norte com o seu terreno íngreme e áspero, defrontei, mais uma vez, um inimigo ardiloso e perigoso que atacava sempre de surpresa, emboscado, tirando o melhor partido do ambiente em que vivia.
Revisitei as matas e chanas do Leste, os seus espaços esplêndidos, as noites claras, cheias de beleza e calma, em que o planeta Marte aparecia baixo no horizonte, um ponto vermelho, lindo de olhar. Tive, como noutro tempo, sede, medo, aquela ansiedade que seca a palma da mão, dá um aperto no estômago e nos torna mais atentos, com os sentidos mais apurados e que se desvanece face ao inimigo.
Chorei, como sempre, os nossos caídos em combate, acompanhei como minhas as baixas da "emboscada". Ah, a propósito da "emboscada", considero esta descrição muito vívida e do mais realista, contudo contida e sofrida, desenrolando-se sem extremismos, com clareza, conseguindo dar-nos uma excelente visão de como um combatente a sofreu e viveu, as suas reacções e de seus camaradas, a intrepidez de uns, a solidariedade e o espírito de sacrifício de outros, a coragem de todos.
É interessante, também, seguir o percurso de uma companhia que, considerada quase como inoperacional depois das baixas importantes sofridas, renasce, como Fénix e, sob o comando do excepcional militar Manuel Isaías Pires, então tenente, se torna umas das melhores subunidades que combateu em Angola.
Este livro representa um importante testemunho dos trabalhos, esforços, sacrifícios e perigos vividos pelas nossas Forças Armadas nas campanhas de África e faz jus ao orgulho e à mágoa que nós, antigos combatentes, sentimos ao recordar os nossos caídos e os nossos mutilados, por um sonho de grandeza que não se realizou.»

 

(Raul Miguel Socorro Folques; coronel tirocinado de infantaria 'comando', na situação de reforma;

entre 1961 e 1974, serviu em Angola e na Guiné;

agraciado com três medalhas da Cruz de Guerra, e

com o Grande Oficialato, com palma, da Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito)

 

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Lançamento do livro:

 

"Luvuéi - a maior emboscada sofrida pelos Comandos"

 

A sessão terá lugar no próximo dia 19 de Abril [2016], terça-feira, pelas 15:00 horas, na Livraria / Galeria Municipal Verney - Rua Cândido dos Reis, 92, Oeiras

 

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