António Inácio Correia Nogueira,
nasceu a 15Mar1943 em Coimbra.
Licenciado em Ciências
Físico-Químicas e professor do
Ensino Secundário, no início de
Mai1970 é chamado às fileiras do
Exército.
- em 05Mai1970 assenta praça na
EPI-Mafra como soldado-cadete n/m
03988564;
- em 06Dez1970 conclui o COM, sendo
promovido a aspirante-a-oficial
miliciano com a especialidade de
atirador;
- em 04Jan1971 graduado no posto de
alferes miliciano, chega a Bissau
para fazer tirocínio, sendo colocado
no noroeste da Guiné como comandante
de pelotão da CCac16/CTIG,
aquartelada no Bachile e integrada
na quadrícula do BCac2905;
-
em 17Mai1971 regressa à Metrópole
graduado no posto de tenente
miliciano;
- em 04Nov1971 mobilizado pelo
RC3-Estremoz para comandar a
CCav3487/BCav3871, destinada a
reforço da guarnição normal da RMA;
- em 14Mar1972 segue para Angola
graduado no posto de capitão
miliciano, contando antiguidade
desde 01Nov71;
- em 10Abr1972-17Abr1974 comanda a
sua subunidade no distrito de
Cabinda, sucessivamente aquartelada
no Belize (com operações em Sanga
Planície e Miconje) e em Lândana;
- em 18Abr-04Jun1974 comanda a sua
subunidade na Fazenda Tabi (litoral
a sul do Ambriz);
- em 29Jun1974 regressa de Luanda a
Lisboa.
O livro:
«
Capitães
do Fim ... Uma Radiografia
Estatística»

título: "Capitães do Fim... Uma
Radiografia Estatística" (complemento da
publicação "Capitães
do Fim...Do Quarto Império")
autor: António Inácio Nogueira
Edição/reimpressão: 2017
Páginas:176
Editor: Chiado Editora
ISBN:9789897747557
Coleção: Compendium
Idioma: Português
Sinopse
Nos anos terminais da Guerra do
Ultramar, a Academia Militar deixou
de cumprir, por falta de candidatos,
a sua missão capital: formar as
elites militares intermédias de
combate. No entanto, a defesa do
Império, a todo o custo, era a
política vigente, apesar do visível
cansaço da Nação.
Para ajudar a obviar este
desiderato, e de forma
surpreendente, foi determinada por
despacho de 20 de Julho de 1970 do
Ministro do Exército, Horácio José
de Sá Viana Rebelo, a formação
acelerada de Capitães milicianos na
Escola Prática de Infantaria. Em
cerca de catorze meses fazia-se de
um mancebo, muitas vezes, em estádio
avançado de licenciatura ou já
licenciado, um Capitão combatente
para actuar nos teatros de guerra
mais exigentes de Angola, da Guiné e
de Moçambique. O modo de selecção
destas novas elites «pelejadoras», e
a formação apressada a que foram
sujeitas, deram ensejo a que alguns
as apelidassem, desdenhosamente, de
“Capitães de proveta” ou “de
“aviário”. Aplica-se, neste
contexto, em alternativa, a
expressão Capitães do Fim.
Como foram seleccionados, formados e
que desempenhos e protagonismos
tiveram estes Capitães, nos teatros
de Angola, da Guiné e de Moçambique,
no comando das suas Companhias? E
afinal, quem eram antes e o que
foram depois do SMO?
Fonte: "Chiado
Editotra"