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TRABALHOS, TEXTOS SOBRE OPERAÇÕES MILITARES ou LIVROS

 

Nota de óbito

e

Livro

Elementos cedidos por um colaborador do portal UTW

 

Faleceu no dia 18 de Abril de 2014, em Sintra, o veterano

 

Benjamim-Fernando-Almeida-350

 

Benjamim Almeida

 

Benjamim Fernando Almeida nasceu no ano de 1944 em EPIFelgar, concelho de Torre de Moncorvo.


Em 8 de Maio de 1972, Aspirante-a-Oficial Miliciano de Infantaria da Escola Prática de Infantaria (EPI - Mafra) «AD UNUM», graduado no posto de Tenente;

CArt6551
Em 2 de Abril de 1973, tendo sido mobilizado pelo Regimento de Artilharia Ligeira 5 (RAL5 - Penafiel) para servir Portugal na Província Ultramarina de Angola, embarca no Aeródromo Base n.º 1 (AB1 - Figo Maduro) em voo-TAM 'Boeing-707' rumo à Base Aérea n.º 9 (BA9 - Luanda), como Capitão Miliciano de Infantaria comandante da Companhia de Artilharia 6551/72 (CArt6551/72) «UM POR TODOS E TODOS POR UM, destinada a Cangumbe (Zona Militar Leste);


Em 12 de Janeiro de 1975 regressa por via aérea à Metrópole.

 

Paz à sua Alma

 

O livro:

 

"Angola - O Conflito na Frente Leste"

 

 

título: "Angola - O Conflito na Frente Leste"
autor: Benjamim Almeida

editor: Âncora
1ªed. Lisboa, Mai2011
288 págs
23x15cm
ISBN: 972-7803-15-6

 

Sinopse (da contra-capa):


Em 1966, o MPLA iniciou a luta no Leste angolano, com vista à ocupação de uma vasta área e respectiva ligação à frente norte através da chamada Rota Agostinho Neto. Falhou ambos os objectivos devido à forte oposição, não apenas das Forças Nacionais mas também da UNITA, graças à Operação Madeira. Esta operação marcou o relacionamento das autoridades militares com aquele movimento durante longo período.


Nesta obra é realçada, com algum detalhe, a natureza dessas relações, suportada por documentos inéditos. Entre estes destaca-se alguma correspondência trocada entre o presidente da UNITA e o autor, bem como o relatório do encontro entre ambos, que teve lugar em 20 de Outubro de 1973.


Não podemos escamotear a verdade neste conflito. Os protagonistas de acontecimentos com interesse histórico, têm o dever de transmitir às gerações vindouras a descrição objectiva e rigorosa desses factos. Só assim os historiadores poderão desempenhar o seu papel: reconstituir com verdade e rigor a História da descolonização.


Aqui fica mais um contributo, no ano em que se assinala o cinquentenário do início da guerra colonial.

Excerto:

 

«À medida que a ofensiva se prolongava no tempo, começavam a ser notórias e crescentes as dificuldades da UNITA em resistir à pressão constante das tropas portuguesas. Estas actuavam por todo o lado, quer com tropas de quadrícula, quer com forças especiais. Em consequência, o inimigo começava a experimentar sérias limitações que afectavam a actividade operacional. Desde logo a escassez crescente de alimentos, devido à sistemática destruição de lavras pelas nossas tropas. Reservas alimentares a caminho do esgotamento. Problemas de saúde e assistência médica. Dificuldades de substituição de armas perdidas e de munições gastas, apesar do fornecimento deste material pela SWAPO. Instabilidade permanente da direcção de UNITA, devido à necessidade de alterar frequentemente os locais de refúgio. Diminuição
do apoio à guerrilha por parte das populações controladas pelo movimento.»

 

Índice:

Parte I - a formação militar
- O ambiente universitário nas décadas de 60 e 70
- A recruta
- A especialidade
- O estágio em Angola
- O Curso de Comandante de Companhia
- Passagem pelo RAL5
- Preparação da CArt6551
- À espera da mobilização
- Paus para toda a obra
- De Lisboa para Luanda
- De Luanda para Cangumbe
- O segredo de Cangumbe
- Jonas Savimbi: de ministro do GRAE a presidente da UNITA
- Jonas Savimbi: de presidente da UNITA à 'Operação Madeira'

Parte II - a comissão
- Os primeiros meses - O ambiente em Cangumbe
- A actividade operacional
- As caçadas
- As inspecções
- As construções 'Operação Castor'
- Os primeiros confrontos
- Encontro com o presidente da UNITA
- A guerra com a UNITA
- A segunda madrinha de guerra
- Os últimos meses
- A paz com a UNITA
- A licença na Metrópole
- A monotonia da espera
- A última operação

Epílogo
1. A raposa da floresta
2. O Império Português: o início; a expansão; o fim.
3. A Companhia de Artilharia 6551

 

 

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