Trabalhos, textos sobre a Guerra do
Ultramar ou livros
O livro:
"Kinda e outras histórias de
uma guerra esquecida"

título: "Kinda
e outras histórias de uma guerra esquecida"
autor: Carlos Acabado
editor: Caminhos Romanos
3ªed. Porto, Ago2016; (1ªed. DG, 15Fev2011)
204 págs
23x17cm
pvp: 15€
dep.leg:
PT-414170/16
ISBN: 989-8135-63-6
"Caminhos
Romanos:"
«O que
narro são factos vividos durante os anos em que Portugal
travou as últimas batalhas do Império. Da bruma densa
que ainda hoje envolve a memória desses tempos de luta,
emergem, como fantasmas, figuras reais cujos caminhos se
cruzaram com o meu. Para os recordar como os vi então,
retoquei-lhes o rosto e o perfil, roubando assim à
morte, ao tempo e à vida, a possibilidade de os
adulterarem. Fixei-os como se os olhasse em fotografia
antiga, onde os velhos parecem jovens e os mortos ainda
riem, lembrando-os nobres e puros como eram quando, como
figurantes, desempenharam um papel no drama que Portugal
representou no palco africano»
Excerto:
Para visualização dos conteúdos clique em cada um dos sublinhado que
se seguem:
«Sentida
homenagem de gratidão a Chissoia e a tantos, tantos
outros mais, que fomos obrigados a abandonar».
«Chissoia»


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1ª ed. Linda-a-Velha, 15Fev2011
editor: DG Edições
ISBN 978-989-8135-63-6 |
2ª ed. -
Linda-a-Velha, 2013
editor: DG Edições
ISBN
978-989-8661-08-1 |

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A elegância da linguagem, a forma viva com que são
descritos os episódios narrados e vividos, o realismo
imprimido à narrativa sem se tornar seco e demasiado
chocante fazem desta obra um dos testemunhos mais
interessantes sobre a guerra que as Forças Armadas
Portuguesas travaram em África entre 1961 e 1974.
O seu autor, piloto da Força Aérea que viveu quase toda
a guerra que se travou em Angola, foi um observador
atento da luta que se desenrolava no terreno e verteu
para estas páginas as suas vivências desses tempos em
episódios revestidos com todos os ingredientes de que é
feita uma guerra: por um lado a violência dos combates,
mas, por outro, cenas de grande humanismo que comovem
até às lágrimas.
Como piloto, o autor soube aproveitar a distância que o
“separava” do fragor do combate, que muitas vezes embota
a consciência e o discernimento dos combatentes, para
analisar os comportamentos e as reacções destes perante
as mais variadas situações. Como ele diz na introdução,
“da bruma densa que ainda hoje envolve a memória desses
tempos de luta, emergem, como fantasmas, figuras reais
cujos caminhos se cruzaram com o meu. Para os recordar
como os vi então, retoquei-lhes o rosto e o perfil,
roubando assim à morte, ao tempo e à vida, a
possibilidade de os adulterarem. Fixei-os como se os
olhasse numa fotografia antiga, onde os velhos parecem
jovens e os mortos ainda riem, lembrando-os nobres e
puros como eram quando, como figurantes, desempenharam
um papel no drama que Portugal representou no palco
africano.”
Ao longo de quase 200 páginas Carlos Acabado, em tom de
homenagem, expressa uma admiração profunda por todos os
“últimos combatentes” do Império, reservando um lugar
muito especial, como é de toda a justiça, para o papel
desempenhado pelo pessoal da Força Aérea naquelas
frentes de guerra, tanto no apoio de combate e nos
reabastecimentos como nas evacuações, feitas, por vezes,
em situações verdadeiramente dramáticas
Jornal "Elo", Março
2011 Mensário N.º 416, da Associação dos Deficientes das
Forças Armadas, página 2
Fonte :
http://www.adfa-portugal.com/pdf/0311/02.pdf