título: "O modo português de fazer a
guerra no teatro de operações de
Angola"
autoria: Cláudio Miguel Henriques
Pires, Aspirante-a-Oficial Aluno de
Infantaria
editor: Academia Militar
1ªed. Lisboa, 19Set2011
153 págs (formato pdf) ilustrado
Resumo:
«Este Trabalho de Investigação
Aplicada que foi motivado pelo
interesse do autor relativamente à
história militar recente do nosso
país, tem como tema: o modo
português de fazer a guerra no
Teatro de Operações de Angola. É
este o conteúdo que é desenvolvido e
divulgado ao longo do trabalho.
A questão central que este
trabalho irá abordar é conhecer que
alterações foram feitas por Portugal
na doutrina táctica e de emprego dos
meios, nos baixos escalões, de
maneira a combater este novo
inimigo.
Para a construção deste trabalho
apresentamos uma abordagem teórica,
onde explicamos os factores externos
que propiciaram esta guerra.
Seguidamente caracterizamos o Teatro
de Operações, a tipologia de combate
que foi efectuada por parte deste
novo inimigo bem como as adaptações
efectuadas no nosso Exército para o
combater. Posteriormente procedemos
à análise das alterações efectuadas
na doutrina táctica dos baixos
escalões com o objectivo de combater
a guerrilha e, ao mesmo tempo,
conquistar a lealdade da população,
que era o elemento chave desta
guerra. Para sustentar a informação
teórica apresentada, serão ainda
expostas algumas entrevistas aos
veteranos, com o objectivo de
verificar se na realidade essas
alterações foram efectuadas no
Teatro de Operações.
Como principais conclusões
podemos afirmar que o grande foco
das alterações na doutrina táctica
dos baixo escalões foi efectuado nas
operações de patrulhamento. Tal
deve-se ao facto de estas operações
serem as operações fundamentais
nesta tipologia de combate.
Relativamente ao modo de aplicar as
forças este tornou-se
substancialmente diferente nesta
tipologia de combate pois a
aplicação delas passou a depender da
imaginação e capacidade de adaptação
dos seus comandantes para
enfrentarem este inimigo irregular.
Sobre o modo de emprego dos meios
este foi analisado segundo dois (2)
prismas: O primeiro está relacionado
com o material, que não sofreu
grandes alterações. O segundo
relacionado com os meios humanos e
que foi alvo de alterações, pois o
soldado português passou a ser visto
não só como um simples combatente
mas sim como um representante de
Portugal, levando o soldado
português a ser empregue de maneira
a conquistar a população.»
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