Dora Alexandre
nasceu em 1975 em Santo António do Zaire, Angola.
Licenciada em Ciências da Comunicação pela Universidade
Nova de Lisboa, tornou-se jornalista e participou em
projetos televisivos como Noites Marcianas, Prós e
Contras, Operação Triunfo, A Revolta dos Pastéis de
Nata, 5 para a Meia Noite ou Consigo.
Complementou a
formação académica com a especialização em História
Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa e o
Mestrado em Turismo da Escola Superior de Hotelaria e
Turismo do Estoril. A dissertação “Turismo para Todos na
oferta hoteleira de Lisboa: um custo ou um
investimento?” valeu-lhe o prémio de Investigação em
Ciências Sociais e Humanas Maria Cândida da Cunha 2013.
O livro:

título: "O
Outro Lado da Guerra Colonial - Memórias para além das
armas e do combate"
autora: Dora Alexandre
editor: Esfera dos Livros
1ªed. Lisboa, 15Abr2015
336 págs
23,5x16cm
pvp: 17€
ISBN: 989-626-674-5
Sinopse:
As peripécias e as boas recordações dos militares
portugueses no Ultramar.
Entre 1961 e 1974, o regime português enviou para África
uma geração inteira de jovens inexperientes na vida e no
manejo das armas.
Que realidade encontraram naquele continente
desconhecido? O que faziam no tempo livre? Que episódios
trouxeram para contar?
O cabo Domingos, conhecido como Belle Dominique,
rapidamente percebeu que a vida fora do quartel tinha
mais encanto e arranjou maneira de só lá ir uma vez por
mês. No resto do tempo, gozava a vida e pagava aos
colegas para o substituírem nos turnos do quartel. Um
dos pontos altos dessas escapadas foi um certo desfile
de Misters em trajos femininos em casa de um amigo…
Um outro soldado não morreu afogado porque conseguiu
abraçar-se a um peixe moribundo que flutuava rio abaixo.
Ou seja, o animal – mesmo morto – tinha salvado um
homem…
O actor João Maria Pinto fez a guerra com armas
alternativas. Combateu no Ultramar, sem dúvida, e com
todo o empenho, mas as armas que usou foram a voz e
a guitarra.
A autora, que entrevistou mais de 50 militares de
carreira, milicianos e também artistas como Rui Mendes,
Vítor Norte, Manuela Maria ou Io Apolloni, mostra-nos
que ainda há muito por contar sobre o conflito português
no Ultramar: as histórias insólitas, divertidas ou
caricatas, as condições logísticas e o "desenrascanço",
as namoradas e as prostitutas, os acidentes e a vida
boémia, as saudades de casa e o convívio com povos e
costumes tão diferentes dos portugueses.