Elementos cedidos pelo veterano
Gracindo Veríssimo
Eduardo Travessas
Eduardo da Silva Travessas, natural e
residente na Vila de
A Ver-o-Mar.
Quem fez de tudo um pouco: com a ajuda do irmão
construiu um “barco” para a pesca, fez uma viola, e, que
devido a ela foi convidado para fazer parte do Rancho
Poveiro, formou um conjunto musical, foi 1.º Cabo de
Transmissões e grande Guarda-redes na Guerra do
Ultramar, Construtor Civil, Escritor e Presidente da
Junta de freguesia da Vila de A-Ver-o-Mar…
Pertenceu à Companhia de Comando e Serviços (CCS) do Batalhão
de Caçadores 1934 «OS LAGARTOS» - «EFICIENTES E
OPORTUNOS», que se formou no Regimento de
Infantaria 16 (RI16), em Évora,
esteve em Moçambique no período de Outubro de 1967 a
Novembro de 1969. Primeiro em Macaloge, no Niassa,
depois em Vila Junqueiro (Gurué), na Zambézia.
O livro:
"Infância,
Guerra e Paz"
título: "Infância, Guerra e Paz"
autor: Eduardo Travessas
desenho da capa: Eduardo Travessas
impressão: Gráficas Juvia, S.L.
DL - 278103/08
ISBN: 278-972-97985-7-7
Contactos:
Telefone: 252 682 721
Telemóvel: 929 155 050
E-mail:
eduardo.travessas@oniduo.pt
Excerto:
«…Nesse dia ele ia na frente da fila, atrás dele o
furriel Gonçalves, parámos uns minutos para descansar,
os nossos adversários sempre a disparar na nossa
direcção. Entretanto, o furriel da companhia 1795, veio
dar-nos uma ajuda nesta difícil operação, oferecendo-se
para encabeçar a fila junto do Mário Sálimo. Caminhamos
ainda cerca de cinco quilómetros, quando de repente se
ouviu um grande estrondo, provocado pelo rebentamento de
uma granada. O inimigo tinha estudado o nosso trajecto e
pôs a armadilha no sítio onde as nossas tropas iam
passar. Atirámo-nos para o chão entre o capim e para nos
defender apontámos as armas em todas as direcções. De
repente, o Colares gritou que havia mortos, feridos, e o
enfermeiro quase rastejando foi em socorro dos infelizes
colegas. Fomos detectados pelo inimigo, os seus disparos
começaram a ser cada vez mais intensos…»


