Fernando Paula Vicente,

MGenPilAv (ref.)

 

Fernando Paula Vicente, nascido a 11Jun38 em Abrantes, fez os estudos secundários no Colégio Infante de Sagres, nas Mouriscas (Abrantes), e no Liceu Nacional Sá da Bandeira, em Santarém.

 
Ingressou na Escola do Exército, onde fez o Curso de Aeronáutica.

 

Tem uma diversificada carreira militar, que começou em Angola.

 

No dia 24Nov60, alferes piloto-aviador da FAP, chegou à BA9-Luanda integrado na esquadrilha de PV2, provenientes da BA6-Montijo com a finalidade de incrementar a capacidade operacional da Força Aérea em Angola, em cujo teatro-de-operações viria a cumprir a sua primeira comissão de serviço ultramarino.

A partir de meados de Março de 1961 e até meados de 1962, esteve directamente envolvido em acções de apoio aéreo às populações e às tropas terrestres.

Em Luanda, foi contemporâneo do cap pilav José Borges Ervedosa e do alf mil inf Manuel Alegre de Melo Duarte; ambos posteriormente foragidos e activistas, em Argel, no programa radiofónico "Voz da Liberdade", emitido pela FPLN.

Em 1967-68, voltou a prestar serviço na 2ª Região Aérea (Angola).

Desde meados de 1969 até final de 1972, foi membro do sistema nacional de informações e responsável pela segurança interna da Força Aérea Portuguesa.

Posteriomente, comandante da BA2-Ota, passou também pela direcção do Instituto de Altos Estudos da FAP.

Em 1976/77, integrou a CAEPDT - Comissão de Análise e Esclarecimento do Processo de Descolonização de Timor.

Prestou serviço, como quadro internacional, no Supremo Comando Aliado do Atlântico da NATO, nos EUA e, mais tarde, por concurso internacional, também na sede daquela organização em Bruxelas, como director-adjunto do Estado-Maior Militar Internacional, responsável pelos pelouros das Operações e da Gestão de Crises no âmbito global da Aliança.
Tem vários louvores e condecorações; e foi agraciado com a Comenda da Ordem Militar de Avis.

Interrompeu a sua carreira militar, para se tornar empresário na área das tecnologias de informação e mais tarde consultor internacional.

É Major-General da Força Aérea Portuguesa, na situação de reforma.
 

 

O livro:

 

"Angola - Colonização, Descolonização"

 

título: "Angola - Colonização, Descolonização"
autor: Fernando Paula Vicente

editor: (o Autor)
1ªed. Nov2014
400 págs (ilustrado)
preço: 19€
ISBN: 978-989-205-267-0

Depósito Legal: 385080/14

 

Sinopse:

- «Neste documento, que tem por coluna dorsal a história de um pioneiro da colonização do norte de Angola no início do século XX, o autor oferece-nos uma síntese da História daquela Província Ultramarina com particular incidência nas tentativas de povoamento e ocupação do imenso território angolano e nas nossas incapacidades de promover o seu desenvolvimento, para encerrar com uma acutilante crítica aos "Capitães de Abril" e à Revolução Comunista que apadrinharam, que conduziu ao desastre da descolonização.

Desastre cuja realidade não deixará de ser reconhecida por muitos pioneiros – um significativo número dos quais aqui está referenciado com biografias pessoais –, e seus familiares directos ou descendentes que aqui poderão revisitar as histórias das suas vidas.

Ou pelos muitos milhares de cidadãos portugueses que lá prestaram serviço militar, ao longo de treze anos de guerra e em defesa da Nação Portuguesa, que aqui poderão também fazer a ronda das suas memórias do tempo passado naquela Angola encantada que foi vilmente traída pelos mentores dessa descolonização que o autor, na forma desassombrada e "politicamente incorrecta" que o caracterizou ao longo da sua vida, aqui critica severamente, no exercício do seu direito constitucional à liberdade de opinião.

Um livro ao qual ninguém ficará indiferente e que toda a gente com raízes familiares ou sentimentais em Angola não deixará de gostar de ler.»

 

Excerto:

- «Os Capitães de Abril... e todos os participantes nas várias negociatas sobre a independência que por aí tiveram lugar, em Lusaca, no Sal como na Argélia e sabe Deus onde mais, ao alienarem ilegalmente a maior parte do que era, legitimamente, território português, deviam ter sido sentados no banco dos réus. Não o foram, mas serão julgados pelo tribunal da História porque Portugal, um País com mais de oito séculos, com a descolonização que lhe impuseram os fautores do 25 de Abril de 1974 e às suas mãos, como todos temos doloroso conhecimento e Adriano Moreira escreveu, sofreu aí "o pior desastre da História portuguesa".»

 

 

 

Prefácio:

 

 

Índice:

 

 
 

 

Nomes portugueses de localidades angolanas mencionadas que foram alterados:

 

 

Aquisição:

 

http://www.angolacd.com/pt/

http://www.fnac.pt/Angola-Colonizacao-Descolonizacao-Fernando-Paula-Vicente/a868518

Nas livrarias da FNAC: