Obras Publicadas:
- Um
Icebergue chamado 25 de Abril
- No
Ocaso da Guerra do Ultramar
-
Nandinho - Os primeiros 6 anos dos últimos 60 …
(Conto infantil)
- "Picadas e caminhos da vida na
Guiné"
"No
Ocaso da Guerra do Ultramar"
"Relembremos
sempre o Passado, mas afrontemos desassombradamente o
Futuro.
A expressão então
utilizada que traduz na perfeição todo o cenário era:
"Sangue, Suor e Lágrimas ...".
Que o sangue
derramado em nome de todos, não tenha sido em vão e
constitua motivo de honra e de orgulho, tanto para os
que sobreviveram, como para os nossos vindouros.
Nenhum dos
combatentes, que teve a sorte de regressar do Ultramar,
jamais foi e será o mesmo.
Tudo em nome de e
por Portugal, sem divisionismos, sem ideologias, sem
sectarismos, sem conflitos, apenas pelo Portugal de
Camões e da Raça"
O Autor
Fernando de Sousa Henriques

Este
Livro procura referir como se vivia e se passava na Zona
Leste da Guiné, com fronteiras com o Senegal e a
Guiné-Conacri, entre 1972-74, num período em que o IN
incrementava aí a sua actividade, procurando levar a
cabo a denominada "Limpeza do Leste" que, a
concretizar-se, aumentaria consideravelmente as chamadas
Zonas Libertas, permitindo-lhe maior notoriedade e
projecção a nível Internacional e um eventual assento na
ONU. O título preconiza mesmo o período de "sufoco"
vivido pelas nossas tropas (NT), perante o cada vez
maior poder ofensivo que o IN continuadamente vinha a
apresentar, contando mesmo com elementos
internacionalistas a integrarem já as suas fileiras. Na
tentativa, sempre ingrata, de falar de e para todos
procedeu-se à caracterização da Região e das suas
Gentes, para além de se procurar estabelecer o
quotidiano da grande maioria dos militares que
integravam as NT. Efectivamente, refere todo o seu
percurso militar tanto na Metrópole como na
Guiné-Bissau. Tendo desembarcado em Bissau e realizado
nesta antiga Província, em Bolama, a I.A.O., relata
factos dessa Zona, bem como das outras Zonas por onde
passou até chegar ao denominado Reino de Pachisse, a
Leste, que tinha por Capital Canquelifá e onde ficou
aquartelado, a partir de 26ABR72. Assim, refere
localidades como: Xime, Bambadinca, Bafatá, Nova Lamego,
Piche, Cambor, Dunane, Canquelifá, Camajábà, Ponte Caium,
Buruntuma, Copà e Pirada. Pretende dar a conhecer não só
as suas vivências, como ainda tudo o que o rodeava,
procurando, para tal, lançar mão da parte mais
representativa do seu Espólio Fotográfico que apresenta.
Não se destina apenas a Ex-Combatentes e a Militares.
Pretendendo mostrar a cada Leitor o que se passava na
altura da denominada Guerra do Ultramar, refere,
nomeadamente: o percurso normal de cada mancebo desde a
sua "ida às Sortes", até à tão ansiada "Peluda"; o
armamento/equipamentos então utilizados; o modo como se
vivia e se combatia, bem como o isolamento a que se
estava sujeito. De igual modo não se restringe apenas ao
Território da Guiné, abordando de uma forma sumária os
outros dois Teatros de Guerra: Angola e Moçambique,
Recorre, tanto quanto possível, não só à terminologia
militar usada, como ainda à "gíria militar e civil" da
altura.
in:
http://www.acores.net/blogger/view.php?id=13984
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Notícia no jornal "Diário
dos Açores"
“No
Ocaso da Guerra do Ultramar” relata uma vivência militar
na Guiné
Regional
Vera Borges
09/11/2007 08:11:8
"No Ocaso da Guerra
do Ultramar" é o nome do mais recente livro de Fernando
de Sousa Henriques, que será lançado oficialmente hoje
pelas 18h30, no Museu Militar dos Açores do Forte de S.
Brás, presidindo à cerimónia o Comandante Operacional
dos Açores, Major-General Rui Mendonça.
Em declarações ao Diário dos Açores, Fernando de Sousa
Henriques qualifica o seu trabalho como sendo um livro
"de factos, de vivências, sentimentos e simbolismo, de
grande interesse histórico".
Natural do concelho de Estarreja, no Continente, vive
actualmente em S. Miguel, o autor sublinha que este
livro reflecte a sua "vivência militar" no Ultramar,
onde a 22 de Março de 1972 partiu, como Alferes, adjunto
do Comandante de Companhia, para a Guiné, donde
regressou a 19 de Julho de 1974.
Repleto de ilustrações, o título do livro "No Ocaso da
Guerra do Ultramar", remete-nos para um significado: "os
últimos dias da Guerra do Ultramar", conforme preconiza
Fernando de Sousa Henriques.
O livro procura retratar "como se vivia e se passava na
Zona Leste da Guiné, com fronteiras com o Senegal e a
Guiné-Conacri, entre 1972-74, num período em que o IN
(Inimigo) incrementava aí a sua actividade, procurando
levar a cabo a denominada ´Limpeza do Leste´ que, a
concretizar-se, aumentaria consideravelmente as chamadas
Zonas Libertas, permitindo-lhe maior notoriedade e
projecção a nível Internacional e um eventual assento na
ONU", ressalva o autor.
Por outro lado, Fernando de Sousa Henriques pretende
transmitir ao leitor o período de "´sufoco´ vivido pelas
nossas tropas (NT), perante o cada vez maior poder
ofensivo que o IN continuadamente vinha a apresentar,
contando mesmo com elementos internacionalistas a
integrarem já as suas fileiras".
"Na tentativa, sempre ingrata, de falar de e para todos
procedeu-se à caracterização da Região e das suas
gentes, para além de se procurar estabelecer o
quotidiano da grande maioria dos militares que
integravam as NT", acrescenta Fernando de Sousa
Henriques.
De destacar ainda que o livro demonstra o traçado
militar deste homem que viveu de perto as alegrias, mas
também muitas tristezas e mazelas deixadas pela guerra.
Neste contexto, refere todo o seu percurso militar tanto
na Metrópole como na Guiné-Bissau, tendo desembarcado em
Bissau e realizado nesta antiga Província, em Bolama, a
I.A.O., relata factos dessa Zona, bem como das outras
Zonas por onde passou até chegar ao denominado Reino de
Pachisse, a Leste, que tinha por Capital Canquelifá e
onde ficou aquartelado, a partir de 26 Abril de 1972. De
destacar a importância que Fernando de Sousa Henriques
dá ao papel da mulher portuguesa nesta altura, isto é,
referindo as acções levadas a cabo numa época difícil,
do Movimento Feminino que tinha como porta voz, uma
verdadeira lutadora, Cecília Supico Pinto.
"No Ocaso da Guerra do Ultramar" transmite ainda o
percurso "normal de cada mancebo desde a sua ida às
Sortes´, até à tão ansiada ´Peluda´ (fim da parte
militar); o armamento/equipamentos então utilizados; o
modo como se vivia e se combatia, bem como o isolamento
a que se estava sujeito, retratando os três cenários
guerra: Guiné, Angola e Moçambique". O autor recorre não
só à terminologia militar usada, como ainda à "gíria
militar e civil" da altura.
"No Ocaso da Guerra do Ultramar", não se destina apenas
a ex-combatentes e a militares, mas a todas as pessoas
da sociedade.
Esta é a segunda obra publicada de Fernando de Sousa
Henriques, a primeira tem como título: "Um Icebergue
Chamado 25 de Abril". "A Revolução dos Cravos" foi
vivida à distância pelo autor, porque nesta altura se
encontrava no Ultramar, tendo este acontecimento
histórico sido decisivo para o término da guerra
colonial. Fernando de Sousa Henriques formou-se, no
Porto, em Química e, posteriormente, em Electrotecnia.
Em São Miguel seguiu um percurso profissional muito
diferenciado, tendo percorrido áreas como as do Ensino
Técnico, desenvolvido trabalhos diversos, em especial a
nível de Projecto e Fiscalização, no âmbito da sua
Formação Profissional, com relevância para a Engenharia
Electrotécnica, passando por Empresas como a Mobil Oil
Portuguesa e os C.T.T.. Em 1989 assumiu o cargo de
Engenheiro-adjunto da Junta Autónoma do Porto de Ponta
Delgada.
Vera Borges
in:
http://da.online.pt/news.php?id=128157