Formou-se, no Porto, em Química e, posteriormente, em
Electrotecnia, tendo estagiado no antigo Amoníaco
Português (actual Quimigal), em Estarreja, e na
Companhia de Petróleos de Angola - Petrangol, em Luanda.
A 22 de Março de 1972 parte, como Alferes
Mil.º de Operações Especiais / Ranger, adjunto do
Comandante de Companhia (CCAÇ
3545 / BCAÇ 3883 - Canquelifá, 1972/74), para a Guiné, donde regressa a
19 de Julho de 1974.
Encontra-se radicado na Ilha de S. Miguel (Açores), onde
seguiu um percurso profissional muito diferenciado,
tendo percorrido áreas como as do Ensino Técnico,
desenvolvido trabalhos diversos, em especial a nível de
Projecto e Fiscalização, no âmbito da sua Formação
Profissional, com relevância para a Engenharia
Electrotécnica, passando por Empresas como a Mobil Oil
Portuguesa e os C.T.T..
Em 1989 assumiu o cargo de Engenheiro adjunto da Junta
Autónoma do Porto de Ponta Delgada, na qual já vinha
anteriormente a realizar trabalhos respeitantes a
estruturas e redes eléctricas, tendo passado a
desempenhar o cargo de Assessor quando esta passou a
Administração Portuária, em Agosto de 2003.
Obras Publicadas:
- Um
Icebergue chamado 25 de Abril
- No
Ocaso da Guerra do Ultramar
-
Nandinho - Os primeiros 6 anos dos últimos 60 …
(Conto infantil)
- "Picadas e caminhos da vida na
Guiné"
"Picadas
e caminhos da vida na Guiné"
CONVITE:
Lançamento do Livro: "Picadas e caminhos da vida na
Guiné"
Fernando Henriques tem o prazer de convidar para o
Lançamento do seu novo Livro com o Título:
“Picadas e caminhos da vida na Guiné”, que irá
ter lugar 20 de Maio (6ª feira),
20 de Maio (6ª feira), pelas
18h00, no Museu Militar do Porto, sito à Rua do
Heroísmo, nº 329 – Porto.
O Coronel Castro Neves, Capitão em
Canquelifá escreveu o Prefácio do Livro.
O Coronel Raul Folques dos Comandos
irá fazer a apresentação.

Relato de viagem rocambolesca de retorno a um País
– Guiné (Bissau) – passados que foram mais de 36
anos.
Paralelamente, procura relembrar as vivências
doutros tempos difíceis e “sofridos” em que, em nome
do Dever, se combatia e sofria.
Utilizando a terminologia e o calão
da altura, descreve a viagem de um pequeno grupo que
pretendia revisitar os locais onde cada um dos seus
elementos tinha estado em tempo de Guerra.
Interessante o conjunto de situações e de
coincidências que acabam por ter lugar naquele longo
e intenso deambular por Terras do Fim do Mundo e
onde foram recebidos calorosamente pelas suas
Gentes. Já não há lugar para ódios ou racismo, mas
sim para um apertar de mãos, como irmãos. Foi
assim o encontro com antigos Combatentes, ainda
vivos, independentemente do lado por que tinham
combatido, que acabava invariavelmente em fortes e
fraternos abraços.
Percorrendo as, outrora tão amadas como temidas,
Picadas, refere continuamente pessoas a precisarem
urgentemente de ajuda para ultrapassarem as
condições de apenas sobrevivência em que vivem, à
margem do Mundo – aquele mesmo onde se apregoa a
solidariedade e a amizade entre as Pessoas e os
Povos.