título: "O Emprego da Artilharia de
Campanha na Guerra de África
(1961-1974): As Adaptações Orgânicas
e Doutrinárias à Guerra Subversiva"
autor: Filipe Alexandre de Rodrigues
Silvestre (AspOf Artª)
editor: Academia Militar
1ªed. Lisboa, Mai2018
109 págs (ilustrado)
(formato pdf)
Resumo
Este trabalho de investigação
foca-se na artilharia de campanha
durante o período da Guerra de
África (1961-1974) nos teatros de
operações de Angola, Guiné e
Moçambique, com o objetivo de
verificar como estavam organizadas e
equipadas, e como atuaram as
unidades de Artilharia de Campanha.
A metodologia utilizada para a
elaboração tem como base o método de
investigação histórica, baseado numa
abordagem diacrónica e sincrónica,
analisando as variáveis atuantes e
as relações entre as mesmas ao longo
do período em estudo, procurando
criar um modelo teórico de análise
baseado nas relações entre os
parâmetros organização, meios,
posicionamento e missões
desempenhadas.
Com este trabalho podemos verificar
que a organização base da artilharia
de campanha durante o ultramar foi o
pelotão, que normalmente se
encontrava localizado num
aquartelamento sendo elemento chave
para a defesa do mesmo
aquartelamento onde se encontrava.
Os pelotões executavam missões de
defesa imediata, apoio a operações
móveis, missões de flagelação, e
interdição de fronteira.
O material utilizado nos teatros de
operações foi o Obus 7,5 Montanha,
Obus 8,8 cm, Obus 10,5 cm K/R, peça
11,4 cm, Obus 14 cm e Obus 15 cm,
embora nem todos tenham verificado a
sua presença nos três teatros de
operações.
Quanto à dispersão dos pelotões
pelos teatros verificamos que
estavam concentrados no norte de
Angola e na zona a Leste, sendo que
se encontravam aqui os grandes
corredores de infiltração dos
insurgentes na Guiné estavam um
pouco espalhados por toda a
província, em Moçambique o
dispositivo foca-se essencialmente a
Norte e na zona de Tete perto de
Cahora Bassa.



