título: "A Introdução da G3 na
Guerra de África - Implicação nas
Tácticas, Técnicas e na Organização
do Pelotão de Infantaria, no Teatro
de Operações Angolano"
autoria: Filipe António Martins dos
Reis (Aspirante-a-Oficial Aluno de
Infantaria)
editor: Academia Militar
1ªed. Lisboa, Jul2014
99 págs (formato pdf) ilustrado
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Resumo:
«O presente relatório científico
aborda uma investigação que se
intitula de "A introdução da G3 na
Guerra de África; Implicações nas
Táticas, Técnicas e na Organização
do Pelotão de Infantaria no Teatro
de Operações Angolano", que pretende
identificar a importância da G3 no
pelotão de infantaria.
Visto que o conhecimento histórico é
fulcral a qualquer comandante, e
sendo a G3 um "símbolo" de base da
nossa formação militar e de elevado
reconhecimento, procura-se
contribuir para o conhecimento da
História de Portugal, do Exército
Português, podendo cooperar na
resolução de problemas atuais.
Deste modo pretende-se analisar a
passagem da arma ordinária, para a
arma automática e as suas
implicações no Teatro de Operações
angolano.
Este relatório está estruturado em
três partes. A primeira referente á
introdução, expondo uma apresentação
do trabalho de investigação. Na
segunda é realizado um levantamento
documental e consulta crítica de
literatura, privilegiando a análise
de conteúdo. Por fim, na parte
conclusiva testa-se e confirma-se as
hipóteses, respondendo ás perguntas
derivadas.
Tais questões e hipóteses
desenvolveram-se para responder á
questão de partida a fim de atingir
os objetivos delineados. A
metodologia cingiu-se na análise de
forma cronológica e comparativa, de
conteúdos bibliográficos,
complementada por fontes primárias.
Verificou-se que com a introdução da
G3 no pelotão de infantaria, no
Teatro de Operações de Angola,
ocorreram alterações na organização
deste, nomeadamente a substituição
das metralhadoras ligeiras das
secções por G3 com bipé. Esta
alteração levou á extinção do grupo
a três homens por cada metralhadora
ligeira, surgindo mais dois
atiradores normais e o atirador bipé
em cada esquadra. Por este facto a
esquadra de atiradores passa a ser
constituída por cinco atiradores,
dos quais um de G3 com bipé. Ao
nível tático e técnico não houve
diretamente alterações, mas sim a
possibilidade de as executar na
plenitude, tal como foram
projetadas.»