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Jorge Ferreira

 

Jorge da Silva Ferreira, nasceu a 4 de Julho de 1938.


- em 29 de Janeiro de 1961 soldado-cadete 1863/60 da Escola Prática de Infantaria (EPI - Mafra), promovido a aspirante-a-oficial miliciano atirador de infantaria e colocado no Regimento de Infantaria 7 (RI7 - Leiria);

 

- em 30 de Junho de 1961, tendo sido mobilizado para servir Portugal na Província Ultramarina da Guiné, promovido a alferes e colocado no Centro de Instrução Militar (CMI - Bolama);


- de Novembro de 1961 a Julho de 1962 exerceu o comando de um pelotão da 3.ª Companhia de Caçadores Indígenas (3ªCCacI) do Comando Territorial Independente da Guiné (CTIG), colocado em Buruntuma como destacamento militar do leste-fronteiriço;


- em 8 de Junho de 1963 regressa à Metrópole e fica colocado no Regimento de Infantaria 1 (RI1 - Amadora);


- desde 1 de Dezembro de 1964 considerado tenente miliciano na situação de disponibilidade.

 

O livro:

"Buruntuma - Algum dia serás Grande"

 

 

 

título: "Buruntuma - Algum dia serás Grande"
autor: Jorge Ferreira

editor: (o Autor)
1ªed. Caxias, 12Dez2016
108 págs (100 págs c/fotos p/b)
22x22 cm
pvp: 12,50€ (+ portes)

 

Sinopse (excertos):


- «Através de imagens "velhinhas" de mais de 50 anos, pretende-se testemunhar a actividade militar desenvolvida, naquela região "Chão Fula", a que chamámos nomadização, e traçar um retrato das gentes que o habitavam e que constitui um verdadeiro mosaico humano.


[...]


Relativamente às imagens de jovens fulas ostentando os seios descobertos, em "Mosaico Humano", manda a verdade e realidade antropológica e cultural do Povo Fula, não lhes atribuir qualquer manifestação de erotismo, pondo de parte os princípios e convenções da nossa tradição judaico-cristã.


Não se pode ignorar que a mulher, entre os fulas, tem como principais actividades o trabalho nos campos e a procriação. O homem, terminada a sua higiene matinal, recolhe-se sob a sombra de uma árvore frondosa, cavaqueando com os seus patrícios, dedilhando o "masbaha/misbaha", similar a um rosário com 39 ou 99 contas, e mascando noz de cola, e assim vão passando os dias. Mesmo as actividades relacionadas com a pastorícia, são os "meninos" que as desempenham.


Assim, não será de estranhar que a mulher fula, assumindo os trabalhos mais árduos e para fazer face aos ardores do Sol impiedoso, desnude o tronco e de quando em quando se refresque recorrendo à água dos poços (poças) disseminados pelos campos de cultivo.


Naturalmente que a nudez do tronco também funciona como factor de sedução, pois um casamento com um régulo, chefe de tabanca ou proprietário abastado, libertará a "eleita" dos trabalhos mais pesados.


Exactamente, por isso, muitas dessas fotos foram recolhidas a pedido dos próprios familiares das jovens, com o propósito de as enviarem para parentes que habitavam não só o "Chão Fula", como também os territórios vizinhos do Senegal e da República da Guiné-Conakry.


Preocupados com o rigor das nossas memórias, não deixámos de as confrontar com o trabalho de investigação "Fulas do Gabu" (1948), do secretário de administração José Mendes Moreira.


Por último, foi nossa intenção manter a autenticidade das imagens inseridas, não recorrendo a qualquer manipulação, apesar dos sinais de velhice que ostentam.


A todos os que me acompanharam nesta Missão, metropolitanos e guinéus de quase todas as etnias, dedico, em particular, esta reportagem fotográfica.»


(Jorge Ferreira)

 

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