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TRABALHOS, TEXTOS SOBRE OPERAÇÕES MILITARES ou LIVROS

 
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Fonte: http://noticias.universia.pt/

 

José Filipe Pinto

 

José Filipe Pinto nasceu em Lavre, Montemor-o-Novo, em 1954. É Doutor em Sociologia pela Universidade da Beira Interior (UBI), na especialidade de Sociologia Política e das Relações Internacionais, e Mestre em Espaço Lusófono: Cultura, Economia e Política, pela Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias (ULHT).

É também autor das obras Em nome da verdade. (2010). Separata do Boletim n.º 37 da Academia Internacional da Cultura Portuguesa; Estratégias da ou para a lusofonia: o futuro da língua portuguesa. (2009). Lisboa: Prefácio; Adriano Moreira: uma intervenção humanista. (2007). Coimbra: Almedina; Do império colonial à comunidade dos países de língua portuguesa: continuidades e descontinuidades. (2005). Lisboa: Instituto Diplomático e co-autor de O desenvolvimento do continente africano na era da mundialização. (2005). Coimbra: Almedina

José Filipe Pinto é académico, correspondente da Academia Internacional da Cultura Portuguesa e Professor Associado em regime de tempo integral da ULHT, na qual é regente de cadeiras dos três ciclos do Curso de Ciência Política e orientador de várias teses e dissertações.

Tem desenvolvido uma importante acção de investigação nas áreas da Ciência Política, Sociologia e Socioeconomia – integra a Linha de Investigação em Africanologia e Lusofonia.

 

"O Ultramar Secreto e Confidencial"

Apresentação do livro: Dia 15 de Setembro de 2010, pelas 18H00, na Sociedade de Geografia de Lisboa, sita na Rua das Portas de Santo Antão, 100. A apresentação da obra estará a cargo do Professor Doutor João Pereira Neto e será comentada pelo Professor Doutor Adriano Moreira

Recorrendo a fontes directas secretas e confidenciais, permite constatar que a falta de autenticidade foi regra, embora com excepções, de uma administração centralizada e que procurava manter as aparências, na lógica no orgulhosamente sós, pois, nas palavras de Salazar, “o conhecimento das nossas fraquezas é arma na mão de estrangeiros para defenderem contra nós os seus interesses”.

Verba volant, scripta manent – as palavras voam, os escritos ficam – talvez seja a frase apropriada para explicar o tipo de fontes que esta investigação privilegia – os telegramas trocados entre Salazar, os ministros das Colónias ou do Ultramar e os Governadores do Império.

Nas 472 páginas o autor faz o levantamento de todos os Ministros das Colónias ou do Ultramar e dos Governadores das várias possessões sob domínio português, evidenciando a forte presença militar no exercício dos cargos dirigentes da administração ultramarina. A obra mostra que houve Ministros e Governadores que tiveram razão no tempo ainda certo e outros que não souberam ler as conjunturas, sobretudo a que resultou da II Guerra Mundial, embora no acto da tomada de decisão não se deva esquecer a longa mão que mandava.

O ultramar secreto e confidencial assume-se assim como um estudo sobre a forma portuguesa de administrar um Império que sobreviveu quase três décadas ao disfuncionamento do sistema em que se inseria – o Euromundo.

 

   

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