.

 

Início O Autor História A Viagem Moçambique Livros Notícias Procura Encontros Imagens Mailing List Ligações Mapa do Site

Share |

Brasões, Guiões e Crachás

Siga-nos

 

Fórum UTW

Pesquisar no portal UTM

Livros

Tenente-General 'Comando' Júlio Faria Ribeiro de Oliveira

 

"Pouco se fala hoje em dia nestas coisas mas é bom que para preservação do nosso orgulho como Portugueses, elas não se esqueçam"

 

Barata da Silva, Vice-Comodoro

 

 

 

HONRA E GLÓRIA
Elementos cedidos pelo veterano
J.C. Abreu dos Santos

 

 

 

Júlio Faria Ribeiro de Oliveira

 

Tenente-General 'Comando'

 

 

Cruz de Guerra de 2.ª classe

 

2 Medalhas de Prata de Serviços Distintos com Palma

 

 

CG2classe-2-SD

 

Brevíssima resenha curricular

 

Nascido no dia 26 de Dezembro de 1934;


EE-vmEm 1956, conclui na Escola do Exército o curso de EPA-vmArtilharia, sendo promovido a Alferes do quadro permanente (n/m 51369911) e colocado na Escola Prática de Artilharia (EPA - Vendas Novas) «…MAIS AFINANDO A FAMA PORTUGUESA»;

 

De 2 a 7 de Setembro EPIde 1959, Tenente, frequenta na Escola Prática de Infantaria (EPI - Mafra) «AD UNUM» o 2º curso de métodos de instrução;


De 6 de Outubro de 1959 a 30 de Janeiro de 1960, frequenta na Escola Prática de Artilharia (EPA - Vendas Novas) «…MAIS AFINANDO A FAMA PORTUGUESA» o curso de promoção a Capitão;


Centro-de-Instru-oEm 11 de Fevereiro de 1961, conclui a especialização de informações, operações e serviços;


De 4 a 23 de Dezembro de 1961, frequenta no Centro de Instrução de Operações Especiais (CIOE – Lamego) «QUE OS
RMA-1MUITOS, POR SEREM POUCOS, NÃO TEMAMOS» o estágio de guerra subversiva;


Em 30 de Junho de 1962, nomeado para servir na Região Militar de Angola (RMA) «CONSTANTE E FIEL» - «AO DURO SACRIFÍCIO SE OFERECE», ficando colocado na Escola de Aplicação Militar de Angola (EAMA - Nova Lisboa) «PARA SERVIR-VOS BRAÇO ÀS ARMAS FEITO»;


CI16-QuibalaEm 6 de Maio de 1963, nomeado em Luanda pela 3.ª Repartição do Quartel-General da Região Militar de Angola, para integrar o corpo de oficiais instrutores do Centro de Instrução 16 (CI16), a instalar na Fazenda Senhora da Hora (Quibala Norte);

 

 

Após 4 de Outubro de 1963, considerando a sua frequência, com aproveitamento, do "2.º Curso de Comandos" ministrado na Região Militar de Angola (RMA), ser-lhe-á atribuída a especialidade de instrutor 'comando' e consequente averbamento da aptidão especial '959-Comandos'; (cfr OE.3/2ª/1965 e OE.1/2ª/1972);

 

 


Desde 15 de Janeiro de 1964 comandante-adjunto do
CI25Centro de Instrução 25 (Quibala Norte), destinado a instruir o "3.º Curso de Comandos" da Região Militar de Angola (de 20 de Fevereiro a 10 de Maio de 1964);


Em 25 de Agosto de 1964, no aquartelamento da Fazenda Belo Horizonte (imediações do Cazenga, subúrbio de Luanda), assume funções de director de instrução do novo
Centro de Instrução de Comandos da Região Militar de Angola (CIC/RMA);


RMM-vm-280Em 12 de Novembro de 1966 regressa à Metrópole, ficando colocado na Escola Prática de Artilharia (EPA - Vendas Novas) «…MAIS AFINANDO A FAMA PORTUGUESA»;


Em 12 de Agosto de 1968, encontrando-se desde data antecedente a servir na Região Militar de Moçambique (RMM) «CONSTANS ET PERPETUA VOLUNTAS», assume em Montepuez o comando da 9.ª Companhia de Comandos 9-CCmds-br(9ªCCmds);

 

No decurso de uma das operações lançadas pela 9.ª Companhia de Comandos (9ªCCmds) no nordeste de Moçambique, é ferido em combate;


Em 16 de Setembro de 1969, cessa funções na
9.ª Companhia de Comandos (9ªCCmds);


Em 1 de Outubro de 1969, assume no aquartelamento dos 'Comandos' em Montepuez, o cargo de comandante do recém-constituído Batalhão de Comandos da Região MIlitar de Moçambique;
 

Em 24 de Março de 1970, agraciado com a Medalha de Prata de Serviços Distintos com palma, porque...


«
Em cerca de doze meses de comando da sua companhia [9ªCCmds] na zona de intervenção norte [da RMM], sempre demonstrou reais qualidades de decisão, coragem, calma e sangue-frio debaixo de fogo inimigo.


Oficial excepcionalmente dedicado ao serviço, inteligente, gente, leal, reflectido, dinâmico, ponderado, disciplinado e disciplinador, e muito competente, tendo assumido o comando da Companhia em circunstâncias difíceis, soube transformá-la numa subunidade de grande valor combativo e fortemente disciplinada, capaz de obter em operações resultados de grande merecimento. Nas numerosas operações em que tomou parte, de entre as quais se destacam "Marte 7", "Marte 2", "Marte 5", "Etata 5" e "Etata 6", ficaram bem vincadas as suas reais qualidades de chefe e condutor de homens.


Colaborador leal de todos os comandos, a quem a 9ª Companhia de Comandos foi atribuída como unidade de intervenção, procurou sempre integrar-se nas dificuldades e missões dos subsectores e prestou àqueles comandos uma notável e valiosa colaboração, muito para além da sua missão de comandante de uma unidade de intervenção.


Tendo do dever militar uma nítida e justa noção, fossem quais fossem os sacrifícios pedidos e as dificuldades a vencer, levou sempre as suas missões a bom termo.


Por todas as qualidades apontadas, em especial a coragem, calma e reflectida, e sangue-frio debaixo de fogo inimigo, a decisão e valentia sempre reveladas, é o capitão Ribeiro de Oliveira um oficial que altamente prestigia a arma a que pertence e honra de maneira especial as gloriosas tradições do Exército português, devendo os seus importantes serviços ser considerados extraordinários, relevantes e distintos.
»; (OE.8/2ª/1970);
 

 

De Julho a Agosto de 1970, comanda no nordeste de Moçambique um dos Agrupamentos da Operação Nó Górdio;
 

Em 7 de Março de 1972, agraciado com a Cruz de Guerra de 2.ª classe; (OE.7/2ª/1972);

 

Cruz de Guerra 2.ª classe

 

 

CG-2-Classe-700-vmCapitão de Artilharia, Comando
JÚLIO FARIA RIBEIRO DE OLIVEIRA
 

9.ª CCmds - RAL 1
MOÇAMBIQUE
 

2.ª CLASSE

 

Transcrição da Portaria publicada na Ordem do Exército n.º 7 — 2.ª série, de 1972
 

Por Portaria de 07 de Março findo:
 

Manda o Governo da República Portuguesa, pelo Ministro da Defesa Nacional condecorar, por proposta do Comandante-Chefe das Forças Armadas de Moçambique, o Capitão de Artilharia, Júlio Faria Ribeiro de Oliveira, da 9.ª Companhia de Comandos, com a medalha de Cruz de Guerra de 2.ª classe, ao abrigo dos artigos 14.º , 15.º , 16.º e 63-º do Regulamento da Medalha Militar, de 20 de Dezembro de 1971.

 

Transcrição do louvor que originou a condecoração.


(Publicado na Ordem de Serviço n.º 57, de 15 de Julho de 1970, do Quartel-General da Região Militar de Moçambique):
 

Louvado por portaria de 24Mar70, o Capitão de Artilharia, Comando, Júlio Faria Ribeiro de Oliveira, da 9.ª Companhia de Comandos, porque, em cerca de doze meses de comando da sua Companhia na Zona de Intervenção Norte, sempre demonstrou reais qualidades de decisão, coragem, calma e sangue frio debaixo de fogo inimigo.


Oficial excepcionalmente dedicado ao serviço, inteligente, leal, reflectido, dinâmico, ponderado, disciplinado, disciplinador e muito competente, tendo assumido o comando da Companhia em circunstâncias difíceis, soube transformá-la numa Subunidade de grande valor combativo e fortemente disciplinada, capaz de obter em operações resultados de grande merecimento.


Nas numerosas operações em que tomou parte, e entre as quais se destacam "Marte 7", "Marte 2", "Marte 5", "Etapa 5" e "Etapa 6", ficaram bem vincadas as suas qualidades de chefe e condutor de homens.


Colaborador leal de todos os comandos a que a 9.ª Companhia de Comandos foi atribuída como Unidade de intervenção, procurou sempre integrar-se nas dificuldades e missões dos Subsectores e prestou àqueles comandos uma notável e valiosa colaboração, muito além da sua missão de comandante de uma unidade de intervenção.


Tendo do dever militar uma nítida e justa noção, fossem quais fossem os sacrifícios pedidos e as dificuldades a vencer, levou sempre as suas missões a bom termo.


Por todas as qualidades apontadas, em especial a coragem, calma reflectida, e sangue-frio debaixo de fogo inimigo, a decisão e valentia sempre reveladas, é o Capitão Ribeiro de Oliveira um oficial que altamente prestigia a Arma a que pertence e honra de maneira especial as gloriosas tradições do Exército português, devendo os seus importantes serviços ser considerados extraordinários, relevantes e distintos.

 

EPA-vmEm 13 de Março de 1972 cessa o comando do Batalhão de Comandos de Moçambique )BCmdsM);


Em 22 de Março de 1972, regressa à Metrópole e fica colocado na Escola Prática de Artilharia (EPA - Vendas Novas) «…MAIS AFINANDO A FAMA PORTUGUESA»;


Em 2 de Maio de 1972, agraciado com a segunda Medalha de Prata de Serviços Distintos com palma; (DG.111/2ª 11Mai1972)


De 1972 a 1973 frequenta o estágio de actualização para oficial superior;


Em 5 de Março de 1974, nomeado, por escolha, para servir na Região Militar de Angola como 2.º comandante do Centro de Instrução de Comandos (CIC);


Em 3 de Maio de 1974, "denunciado" na Escola Prética de Artilharia (EPA) pelo comité do MFA ali instalado, como «antigo Comandante de Grupo, elemento pró-General Kaúlza de Arriaga, revelou-se contrário ao Movimento pelo qual manifestou no entanto certo interesse em Dezembro último; por julgar ligado ao referido sr. General»; (vd http://www.25abril.org/ );


Em 29 de Outubro de 1974, promovido a major, com antiguidade efectiva desde 1 de Agosto de 1969;


Em 27 de Novembro de 1974 considerado como regressado definitivamente à Metrópole e no mesmo dia emitido despacho, que o declara como estando no Funchal «a prestar serviço em diligência» no Quartel-General do Comando Territorial Independente da Madeira (CTIM - Funchal) «PELA HONRA E PELA PÁTRIA» ;

CTIMadeiraEm 12 de Março de 1975, o Quartel-General do Comando Territorial Independente da Madeira (CTIM - Funchal) «PELA HONRA E PELA PÁTRIA» confirma-o "supranumerário" naquele Comando Territoral Independente;


Em Novembro de 1975 co-fundador da Associação de Comandos;


De 1979 a 1980 Coronel comandante do “Regimento de Artilharia da Serra do Pilar” (Regimento de Artilharia Pesada 2 - RAP2 - Gaia);


RCmdsDe 1 de Setembro de 1981 a 29 de Junho de 1983 comandante do Regimento de Comandos (RCmds - Amadora);


RMSulEm Março de 1994, General comandante da Região Militar do Sul (RMS - Évora);


De 1995 a 1996, Ajudante-General do Quartel-Mestre-General do Exército (QMG-Exército);


Em 1996, Inspector-Geral do Exército;


De 1997 a 1999, presidente do Conselho Superior de Disciplina do Exército;


De 2016 a 2019, vice-presidente do conselho superior da Associação de Comandos.

 

Na manhã do dia 16 de Junho de 2024, o Tenente-General 'Comando' Júlio Faria Ribeiro de Oliveira, na celebração da Santa Missa Dominical ocorrida na Capela de Nossa Senhora da Saúde (1505), sita em Lisboa, no Martim Moniz:

 

 TGen-cmd-J-lio-Faria-Ribeiro-de-Oliveira-16-Jun2024

 

 

© UTW online desde 30Mar2006

Traffic Rank

Portal do UTW: Criado e mantido por um grupo de Antigos Combatentes da Guerra do Ultramar

Voltar ao Topo