Trabalhos,
textos sobre operações militares ou livros

Luís Romão
Luís Chaves Romão, nascido no dia 20 de
Fevereiro de 1949, na povoação de Zebreira, concelho de
Idanha-a-Nova (Beira Baixa).
Mobilizado
pelo Regimento de Infantaria 2 (RI2 - Abrantes) para
servir Portugal na Província Ultramarina de Angola, em
Cabinda, como Soldado de Transmissões de Infantaria
integrado no Pelotão de Morteiros 3094 «...E JUNTOS,
VOLTAREMOS» (nota), no período de Janeiro de 1972 a Fevereiro
de 1974.
O livro:
"POR TERRAS DO
MAIOMBE"
título:
"POR TERRAS DO MAIOMBE"
autor: Luís Romão
edição ou reimpressão: 01-2018
editor: Chiado Books
dimensões: 139 x 219 x 23 mm
encadernação: Capa mole
páginas: 308
preço Venda Público: 16,00 €
aquisição através de:
Sarah Hamid
comercial@breakmediapublishing.com
ou
lucharom@sapo.pt
depósito Legal: nº 430493/17
ISBN: 978-989-52-1363-4
Sinopse:
Trata-se de um livro de “memórias e testemunhos” no qual
se reverão, de uma ou outra forma, todos os militares
mobilizados para as diversas frentes da guerra colonial.
-
A incorporação; a mobilização; o embarque e viagens, que
até certa altura foram comuns, assim como as peripécias
do dia a dia nos quartéis, aquartelamentos e
destacamentos que não seriam com certeza muito
diferentes nos diversos palcos de guerra.
Quanto ás atividades operacionais terão
sido, porventura, diferentes, por razões óbvias,
consoante a ex-colónia em que ocorreram.
Não é, portanto, um livro sobre a guerra
colonial propriamente dita, (outros mais habilitados o
farão) nem sequer sobre qualquer batalhão ou companhia
em especial. Simplesmente o seu conteúdo se baseia em
situações ocorridas num determinado tempo (1972-1974) e
num espaço físico, no caso o enclave de Cabinda.
Ao longo da comissão, de cerca de dois
anos, fui, no dia a dia, anotando o que me pareceu de
maior relevância e, alguns anos (poucos) após o regresso
entendi que havia matéria que não deveria ficar no baú
do esquecimento.
Daí resultou este livro, que deixo para
os vindouros, perpetuando no tempo as façanhas de uma
geração - a última da era colonial - que cumpriu com
brio o seu dever para com a sua pátria.
Luís Romão
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(Nota)
O
Pelotão de Morteiros 3094 (PelMort3094) (tal como os
congéneres 3093, 3095 e 3096), saiu em 7 de Janeiro de
1972 do cais fluvial da Rocha do Conde d'Óbidos, no NTT
"Vera Cruz" – que naquela data iniciou a sua derradeira
viagem de "ida" ao Ultramar como "navio de transporte de
tropas" –, juntamente com o
Batalhão de Caçadores 3869 (BCac3869) e respectivas
subunidades orgânicas Companhia de Comando e Serviços
(CCS), Companhia de Caçadores 3480 (CCac3480), Companhia
de Caçadores 3481 (CCac3481) e Companhia de Caçadores
3482 (CCac3482), e com as
Companhias de Transportes 3526, 3527 e
3528 (CTpts3526, CTpts3527 e CTpts3528),
tendo aquele contingente de reforço à
guarnição normal da RMA (Região Militar de Angola),
desembarcado em Luanda no dia 16 de Janeiro de 1972.
O citado Pelotão de Morteiros 3094 (PelMort3094),
regressou em Fevereiro de 1974 à Metrópole, pelo que a
sua missão ultramarina, se cumpriu entre Janeiro de 1972
(rendição do Pelotão de Morteiros 2251 (PelMort2251)), e
Fevereiro de 1974 (rendido pelo Pelotão de Morteiros
5078/73 (PelMort5078/73)).
Esteve adstrito, sucessivamente, aos batalhões
Batalhão de Caçadores 2904 (BCac2904),
Batalhão de Cavalaria 3871 (BCav3871),
Batalhão de Caçadores 11 da Região
Militar de Angola (BCac11/RMA) e
Batalhão de Caçadores 4910/72
(BCac4910/72).