Trabalhos,
textos sobre operações militares ou livros

Manuel Costa Lobo
Manuel Costa Lobo, Furriel Mil.º
Enfermeiro, nascido no dia 4 de Junho de 1947.
Serviu
Portugal na Província Ultramarina da Guiné integrado na
Companhia de Caçadores 2780 «LUTA PELA PAZ» do Batalhão
de Caçadores 2927 «NON NOBIS» - «FIRMES VENCEREMOS», no
período de 29 de Setembro de 1970 a 23 de Setembro de
1972.
O livro:
"Biambe e os
Biambenses: história de um sítio em tempo de guerra
(1966-1974)"

título: "Biambe e os Biambenses: história
de um sítio em tempo de guerra (1966-1974)"
autor: Manuel Costa Lobo
editor: 5Livros.pt
páginas: 331 páginas (ilustrado)
dimensões: 24cm x 16cm
nº do registo legal: 462808/19
nº do ISBN: 978-989-8977-86-1
Nota: Foi feita uma
apresentação na Faculdade de Letras da Universidade do
Porto e está programada uma outra no Núcleo do Porto da
Liga dos Combatentes, no próximo dia 19 de Março [2020].
(https://www.facebook.com/manuel.costalobo)
Sinopse:
A Guiné, considerada unanimemente como a mais difícil,
perigosa e brutal das três frentes de combate, é o tema
deste livro.
O Autor aborda-o de um modo inusitado, pois não se
limita a fornecer um testemunho, pessoal e íntimo, dos
vinte e um meses de permanência da sua companhia de
caçadores em Biambe e respetivos destacamentos: expõe
também com detalhe o início do assentamento, a evolução
deste e a desativação do posto fortificado construído no
mato ao longo dos anos pelas nossas tropas.
Podemos dizer que o período temporal de oito anos –
66/74 - em que ali se desenrolaram os acontecimentos
narrados, alguns bem dramáticos e chocantes de tão
frequentes, são a representação neste microcosmo da
situação geral que se viveu em todo o disputado
território guineense.
Não é mais um livro confessional sobre aquela guerra,
mas em concreto o epítome brilhantemente conseguido
sobre ela.
Naturalmente que a formação académica em História do
Manuel Costa Lobo não é alheia à profunda e séria
investigação feita. Foi esse trabalho metódico que
permitiu a boa organização e fundamentação dos textos,
apresentados quase como o guião de um filme, o que
incentiva a rapidamente nos embrenharmos nos sucessivos
relatos
.
O leitor que, por fortuna, não participou em nenhum dos
três teatros de operações onde o exército português
lutou, pode aqui apreender o ambiente emanado do terreno
inóspito onde se travavam as batalhas, alcançar a
ansiedade indescritível e o medo sombrio nas emboscadas,
vislumbrar os atos audazes que se materializam em
louvores e condecorações, pressentir os comportamentos
reprováveis, imaginar os sons infernais das explosões
nos bombardeamentos e intuir o sofrimento físico e
psíquico dos combatentes, dos dois lados, com o seu
cortejo de mortos e estropiados, a que também não
escapou a martirizada população das tabancas adjacentes.
Aos que lá estivemos no serviço militar obrigatório,
como o Autor, a leitura far-nos-á ultrapassar a visão
redutora das nossas vivências singulares, perceber com
clareza as relações provenientes do convívio entre todos
nos mais díspares cenários e a razão do fortalecimento
dos laços de companheirismo e de amizade que perduram.
Um livro a não perder!
José António Neves

Índice:
|
Prefácio |
15 |
|
|
Siglas e abreviaturas |
19 |
|
|
Introdução |
23 |
|
|
1. Contextos |
27 |
|
|
2013 |
27 |
|
|
2014 |
29 |
|
|
Biambe ou Biambi? |
32 |
|
|
O
início da guerra e a importância da
estratégia do Biambe |
35 |
|
|
Lista das unidades militares que
estacionaram no Biambe entre 1966 e
1974 |
42 |
|
|
2. Companhia de Cavalaria 1485 |
43 |
|
|
O
Arranque |
44 |
|
|
Deserção |
56 |
|
|
População e reabastecimento |
62 |
|
|
Seis meses de Biambve |
67 |
|
|
Fim do ano de 1966 - Balanços |
70 |
|
|
1967 |
71 |
|
|
Alguns dados estatísticos da
actividade de CCAV |
82 |
|
|
Conclusão |
83 |
|
|
Lista dos militares que integraram a
Companhia |
87 |
|
|
3. Companhia de Artilharia 1688 |
97 |
|
|
1967 - Instalação, pista e estrada
Biambe - Encheia |
99 |
|
|
1968 |
111 |
|
|
Governador e comando militar |
114 |
|
|
De regresso ao mato |
116 |
|
|
1969 |
119 |
|
|
Zé do Biambe |
120 |
|
|
Relação nominal do efectivo da
Companhia e suas funções |
123 |
|
|
4. Companhia de Caçadores 2464 |
133 |
|
|
O
caso de José Maria Claro |
143 |
|
|
Dia 7 de Julho - Grande ataque do
Biambi |
147 |
|
|
Conclusão |
148 |
|
|
Lista dos militares que integraram a
Companhia |
151 |
|
|
5. Companhia de Caçadores 2531 |
157 |
|
|
O
ataque do dia 7 |
162 |
|
|
Reconstrução do quartel |
169 |
|
|
Reordenamento |
172 |
|
|
1970 |
177 |
|
|
Abril |
182 |
|
|
Os últimos meses |
185 |
|
|
Finalmente, Novembro |
194 |
|
|
Conclusão |
194 |
|
|
Lista dos militares que integraram a
Companhia |
196 |
|
|
6. Companhia de Caçadores 2780 |
205 |
|
|
O
embarque |
205 |
|
|
A
viagem |
208 |
|
|
A
chegada a Bissau |
211 |
|
|
Do Cumeré ao Biambe |
214 |
|
|
Dia 20 - Dois grandes acontecimentos |
225 |
|
|
O
início de uma longa caminhada de 21
meses |
229 |
|
|
1971 |
231 |
|
|
Abril outra vez |
237 |
|
|
Finalmente Agosto |
250 |
|
|
1972 |
256 |
|
|
Serviço local de saúde |
261 |
|
|
A
rendição |
268 |
|
|
Prisioneiros |
269 |
|
|
Apreciação |
273 |
|
|
Louvor |
275 |
|
|
Conclusão |
276 |
|
|
Lista dos militares que integraram a
Companhia |
276 |
|
|
7. 3.ª Companhia do Batalhão de
Caçadores 4610/72 |
283 |
|
|
Actividade operacional |
284 |
|
|
1973 |
286 |
|
|
Mísseis |
292 |
|
|
Flagelação desastrada |
294 |
|
|
2.º semestre calmo |
295 |
|
|
1974 |
299 |
|
|
Novamente Abril, para o mal e para o
bem |
300 |
|
|
Rendição |
302 |
|
|
Conclusão |
303 |
|
|
Lista dos militares que integraram a
Companhia |
304 |
|
|
8. 3.ª Companhia do Batalhão de
Cavalaria n.º 8320/73 |
311 |
|
|
Missão Final |
312 |
|
|
Lista dos militares que integraram a
Companhia |
315 |
|
|
Conclusão |
323 |
|
|
Agradecimentos |
325 |
|
|
Fontes |
327 |
|
|
Bibliografia |
329 |
|