

Manuel Pedro Dias
ex-Furriel Miliciano
Companhia de Caçadores 1559
Batalhão de Caçadores
1891
Moçambique 1966/1968
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Trabalhos e Livros
Aquartelamentos de
Moçambique - Distrito de Tete -
1964/1974
É um trabalho com 210
páginas e cerca de 300 fotos
PALAVRAS
PRÉVIAS
Este livro
surge na continuação dos anteriores já por nós editados
e referentes aos aquartelamentos de Moçambique,
“Aquartelamentos do Niassa” e “Aquartelamentos de Cabo
Delgado”.
Estamos certos
que, com a saída deste livro, demos mais um contributo
para que, no futuro, não seja esquecido este período da
História de Portugal o qual, apesar de curto, foi tão
marcante para a grande maioria dos jovens de então que,
no viço da sua juventude, lutaram em terras distantes de
África, nos locais mais inóspitos, sofrendo privações de
toda a ordem: Alojamento, alimentação, saúde, combates,
etc. Muitos deles deixaram lá a própria vida. É a esses
que dedicamos este trabalho.
São essas
dificuldades vividas nas cerca de sete dezenas de
aquartelamentos, espalhados por todo o Distrito de Tete,
que tentámos transmitir ao longo das 210 páginas que
compõem esta obra.
Fomos parcos
nas palavras, mas abundantes nas fotografias,
“protagonistas” deste livro, dado que, embora haja
situações por mais que tentemos adjectivá-las, não
encontramos as palavras, já o mesmo não sucede com a
imagem, pois ela transmite, sem rodeios, o seu própria
significado.
Contudo,
conseguir aquelas fotos só foi possível graças à
colaboração de dezenas de antigos militares que
combateram no Distrito de Tete, os quais, sem qualquer
excepção, nos trataram com uma total disponibilidade e
enorme simpatia. Foram centenas de telefonemas que
efectuámos.
Relativamente
aos textos inseridos em cada aquartelamento, tentámos,
sempre que possível, obtê-los através das Histórias das
Unidades que se encontram no Arquivo-Histórico-Militar.
Todavia, nem todas tinham a informação que pretendíamos,
pelo que tivemos que recorrer “à memória” de antigos
militares que estacionaram nos respectivos
aquartelamentos. De início, para colher elementos mais
esclarecedores, decidimos falar sempre com dois ou três
combatentes, embora de Unidades diferentes, mas que
tivessem estacionado no mesmo local. Rapidamente
desistimos da ideia, uma vez que esses relatos nunca
eram coincidentes. É compreensível face ao tempo
decorrido.
Queremos
chamar, ainda, a atenção dos nossos leitores para o
facto de, em certas localidades, não encontrarem
fotos especificamente condizentes com o aquartelamento
ali existente, mas sim outras de carácter geral, embora
sempre obtidas no Distrito de Tete. Tal motivo, ficou a
dever-se ao facto de, por um lado, alguns daqueles
locais terem sido somente “habitados” por Unidades da
guarnição normal da Província, por outro, termos a
promessa do envio das referidas imagens, o que, apesar
das nossas insistências nunca veio a acontecer. Apesar
disso, não retiramos o que anteriormente dissemos,
simpatia não faltou.
Alguma
experiência adquirida em trabalhos anteriores diz-nos
que, quando o livro começar a circular de mão em mão,
muitos camaradas, simpaticamente, nos vão dizer: «Ah! Se
me tivesses dito, fornecer-te-ia tão boas fotos do
Aquartelamento (Y)». Nós, reconhecidos, retorquiremos:
«Se eu andasse sempre à procura da melhor imagem seria
eterna a pesquisa e o trabalho ficaria para sempre na
gaveta.»
O Autor