

Manuel Pedro Dias
ex-Furriel Miliciano
Companhia de Caçadores 1559
Batalhão de Caçadores
1891
Moçambique 1966/1968
Contactos:
Telemóvel:
914 631 055
E-mail:
mpdias@netcabo.pt
Trabalhos e Livros
Canções do Niassa
Uma grande maioria de
versos / canção deste livro são parte integrante do
chamado "Cancioneiro
do Niassa", clique
aqui
Nota
de Abertura
O BATALHÃO,
já afirmado em termos de regularidade
junto dos seus
leitores, vai de quando em quando
intercalando com a saída dos números normais,
uma ou outra Edição Especial desde que a ocasião o
justifique e a tesouraria o permita.
Assim e reunidas as condições atrás
descritas, aqui nos encontramos, de novo, a dar corpo a
mais um projecto que nasceu quando há muito tempo, mesmo
muito, nos chegou as mãos um pedaço de papel já
amarelecido e duplamente
vincado pelo decorrer do tempo. Era o
HINO DO LUNHO.
Com algumas pesquisas e muitos contactos
conseguimos reunir um significativo número de versos /
canção, a grande maioria deles são parte integrante do
chamado Cancioneiro do Niassa, que
achamos serem já suficientes para que se
justificasse a saída deste Numero
Especial a que chamamos CANÇÕES DO
NIASSA
porque, na verdade, julgamos que todos estes versos
foram cantados pelos "grandes fadistas" das longas
noites do Niassa.
Entretanto, desdobramo-nos em mais
contactos na tentativa de localizar
alguns dos intervenientes das canções
reproduzidas. Conseguimo-lo, com êxito, dado que nos
foram fornecidos elementos que em muito valorizaram esta
iniciativa.
Na estrutura deste trabalho não houve a
preocupação de tentar dar uma
ordem lógica e sequencial aos versos
apresentados, dado que a própria lógica se
encontra encerrada em cada pagina que se
desfolheia.
Correndo o risco de repetirmo-nos com o
que já foi afirmado noutro lugar,
desejamos deixar claro que ao
apresentarmos este trabalho o fizemos com o
intuito, e tão só, de deixar gravado na
escrita, para que se perpetue em termos
históricos, esta faceta de contar em
verso os tempos vividos durante a Guerra do
Ultramar, e não com o objectivo de ferir
sensibilidades ou atingir valores
morais, porque se assim pensássemos seria
despropositado e extemporâneo dado
o tempo já decorrido, cerca de três
décadas.
Finalmente, queremos deixar uma palavra
de agradecimento a todos aqueles
que duma forma ou de outra, colaboraram connosco,
fornecendo valiosas
informações e também facilitando imagens
que muito contribuíram para a conclusão deste Numero
Especial.
Realçamos, sem qualquer intuito de
destaque, os Srs., Dr. Ladeiro Pinto,
Ivo Fráguas, Dr. João Peneque, Comandante
Conceição e Silva, João Maria
Pinto, Dr. Fernando Oliveira, Dr. Lage
Cardoso, Cândido Vales, António Pires, Carlos Macedo e
Dálio Calado.
Manuel Pedro Dias


