

Manuel Pedro Dias
ex-Furriel Miliciano
Companhia de Caçadores 1559
Batalhão de Caçadores
1891
Moçambique 1966/1968
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Trabalhos e Livros
A
História da Companhia de Artilharia 1802
(não está à venda)
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PALAVRAS
PRÉVIAS
Por Manuel
Pedro Dias
Antes de tecer
umas breves considerações sobre o porquê deste trabalho
convém esclarecer que não pertenci aos quadros da
Companhia de Artilharia 1802, nem tão-pouco prestei
serviço militar na Guiné, país que não conheço, mas sim
em Moçambique.
Assim sendo, é
legítimo que se interroguem o que me terá movido a
escrever sobre esta Unidade.
A convivência
que, ao longo dos últimos anos, fui mantendo com o Sr.
Manuel Balhau (proprietário da Gráfica 2000) permitiu
que os diálogos travados não se limitassem apenas a
questões comerciais. Uma vez que ambos fomos combatentes
na Guerra do Ultramar, eram inevitáveis as conversas
sobre as experiências vividas durante a nossa comissão
de serviço. Aquele amigo, ao falar da sua CArt.1802
fazia-o com tal entusiasmo que me foi contagiando ao
ponto de sentir curiosidade em ler a História da sua
Companhia pelo que, para esse efeito, me desloquei ao
Arquivo Histórico Militar na esperança de ali encontrar
o que pretendia.
Não foi em vão
a minha ida àquele Arquivo pois, apesar estar incompleta
a História da Unidade, encontrei no processo “Caixa n.º
124 – 2.ª Div/4.ª Sec., do AHM” o “Resumo de Facto e
Feitos da CArt.1802”.
Na posse
daqueles elementos e após uma leitura atenta e cuidada,
ocorreu-me a ideia de compilar, numa pequena brochura,
os factos mais significativos da Companhia para oferecer
ao amigo Manuel Balhau.
Ao expor-lhe as
minhas intenções redobrou de entusiasmo, afirmando que
iria imprimir na sua Gráfica tantos quantos exemplares
fossem necessários para distribuir pelos seus antigos
camaradas de armas.
Perante este
seu desejo, não me limitei a escrever, embora
sucintamente, a História da 1802, procurando ilustrá-la
com algumas fotos de carácter geral relacionadas com a
Companhia. Sabia que não iria ser tarefa fácil
consegui-las. Por outras palavras, a dificuldade seria
chegar ao contacto dos seus “proprietários”. A
experiência dizia-me que essas imagens iriam aparecer,
em abundância, após a circulação do trabalho.
Todavia, com o
recurso ao Fernando Simão e a um magnífico “site” sobre
a Guerra do Ultramar na Guiné, consegui ainda “salpicar”
as páginas seguintes com algumas imagens de pessoas e
lugares ligados à Unidade.
Alertamos os
leitores que todos os factos aqui descritos não se
basearam em relatos verbais de “A” ou “B”, mas sim, como
disse, extraídos da versão oficial do Exército
Português.
Posto isto,
resta-me apenas saudar todos os ex-militares da CArt.
1802 e dizer-lhes que foi com imenso prazer que me
propus trazer à estampa, para que se perpetue, a
história da sua Companhia, aquela que ostentava a divisa
HONRA e GLÓRIA que todos, certamente, respeitaram.
Um Abraço
Locais por onde andou a C.Art. 1802:
1 –
Teixeira Pinto, 2 – Binar, 3 – Pelundo, 4 – Farim, 5 -
S. João, 6 – Nova Sintra , 7 – Jabadá.
Nota. Os locais assinalados são os que constam na
Resenha Histórico-Militar das Campanhas de África
(1961-1974), ou sejam aqueles que serviram de Sede à
Companhia. Todavia, esta unidade teve ainda Pelotões
destacados em Enxudé e Ilha de Jete.
Não
são ainda estranhos à Companhia os nomes das seguintes
localidades e lugares: Bissau, Ponta do Inglês,
Península da Gã-Maior, Gansene, Lala de Baixo, Tite,
Santa Luzia, Bachile, Binhante e Bula.
Ficha Técnica
Título –
Companhia de Artilharia 1802
Coordenação e Composição
– Manuel Pedro Dias
Impressão
– Gráfica 2000
Tiragem
– 200 exemplares