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Trabalhos, textos sobre a Guerra do Ultramar ou livros

 

 

Manuel Pedro Dias 

ex-Furriel Miliciano

 

Companhia de Caçadores 1559

 

Batalhão de Caçadores 1891

 

Moçambique 1966/1968

 

Contactos: Telemóvel: 914 631 055  E-mail: mpdias@netcabo.pt

 

Trabalhos e Livros

 

"38 anos depois MOÇAMBIQUE reencontrado por um combatente"

 

Informação de um colaborador do portal UTW

 

Excerto das páginas 934 e 935, Análise Social, Vol. XL (4.º), 2005 (n.º 177), pp. 925-945 - in: http://analisesocial.ics.ul.pt/?no=101000100011 - Ficheiro em formato "pdf" - clique aqui para visualização do teor completo.

Do livro "Sobreviver num mar de tinta", de René Pélissier

 [...] Ora, assistimos, desde há uns anos para cá, a uma espécie de turismo sentimental relativamente à Guiné e a Moçambique. Nada em relação a Angola? Antigos combatentes viajam, em grupo, na direcção da sua juventude, dos seus medos, dos seus sofrimentos, das guarnições abandonadas há mais de trinta anos. E este fenómeno dá origem a alguns livros. Dois bons exemplos? [...] 

A mesma apreciação elogiosa para 38 anos depois. Moçambique21, de Manuel Pedro Dias. O autor participou na guerra e é um desses antigos combatentes que não cortaram com o seu passado. Em Outubro de 2004 esteve no grupo que viajou em autocarro mais para sul (por isso, entre guarnições menos flageladas). Gilé, Alto Molocué, Gurué, Cuamba, Mandimba, Catur, Lichinga, Maniamba, Metangula, Meponda, etc. Para os netos destes viajantes, todos estes nomes poderiam situar-se na Lua, que eles não notariam a diferença. O livro interessa sobretudo pela abundância de fotografias.

O autor, de ruína em ruína, de cemitério em cantina, mais ou menos activa, insiste no contraste entre aquilo que os seus camaradas conheceram e a vida buliçosa e, frequentemente, indiferente da população africana. Dentro de alguns anos, estas casernas de paredes em derrocada não interessam sequer aos arqueólogos. «Colonização» feita por soldados, contra a sua vontade, envolvidos num combate sem futuro, ela não terá sequer obtido as vitórias precárias de Roçadas (1907) ou de Pereira de Eça (1915) no Sul de Angola. A história colonial, mesmo a portuguesa, é um processo provisório em via de aceleração. Sobretudo no final. Ainda não vimos tudo. [...]

 

Índice:

Prefácio

Aos Leitores

Cais de Embarque

CAPÍTULO I - De Maputo a Nampula

Maputo - Quelimane - Nampula

CAPÍTULO II - Ao Encontro da Zambézia

Gilé - Alto Molocué - Gurué - Molumbo

CAPÍTULO III - Na Rota do Niassa

Cuamba (Nova Freixo) - Mandimba - Massangulo - Catur - Lione - Maniamba - Metangula - Nova Coimbra - Cantina Dias - Meponda - Lichinga (Vila Cabral)

CAPÍTULO IV - Corredor de Nacala

Mutuali - Malema - Ribaué - Namialo - Nacala

CAPÍTULO V - Ilha de Moçambique (outra ilha)

CAPÍTULO  VI - Ao Acaso

 

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