Pontes Oliveira

Álvaro José Pontes Oliveira é natural da vila do Gerês. No serviço militar obrigatório, fez a recruta e tirou a especialidade nos Quartéis: CICA 2 e RAP 3, na Figueira da Foz, e RI 15, em Tomar. Na guerra colonial cumpriu uma comissão em Angola. Terminada a tropa, foi funcionário administrativo no Parque Nacional da Peneda-Gerês durante 15 anos. Concluiu os estudos secundários (12º ano) como trabalhador estudante em Braga. Exerceu as funções de inspector do Trabalho da Inspecção Geral do Trabalho até se aposentar, em 2007. Actualmente vive na vila do Gerês

Fonte: "Book House"

O livro:

"Memórias de um combatente: Angola - A Guerra Colonial"

autor: Pontes Oliveira

título: Memórias de um combatente : Angola - a guerra colonial / Pontes Oliveira

publicação: Gerês : CALIDUM - Clube de Autores Minhoto/Galaicos, 2011

Descrição física: 315 p. ; 23 cm

ISBN: 978-972-99556-4-8

n.º do depósito legal:

CDU: PT 325086/11 

Cota: 0-8-337  BMC  611044

‘Guerra Colonial — Memórias de um Combatente’, editado pelo CALIDUM - Clube de Autores Minhoto/Galaicos, foi o livro que ontem esteve em destaque no Pingo Doce Braga Parque. O autor, Álvaro José Pontes Oliveira, marcou presença neste espaço cultural para uma sessão de autógrafos.

Autor de artigos de opinião publicados em jornais regionais, entre eles o ‘Correio do Minho’, e também em nacionais, Pontes Oliveira aproveitou o facto de se ter aposentado há três anos para fazer aquilo que mais gosta: ler e escrever.
O autor deixou passar quarenta anos antes de se aventurar a passar para o papel as memórias que tem da guerra colonial.

“Estive dois anos no Ultramar, sempre em Angola. Estive sempre no mato, na zona de guerra”, recorda o autor que em ‘Guerra Colonial - Memórias de um Combatente’ partilha com o leitor episódios das suas vivências em território tido na altura  como inimigo.

O livro abre com a sua chegada a Angola e a primeira semana que lá passou. Foi a semana em que o seu contingente rendeu os colegas que lá estavam e esses foram dias que o marcaram para sempre.
“Este livro não tem pretensões de escrever a história, é apenas um relato pessoal, são as minhas memórias”, explica Pontes Oliveira, embora considere que este livro poderá ser importante para que as gerações vindouras fiquem a conhecer um pouco daquele que foi um dos períodos da nossa história.

O autor tem já outro livro na forja, mas prefere não avançar muito para já. Desvenda apenas que gosta de leituras polémicas e que a próxima publicação vai traduzir isso e “mete religião”.
Este foi mais um dos muitos autores que estão a promover as suas obras no espaço do Pingo Doce Braga Parque. Com o Natal a aproximar-se, um livro é sempre uma boa sugestão para presentear aqueles de quem se gosta.