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Santos Oliveira

 

Santos Oliveira, Sargento Mil.º de Armas Pesadas e de Operações Especiais, nasceu a 29 de Junho de 1942.


Na Escola Prática de Infantaria (EPI - Mafra) e Centro Militar de Educação Física e Desportos (CMEFD - Mafra) fez o Curso de Sargentos Milicianos (CSM) e Tirocínios Ranger, que foram completados no Regimento de Infantaria 9 / Centro de Instrução de Operações Especiais (RI9/CIOE - Lamego) e Batalhão de Caçadores de Pára-Quedistas (BCP - Tancos).


Serviu a Pátria na Metrópole e depois na Província Ultramarina da Guiné para onde foi deslocado, em Rendição Individual.


Indigitado pelo CEM (Chefe do Estado-Maior) e pelo Governador do Território, comandou uma Secção (muito) reduzida de Morteiros Médios, na Ilha do Como, Cufar e Tite, tendo desempenhado plenamente todas as Missões para que foi incumbido.


Após o termo da Comissão do Pelotão de Morteiros 912, acumulou Funções, além das Armas Pesadas, com o Gabinete de Operações do Batalhão de Caçadores 1860 (BCac1860).


“Requisitado” como Sargento Ranger de Prontidão de Sua Excelência o Brigadeiro Arnaldo Schulz, aí permaneceu até final da sua Comissão de Serviço na Província.


Semelhantemente com o tempo de Curso do CSM (Curso de Sargentos Milicianos) havia sido convidado, em cada turno, a frequentar o COM (Curso de Oficiais Milicianos), na Prontidão era, também, convidado no início de cada Período Lectivo, a frequentar a Academia Militar.


Estes “carinhos” prolongaram-se no tempo civil até perfazer 31 anos de idade.
 

O livro:

 

«A Guiné no meu tempo...da Mobilização ao Regresso»

 

 

título: "A Guiné no meu tempo...da mobilização ao regresso"
autor: Santos Oliveira

editora: Chiado Editora;
edição: Lisboa, Maio 2019;
páginas: 160 pág.s com ilustrações;
dimensões: 22 x 14 cm;
PVP: 14€;
ISBN: 978-989-52-5844-4
depósito legal nº 455216/19
aquisição: Chiado Editora, FNAC e Bertrand
Livro Autografado, só através do Autor

 

Sinopse:

É o relato singelo que historia o percurso e desempenho Operacional duma reduzida Secção de Morteiros, em Missão superiormente delineada no teatro de Guerra da Ilha do Como, de Cufar e de Tite.

 

Excerto:

«...Pelas 19:25 de 16 de Novembro de 1964, estampados no escuro do céu, avistei, de forma difusa, dois charutos que aparentavam cigarros acesos, atirados ao ar desde o fundo do aquartelamento.


Como que acordei.


- Fogo! Rápido! Foi a Ordem.


Os objectivos estavam todos planeados para obstar a continuação do fogo de morteiro IN. E assim foi. Mas o caso era muito mais sério. Haviam deslocado para a orla da mata muitas metralhadoras pesadas [incluindo quádruplas destinadas a tiro antiaéreo], que nos fizeram lembrar que o pior estava para vir.


A densidade de fogo era tamanha, que a iluminação e as antenas do posto de transmissões foram destruídas.


Conseguiram introduzir metralhadoras pesadas dentro do perímetro interior do arame farpado [30 e 60 metros, onde havia barreiras].


Os nossos Morteiros estavam a esquentar.


Chuva miudinha molha-tolos e as calças completamente secas.


Demos o nosso melhor fazendo tiro, a olho [e ouvido], para os locais em que as pesadas “cantavam” e chegámos ao incrível e perigoso, fazendo fogo para as “pesadas” que já estavam dentro do nosso perímetro de segurança.


Tinha os morteiros sobreaquecidos, alaranjados… E o esperado aconteceu: uma granada não percutiu.


Despi o blusão do camuflado para retirar a Arma do espaldão e logo fui substituído pelo Cabo e dois Soldados, que me pediam para continuar com os outros dois morteiros.

 

A munição foi retirada com sucesso; no entanto, por precaução, mandei colocar a arma fora de serviço. Quando arrefecesse, logo se veria.


Durante os 72 dias da Operação Tridente, a maior operação das Campanhas de África, foram disparadas um total de 550 granadas.


Nas 2h20m deste ataque, ao Cachil, foram disparadas 216 granadas.
..»

 


 

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