
Título:
CECÍLIA SUPICO PINTO
Subtítulo:O
Rosto do Movimento Nacional Feminino
Autora:
SÍLVIA ESPÍRITO SANTO
Editora:
A Esfera dos Livros
Rua Garrett, 19 – 2º A
1200-203 Lisboa
Colecção:
História do séc. XX
P.V.P: 23 €
Preço S / IVA: 21,90 €
Cod.Interno: 06011
ISBN: 978-989-626-090-3
Páginas: +/- 228
Formato: 16 X 23,5
Encadernação: Cartonado
Data de Distribuição: Janeiro de 2008
SINOPSE
«Dei
tudo o que tinha. O Movimento foi a minha vida! (…) Os
militares e o trabalho no Movimento foram, de certo
modo, os filhos a que me dediquei.» Em 1961,
Cecília Supico Pinto fundou o Movimento Nacional
Feminino. Uma organização independente do Estado que
congregava as mulheres portuguesas no auxílio moral e
material aos soldados que lutavam nas antigas colónias
portuguesas. Durante treze anos, Cecília Supico
Pinto multiplicou-se em viagens entre a metrópole e as
«províncias ultramarinas», ameaçadas pelos movimentos
independentistas. Cilinha, como era conhecida,
vestiu o camuflado, dormiu em tendas de campanha, esteve
debaixo de fogo e embrenhou-se no mato de África, mesmo
quando um acidente a obrigou a andar de muletas e com um
pé engessado. Tudo em nome de uma missão. Na bagagem
levava mantimentos, recordações e anedotas para contar
aos soldados portugueses. Cilinha foi a
primeira-dama do Estado Novo de Salazar, «um verdadeiro
príncipe», que apreciava a sua alegria, ria-se das suas
anedotas, admirava a sua frontalidade e escutava os seus
conselhos. Garante que, muitas vezes, o aconselhou a ir
a Angola. O presidente do Conselho resistiu sempre.
Elogiada por muitos, mas principalmente criticada por
outros tantos.
BIOGRAFIA
Sílvia Espírito Santo é investigadora do Centro de
Estudos das Migrações e Relações Interculturais (CEMRI),
sendo licenciada em História pela Universidade de
Coimbra e mestre em Estudos sobre as Mulheres pela
Universidade Aberta de Lisboa.
A autora já publicou uma série de
trabalhos, entre os quais: «Por Deus e pela Pátria», in
A Guerra do Ultramar: Realidade e Ficção (Notícias
Editorial, 2002); Adeus até ao teu Regresso, O
Movimento Nacional Feminino na Guerra Colonial,
1961-1974, (Livros Horizonte, 2003); «E a guerra
ainda aqui tão perto – os ex-combatentes da guerra
colonial» (Região de Leiria - R L, 2003).; «As
Primeiras-Damas do Estado Novo», in As Primeiras-Damas
da República, (Museu da Presidência da República,
2006).
ARGUMENTOS DE VENDA
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Testemunho único e fundamental de uma protagonista do sec. XX, que depois do 25 de Abril optou pelo anonimato.
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Fotografias inéditas.
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Não dá entrevistas, nunca aparece, nunca
quis partilhar a sua história.
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Dirigente do MNF, casada com um homem forte do regime, foi amiga e confidente de
Salazar e visitou o cenário da guerra colonial,
assistindo os soldados portugueses.
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Da mesma colecção: Os meus 35
anos com
Salazar.