[...] Dias antes, numa operação militar, toda uma base inimiga tinha sido destruída. Só ficou um miúdo de cerca de 5 anos que fugiu para o mato. Não foi fácil apanhá-lo. Como não podia ficar ali órfão, sozinho, sem comida, à mercê de feras… acompanhou as nossas forças de regresso ao quartel. Não falava português. Um camarada, considerando a velocidade com que ele fugiu pelo mato, chamou-lhe o Cava-Cava. E ficou este o seu nome. Sem família, decidimos ficar com ele, dividindo-se a função de pai por uns quantos. [...]