
TRABALHOS, TEXTOS
SOBRE OPERAÇÕES MILITARES ou LIVROS
Imagem da capa e restantes
elementos cedidos por Ilídio
Costa
Felícia Cabrita
Jornalista
do semanário SOL, trabalhou em vários órgãos de
comunicação social, como o jornal Expresso, a
revista Grande Reportagem ou a estação de
televisão SIC. Pela sua mão foram denunciados
grandes casos nacionais, como o escândalo do Ballet Rose
ou o caso Casa Pia. A jornalista é autora da obra
Amores de Salazar e co-autora da
biografia
Pinto da Costa – Luzes e Sombras de um Dragão,
ambas editadas por A Esfera dos Livros.
in:
http://www.esferadoslivros.pt/autores.php?id=60
A Esfera dos Livros,
Rua Garrett, n.º 19 - 2º A, 1200-203 Lisboa
Telef: 21 340 40 60 - Fax: 21 340 40 69
"Massacres em África"
Sinopse
Em 1991, Felícia
Cabrita foi pela primeira vez a África. Aterrou em
Angola e estava longe de imaginar que grande parte
da sua carreira como jornalista iria ser dedicada a
desbravar o manto de silêncio que escondia os
massacres cometidos nas antigas colónias portuguesas
durante o Estado Novo. O seu relato inicia-se na
década de 50, com uma página negra da nossa
história: os massacres de Batepá, em São Tomé, onde
a realidade ultrapassou em muito a ficção. A
jornalista segue o rumo da história para relatar os
massacres da UPA, em 1961, sobre os colonos
portugueses; passa pela luta na Guiné; descobre os
sobreviventes do massacre de Wiriyamu, que rouba a
vida a centenas de moçambicanos. Com a saída dos
portugueses, a guerra civil continua a fazer as suas
vítimas, Sita Valles é uma delas. Eduardo, de
catorze anos, outra, morrendo em 2001, no mato, às
mãos dos guerrilheiros da UNITA que se sente cada
vez mais encurralada. Porque não há guerras santas,
a jornalista traz-nos o lado mais sombrio dos
homens. «Tentei perceber as minhas personagens
individualmente e, uma vez lançadas no mundo, neste
caso a guerra, interpretar o seu desempenho no
comportamento colectivo. A história tem ciclos,
repete-se sem novidades e o homem, seja qual for o
continente, é sempre igual nos vários palcos onde o
inferno assenta.»
in:
http://www.webboom.pt/ficha.asp?ID=168689
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A
jornalista do semanário Sol relata as páginas negras da
história do continente africano, onde aterrou pela
primeira vez em 1991 – em Angola – muito antes de
imaginar que viria mais tarde a explorar o que aconteceu
durante o Estado Novo nas antigas colónias portuguesas.
O relato começa
na década de 50, com os massacres de Batepá em São
Tomé, seguindo para os massacres da UPA sobre os
colonos, no norte de Angola, em 1961. Daí a
jornalista passa para a Guiné, onde fala com os
sobreviventes do sangrento massacre de Wiriyamu, que
saqueou a vida a tantos moçambicanos em 1972.
Na primeira
pessoa, Felícia Cabrita explica todo o caminho que
percorreu para chegar aos testemunhos pessoais que
relata, a experiência de passagens pelos países
africanos e as horas de pesquisa necessárias para a
produção deste trabalho.
Numa obra de
comentários e imagens que impressionam, Massacres em
África traz a verdadeira história da violência no
continente africano pela voz da jornalista que fez
carreira na denúncia de casos que a todos
escandalizaram.
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